BUDISMO TIBETANO/AVYDIA DE TODOS NÓS
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Autor Lucya Vervloet
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/9/2009 12:41:01 AM
A palavra soa forte. Poderíamos trocá-la confortavelmente e até com justiça, por esquecimento. O uso da palavra ïgnorância", no ocidente, possui conotações bem mais ofensivas e não engloba o que realmente significa como um todo. Avydia significa uma mente que não conhece a verdadeira natureza dos fenômenos e se agarra a eles como se fossem inerentemente existentes. Conhecer esta verdade nos liberta pelo menos em parte nesta existência e nas futuras. E quando a mente está pronta para este entendimento, então a alquimia interna pode se processar de forma consciente e prazerosa. Isso é bom, como diz minha santa mãe que ainda lúcida apesar do Mal de Parkinson e de seus 86 anos bem vividos e sofridos, encontra-se energéticamente em grande percentual já em outra dimensão. Agradeço ao Grande Cosmo a oportunidade de estar perto dela amparando-a material e espiritualmente. Agradeço aos Mestres Ascencionados a energia extra enviada de que muito necessito nesta hora de desapego, compreensão e dor.
Estava terminando um artigo sobre a política brasileira e mundial, todo o sofrimento produzido etc. quando me deparei com um artigo do Acid sobre o Dalai Lama e o Livro Tibetano dos Mortos. Daí rasguei o rascunho e resolvi continuar a leitura da Introdução ao Budismo, um trabalho de seleção e ordenação de textos de vários autores e mestres budistas que encontrei no Google quando procurava matéria sobre Tara Vermelha.
Achei que valeria muito mais a pena, inclusive resolvi, ainda tarde do que nunca, que cada vez que a tentação se fizer presente em dar atenção a toda àquela enxurrada de “raspa de tacho” de Brasília ou de qualquer outra parte do Globo, eu recitaria mantras e acalmaria meu ser. Maltratado por todos esses anos de estresse, agonias financeiras, desilusões mis, pensamentos e energias negativas gerados interna e externamente por demasiado foco emocional nas ações de seres que de tão envolvidos na matéria ou por tantas outras razões e hábitos, não demonstram a mínima consciência com a Nação. Parecem não ter a mínima noção de que seus atos repercutem na geração de mais pobreza, violência e maus exemplos. Mas, eu prometi...
Há tempos comecei a escrever sobre os Doze Elos da Originação Interdependente em artigo no STUM, mas interrompi no quarto Elo. Ainda é um estudo novo pra mim, pelo menos nesta encarnação, e muito tempo e dedicação serão necessários para que a verdade que liberta impregne todo o meu ser. No entanto, apenas na simples leitura e reflexão sobre o texto parece-me que o entendimento em algum nível se fez e de certa forma trouxe-me mais alegria, responsabilidade e amor à vida.
Lendo a carta de despedida (ainda em averiguação) da atriz Leila Lopes identifiquei-me com algumas passagens do texto, tipo cansada de pagar contas, de pensar, do sofrimento da mãe e de algumas outras tristezas e decepções. Gostaria que ela tivesse tido a chance e a força de perceber que estava presa nas armadilhas da vida mundana e que precisava apenas de uma parada, respirar outros ares, procurar seu Shangri-lá mesmo encarnada no corpo atual, mas vai saber do que uma forte depressão é capaz! Pelo que ela diz na carta nenhum lugar mais na Terra a satisfaria, que não queria envelhecer e sofrer e que somente a Deus ela queria. Foi um método rápido e aparentemente menos sofrido de sair da vida de forma “digna” que sua mente (alma?) encontrou naquele momento. Julgar? Jamais. Estamos todos sujeitos a comandos inconscientes, a influência hormonal, a sinapses descontroladas, a energias negativas que se infiltram sorrateiramente em nosso ser quando nos distraímos e não oramos e vigiamos ininterruptamente e, que fazem um grande estrago. Mas a fé numa Inteligência Suprema além da mente racional, intelectual e emocional é a força que devemos manter por maior que seja a tentação de acabar com toda a ilusão de sofrimento. Abstrair, relaxar, confiar, dançar, amar, e por que não procurar seu Paraíso terrestre? Sei que existe e enfim estou a um passo dele. Oxalá! A mente mente e prega grandes peças não necessariamente por maldade ou auto-proteção, mas por ignorância pura e simples. Por não ter desenvolvido, mas está latente em nos humanos, a capacidade de perceber seus automatismos e pequenez diante da multidiversidade de energias incondicionadas que permeiam nossa vida e nosso ser. Protegendo-nos, ajustando as arestas através de toda sorte de mudanças as quais muitas vezes resistimos por não entendermos que tudo é Amor e que a razão do viver é evolução, o restante, ilusão, apenas o girar da roda de Samsara, de morte e renascimento se perpetuando, até que... Resolvamos na maturidade do centramento, na certeza interior, nos padrões das experiências que se repetem, na inocência da criança que fomos e que ainda somos diante do Cosmo Pai/Mãe, confiar. Só!
Conforme o texto, os doze elos interdependentes revelam o processo de renascimento e morte ao qual estamos acorrentados e a toda sorte de sofrimentos associados. A causa fundamental é o primeiro elo- A ignorância – a mente que se agarra à existência inerente. Sob o jugo da ignorância cometemos ações virtuosas e não virtuosas que se denomina composição e constituem o segundo elo. Cada ação de composição imprime uma marca em nossa mente e a consciência que recebe essa marca é o terceiro elo.
Os três primeiros elos são denominados causas projetantes, pois atuam como causas que nos arremessam para um futuro próximo ou distante de renascimento descontrolado. Os próximos quatro elos são efeitos projetados e explicam como iremos nos desenvolver depois que formos projetados em um novo renascimento. O quarto elo indica que os novos agregados, nome e forma, constituem a base da imputação para essa recente identidade. Na dependência dos agregados forma-se o quinto elo, as seis fontes que são as seis faculdades (as cinco sensoriais e à faculdade mental) que dão origem ao sexto elo, o contato. Devido ao contato, geramos sensações agradáveis, desagradáveis ou neutras, que constituem o sétimo elo, as sensações.
Os três elos seguintes são denominados causas estabelecedoras, pois mostram como o potencial para um próximo renascimento se estabelece. São também chamadas de causas próximas, pois antecedem imediatamente o renascimento. Com a aproximação da morte, na dependência das sensações anteriores, surgem o oitavo e nono elos – o anseio e o agarramento - Eles ativam o potencial para o próximo renascimento, causando o desenvolvimento do décimo elo – a existência.
Os dois últimos elos são chamados efeitos estabelecidos, pois correspondem às causas estabelecedoras. Essas três causas ativam um potencial específico de renascer e dão origem ao décimo elo, o nascimento. O último elo, o envelhecimento e a morte ocorrem como resultado de termos nascido no Samsara. Os dois últimos elos englobam todos os sofrimentos entre o nascimento e a morte.
Em algum tempo e espaço, na atemporalidade e no vácuo, almejo alcançar a libertação das amarras da roda cármica, não mais quero sofrer, envelhecer e morrer. Viver em estado búdico, na paz profunda e na ajuda aos outros seres pela eternidade seguir e permanecer como deuses que somos. Algo mais poderá me seduzir, controlar, descontrolar, magoar? Haverá algo mais sedutor que não mais sentir dor?
Continua...
Na paz
Lucya
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Astrologia (básico na Regulus/SP) e autodidata. Participei de workshops de Runas, Tarot místico/terapêutico com Veet Pramad. Estudei Numerologia e quirologia. Iniciei-me na energia Reiki. Estudei 12 meses do Curso de Psicanálise/ES. Com uma visão universalista da vida dediquei-me ao aprendizado de idiomas e culturas estrangeiras. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |