CARNAVAL - O AVAL DA CARNE
Autor Cássia Marina Moreira
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 2/7/2016 7:26:55 PM
Adorei a expressão “o Aval da Carne” é da mãe de Gilberto Gil. Ele esteve numa rápida participação no “Em Pauta” um programa de televisão que foi ao ar bem na sexta-feira de carnaval.
Bem quando o carnaval estava explodindo por todo o Brasil, em todos os cantos em cada uma das cidades, em cada um dos blocos nas ruas, avenidas, salões ou mesmo nas sacadas dos apartamentos por onde os blocos estavam passando, afinal todos estavam na dança frenética do carnaval.
Todos aos seus postos para pular, dançar, beijar muitos, se apaixonar, e aproveitar para deixar de lado as regras de todo dia. Trocar o terno e gravata pelo “baby doll” da mãe, o saiote da vovó, o sutiã da titia, a minissaia que saiu do brechó da esquina, ou mesmo uma fantasia que escolheu só para ir a esta farra de Momo. Porém, verdade seja dita, a fantasia pouco ou nada importa no final a brincadeira é tudo que conta nestes dias de intenso frenesi de carnaval.
Cai toda censura por terra e as feras ficam soltas por aí! E todas elas “vão direito às ruas e cheinhas de amor para dar”, muitas vezes esquecendo na empolgação do cuidado suficiente, para preservar a própria saúde e a do outro folião que está enroscado em seus abraços, beijos, carícias e tudo mais que o carnaval e o Aval da Carne possam proporcionar.
Não temos mais os grandes bailes com os desfiles de fantasia dos tempos de Clovis Bornai nos clubes da elite do Rio de Janeiro que tradicionalmente traziam a público o luxo das belas fantasias e que marcou época durante muito tempo.
Mas temos as ruas agora se tornaram a grande e democrática passarela de todas as cidades. Para fantasias elaboradas, “chiquetérrimas” ou simplórias. Nada disso importa os blocos abriram alas para todos que queiram.
Este ano inovando novamente, pois com ou sem abada todo mundo pode fazer parte, é só ir chegando e entrando. Quem quis pode adquirir e “customizar” ao seu bel prazer, claro que pode; e quem não quis brincou do que quis e como quis.
Todos os dias todas e as horas, e, aliás, em quantos blocos aguentou. Um carnaval bem livre em todos os sentidos, uma festa para todos os sentidos!
Alegria e diversão é a palavra de ordem, esta é a grande deixa e a boa pedida do carnaval, já o Aval da Carne fica a cargo de cada um dos foliões!
Avaliação: 5 | Votos: 4
Cássia Marina Moreira Psicóloga / Terapeuta Floral - Vibracional Pesquisadora do Sistema das Essências Vibracionais D´Água E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
