Chegou a hora de dar alta ao personagem-paciente... Dimensão Luz
Atualizado dia 09/02/2015 16:39:41 em Autoconhecimentopor Marilene Pitta
Agora, amados vou escrever de outro lugar: o Lugar do Bem Viver. É uma nova fase de escrita. Outra conexão luminosa. Gratidão por essa Jornada de Leitura.
Olá, queridos leitores e leitoras, que habitam em meu coração. Este é o último artigo sobre as devastações emocionais. É como se o personagem tivesse obtido alta. Entendeu dos conflitos. Tomou uma decisão na vida. Libertou-se dos fantasmas familiares e escolheu viver plenamente a experiência de existir no Planeta. Esse personagem tomou uma decisão e saiu das máscaras. Ele se curou e abriu o seu coração para o Amor Pleno.
Vamos abençoar sua decisão e, quem sabe, fazer o mesmo. (Desse modo, esse texto é o seu testemunho dessa jornada de palavras vivas e escritas com a paixão pelo universo da comunicação).
A humanidade está vivenciando um momento de decisão crucial para sua realidade planetária. Agora, uma ação individual atinge a todos nós. Os estudos dos Campos Morfogenéticos cada vez mais se definem como referência dos padrões de comportamentos.
O noticiário ficou banalizado com a dor humana sem punição, ou melhor, as poucas: mesmo que se prenda, algeme coloque em prisão perpétua. A casa da dor ficará habitada pela ausência em todos os níveis. As festas de aniversários, churrascos, doces, troca de presentes, abraços e beijos... Tudo de distância e torna-se amorfo. Os jornais sangram. Vê-se nas faces dos jornalistas a perplexidade no olhar das notícias que eles anunciam em desalento.
Mortes inocentes. Balas perdidas. O cenário é de medo e força.
Em meio a tudo isso chegou a vez da Natureza.
Como um Ser agredido, torturado, violentado, sacrificado; um Ser que antes era silencioso, pacato e sóbrio. Chegava sempre nas datas corretas das estações do ano. Cumpria o seu movimento e ritmo tão natural que a brisa até soprava e nos animava a sonhar.
Porém como toda história foi chegando... Foi chegando o lixo, o descuido, a exploração, a falta de atenção. O depósito encheu e vazou. Expandiu o ar fétido, amargo, o pântano da devastação.
Assim como a Natureza, as pessoas também estão nessa sintonia de desalento, tristeza, depressão e angústia. Cada vez mais, os relatos apresentam as águas sujas das emoções não qualificadas nos relacionamentos humanos... É como se uma raiva estivesse explodindo nas várias direções. Os ventos destroem as casas, fios, postes de luz assim como as pessoas atiram em fúria nas outras matando e matando.
As águas barrentas fazem surgir nas ruas e calçadas o lixo. Ele se apresenta como um “rei” ditando as normas: ou vocês me respeitam ou vou continuar invadindo e sujando tudo, apodrecendo tudo. O mesmo lixo emocional que esmaga a garganta da palavra não dita, do afeto não expressado, do medo que corrói a alma e o coração. Se por um instante pudéssemos colocar a imagem da Natureza enfurecida e de um Ser Humano descontrolado o poder destruidor é o mesmo. A lei do retorno, da agressão, da ação e reação. Todos os elementos naturais estão sendo destruídos, assim como nós humano. Vejamos: o fogo que aquece e nos dá força está em queimadas vivas... Nós também: não respiramos, engolimos o ar em desespero e aparecem as angústias, a falta de ar, os enfartos fulminantes, as cardiopatias em cadeias de doenças. Muitos que fumam sentem esse calor nos pulmões que apodrecem a cada instante do viver.
Mais adiante vemos a falta da água, a seca, o deserto, as nascentes órfãs, o lixo dos esgotos por que não há saneamento... Assim também as emoções descontroladas, o sistema motor em total desarmonia e dele saem os atos de violência, balas perdidas, vozes alteradas, gritos. A Irmã Água casta e bela do Cântico dos Cânticos de São Francisco se perdeu; agora se tornou uma emoção agressiva, raivosa como uma hiena faminta.
O ar das andorinhas livres e soltas tornou-se poluído, insuportavelmente tenso e denso como nós seres humanos como uma matriz destrutiva, uma máquina avassaladora com fome de sangue. A energia dos humanos ficou marcada pela violência.
A terra que fazia surgir das suas profundezes os vegetais, as frutas, as flores, os alimentos... tornou-se árida e nós também em nosso coração de amor e ternura. Pisamos na Mãe Terra como os antigos faroestes que baleavam e as botas indicavam a força do pisar. Evaporou-se a delicadeza, a gentileza, a ternura, o riso.
Tudo isso vejo no trabalho terapêutico: silencioso e contemplativo. As transformações lentas. A tomada de consciência demorada. Uma luta constante entre Poder, Domínio e Controle do outro!
Cada vez mais indica quanto de nocivo um corpo de dor afoga a alma e o coração. Destrói. Despedaça e mais do que nunca anula a esperança o gosto por viver de uma forma prazerosa. É como se a festa de celebrar o viver ficasse não fecundada, murcha minguada e fétida.
Nada importa.
É como se a solidão se transformasse em uma eterna dama de companhia. Daí, solidão torna-se a companheira esguia, poderosa e prepotente, todo o resto se liquidifica... Emoções. Sentimentos. Risos. Andar. Cantar. Amar.
A equação mudou: transar, comprar, comer. Empanturra-se de um sexo sem afeto (muito longe dos 50 Tons de Cinza). O cartão de crédito é o eterno companheiro que satisfaz todos os desejos e sempre cobra muito alto a conta. Comer sem prazer de saborear os temperos dos alimentos.
Tudo rápido demais ou sofisticado demais.
Porém, para muitos e tantos a equação se ampliou e tornou-se poderosa por que veio o celular, as mídias sociais, selfies. A vitrine da oferta e da procura. Os sites de busca e os aplicativos tornaram-se a febre da ilusão do sucesso. Então, a rede foi acionada e fomos pescados... Quem nos pescou?
Esse texto é para fazer um convite: poderemos ir contra o fluxo do tráfego, tomar um atalho. Chegaremos mais tarde, mas estaremos a salvo.
Vamos formar uma rede que se ilumina a cada instante que se vive. Façamos opções mais saudáveis. Escolhas mais de acordo com o nosso Poder do Coração. Tomar Consciência do que realmente queremos para nossas vidas, famílias e descendentes. Agora somos um. Uma unidade. O WhatsApp chegou e invadiu a nossa praia, porém podemos caminhar e mudar de praia...
Quem sabe areias mais afetuosas... Mergulho em águas límpidas... Respirar e Meditar. Rezar e Contemplar. Amar e Abençoar...
Pode ser loucura, mas quando o Amor invade, podemos dizer adeus, colocar um ponto final na história indesejada e criar um campo de ação amorosa para que o outro viva e encontre um novo amor.
Desejo para o meu Planeta e a Humanidade outra história. Novamente, na voz de Maria Bethania essa canção vale a pena ouvir.
Tempos de agora e sempre!
PS: O divã mudou de lugar e a escrita inspirada será publicada em outro nível de abordagem: temas como aceitação de si mesmo, perdão, relacionamento saudável, alegria de viver, poesia, música, sabores e saberes.
Uma Roda que Fala da Arte de Curar na Dimensão do AMOR. Aguardem.
Marilene Pitta (RIO DE JANEIRO –BRASIL)
Terapeuta Holística Multidimensional. Sensitiva. Palestrante. Consultora. Escritora
E-mail:[email protected]
Texto revisado
Avaliação: 5 | Votos: 8
Formada em Registros Akáschicos;Alinhamento Energético;Terapia Floral;Formação Holística de Base (UNIPAZ) com Pós Graduação em Terapias Holísticas;Mestrado em Educação e Desenvolvimento Humano. Consultas em Roda Xamânicas. Animal Poder.Atendimento com Conexão com o Povo das Estrelas (Arcturianos e Pleidianos). Atendimento á Distância e Presencial. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |