Como desenvolveu-se o trabalho das Constelações Familiares?
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Autor Nokomando - desenvolvimento sistêmico
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 28/12/2007 09:45:01
O trabalho de constelações segundo Bert Hellinger é uma forma de terapia breve, orientada pelas soluções. Traz à luz, de forma rápida e precisa, as dinâmicas que ligar o cliente de uma forma disfuncional ao seu sistema de referência, que o limitam em suas possibilidades de ação e desenvolvimento pessoal, impedindo-o de estruturar a sua vida de uma forma positiva. No método das constelações são incluídas experiências, técnicas e formas de procedimento de outras abordagens e escolas de psicoterapia, por exemplo, a hipnose, a terapia comportamental, a terapia gestalt e a terapia sistêmica.
Três terapeutas foram importantes para Hellinger no caminho do desenvolvimento das constelações sistêmicas: Jakob Moreno, pioneiro na terapia sistêmica dramatizada, Ivan Boszormenyi-Nagy, que reconheceu estruturas dos acontecimentos que se repetem regularmente quase como leis nas histórias familiares, e finalmente Virgina Satir, que entre outras técnicas, desenvolveu a “técnica da família simulada”.
Além destas referências, não podemos esquecer que a busca de Hellinger desenvolveu-se primeiramente na sua própria busca pessoal de auto-conhecimento, e neste sentido, a dinâmica de grupo do início da carreira dele, ainda como padre, serviu como aprendizado para lidar com o trabalho de grupo. Como psicanalista, o foco voltou-se para a história individual do cliente. Na técnica da análise de script descobriu-se o envolvimento familiar. Já a terapia do grito primal, de Arthur Janov, trouxe a Hellinger a realidade da existência da “dor primitiva fundamental” resultado da interrupção do movimento de aproximação do cliente com a mãe e com o pai, um trauma vivido de maneira inconsciente no período da infância. Foi também neste momento que o terapeuta alemão percebeu a existência de sentimentos secundários, que são demonstrações emocionais que podem ser extremamente dramáticas, mas que não possuem efeito terapêutico nenhum, porque são alimentadas por imagens e pensamentos originados por crenças mentais, que não tem nada a ver com a origem do problema. Ater-se a estes sentimentos secundários acaba desviando o terapeuta e o cliente do foco principal, que é a origem do problema, e conseqüentemente, da possível resolução.
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Texto revisado por Cris
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