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Como é bom viver no Brasil!!!!

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Autor Liliane Dias Barbedo

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 06/10/2008 10:41:19


Olá, pessoal.

Essa semana recebi o boletim especial do Site, que fala sobre saúde e já no final o autor escreve a frase acima, que escolhi como título para meu texto.

Como ele mesmo diz, coincidências não existem. Retornei há uma semana de viagem, após passar um mês estudando e vivendo na Irlanda.

Sou baiana, moro em Salvador, sou psicóloga e apaixonada pelo auto-conhecimento há mais de vinte anos.

Nos últimos dois anos, descobri a Irlanda e a cultura celta, pela qual fiquei encantada. Aliada a isso, a vontade de morar em um lugar frio e onde as pessoas e a cultura estimulassem mais a introspecção e o mergulho para dentro, me fez fantasiar em morar fora do Brasil.

Assim, indo em busca dos meus sonhos, embarquei nessa viagem no final de Agosto. Foi uma experiência intensa, incrível e transformadora. E cheia de surpresas para mim.

Já na primeira semana, morria de saudades da minha casa, do meu lar, da minha família e amigos, das minhas cadelas. Estava em um lugar lindo, um bairro só de casas, com tantas, mas tantas flores e jardins, com um frio maravilhoso e pássaros desconhecidos. Mas a saudade cortava meu coração. E essa saudade só foi amenizada graças ao acolhimento amoroso, solidário e companheiro de amigos... BRASILEIROS!

Eu conheci a Vanessa no aeroporto em Paris. Nosso vôo para Dublin foi apenas vinte minutos após chegarmos e eu só consegui pegá-lo porque sei ler bem em inglês e fui seguindo as placas e correndo no aeroporto, sendo que o serviço de som já me chamava. Ela estava no ônibus que nos conduziria à aeronave. Sentamos em lugares separados no avião.

Ao chegarmos em Dublin, nos reencontramos, porque nossas malas ficaram em Paris e fomos juntas ao balcão preencher os formulários para recebê-las depois. E nesse momento trocamos telefones.

Dois dias depois, mandei uma mensagem pelo celular e nos encontramos. Ela me apresentou ao Regis, também paulista e estudante e ao Joseph, um tcheco com alma de brasileiro, que foi o quarto elemento em nossa confraria.

E passamos a nos encontrar todos os dias, a fazer e resolver juntos os assuntos necessários à nossa estadia em Dublin. Sem nunca termos nos encontrado antes, uma amizade sólida, cheia de amor e alegria surgiu no ambiente mágico e frenético da capital irlandesa, ponto de encontro de muitos povos, especialmente chineses, brasileiros e europeus.

Eu conheci, conversei e convivi com muitas pessoas durante esse período. Tive colegas brasileiros, chineses, um das Ilhas Maurícius. Um professor irlandês e uma da Nova Zelândia. Na minha terceira semana, fui fazer um roteiro turístico pelo interior do país e tive como companheiros ingleses, duas irmãs norte americanas, italianos, uma indiana, argentinos e um casal de espanhóis, além de irlandeses, é claro!

Assim, nesse caldo cultural, eu fui descobrindo o quanto é especial ser brasileiro. A gente parece ter um tempero no sangue, essa possibilidade fantástica de sentir, de acolher, de celebrar, de sorrir, de permitir tocar e ser tocado.

Essa abertura ao novo, à experimentação, a solidariedade. O calor não está somente no clima, o ambiente gostoso somente nas águas mornas dos mares brasileiros, a beleza no azul do céu, nas florestas verdes, na flora e fauna fantásticas.

A alma do brasileiro é bela, tão bela quanto o seu país. O que nos falta é ver. É enxergar não somente o que ainda não temos, mas tudo o que já temos.

Eu estive em uma cidade linda, com um conjunto arquitetônico impressionante, com um serviço de transportes perfeito, uma estória de luta e perseverança incríveis. Mas os irlandeses com quem convivi eram reservados, formais, alguns rígidos e até frios. Os que foram acolhedores nas atitudes e palavras, não me permitiram tocá-los, nem na hora da despedida. Eu, uma baiana criada a dengo e dendê, podem imaginar como me senti?

Bom, nas malas, junto com a quantidade enorme de presentes que trouxe, veio a certeza de que meu lugar é aqui, junto aos que amo e que me amam também. Mais do que isso: eu tenho um papel a cumprir, ajudando aos meus irmãos a ampliar sua consciência, a descobrir novas possibilidades, a rever conceitos e integrar polaridades.

Porque, brasileiros, irlandeses, chineses, europeus, norte-americanos, somos todos humanos. E precisamos absorver as qualidades positivas desenvolvidas cultural e historicamente por cada povo, para que possamos crescer e ascender espiritualmente.

Afinal, sempre e definitivamente, SOMOS TODOS UM!

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Liliane Dias Barbedo   
Liliane Dias Barbedo é Psicóloga, Reikiana, Terapeuta Nexus, Terapeuta Floral, artesã e taróloga. Produz velas, caixas artesanais e filtros dos sonhos.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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