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Como encontrar a alegria eterna

Atualizado dia 11/29/2006 9:12:08 AM em Autoconhecimento
por Júlia Signer


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Comece com a generosidade. Generosidade não material. Tem que começar no antes, naquilo que se forma, na intenção da generosidade do amor. Ser generoso é ser amoroso. Então, tem que ir um pouquinho antes do antes, tem que ir na fonte de amor dentro de você. Há uma fonte de amor infinito que habita seu coração; ela necessita ser acionada como se fosse tirar a embalagem. Para acioná-la você deve QUERER. Uma coisinha tão simples como o querer e tão poderosa e fatal como o querer. Queira, deseje de todo o seu ser encontrar o infinito dentro de você; este tem que ser o desejo supremo, onipotente e único em si. Isto porque esta fonte é um pouco assim, elitista; para encontrá-la tem que estar no ponto de apenas desejá-la, nada pode ser mais importante nem chamar mais a sua atenção.

Analisando bem, isso não é tão difícil assim, ter este desejo puro. Todo mundo quer sentir amor e alegria o tempo todo, daí as pessoas que não sabem (por não terem tido a informação) que isto é possível. Ficam falando sobre ciclos, sobre coisas a serem purificadas, sobre os aspectos da dualidade, do equilíbrio entre alegria e tristeza. Nada disso! Na unidade primordial tudo é puro e infinitamente belo e esta unidade primordial reside no humano, no centro de seu coração; só precisa encontrá-la.

Há muitos caminhos, mas eu gosto de ir direto ao ponto. A unidade primordial está louca pra se revelar pra você, este é o único anseio dela; basta querer, ser humilde dentro de si mesmo e desejar. Humilde porque se você ainda não a encontrou, não sabe como é. Não adianta ter lido em livros e conhecer pessoas iluminadas. A experiência dá outra compreensão, então, há que se soltar dos pré-conceitos e entregar-se ao NOVO.

Bom, sei que este desejo assim tão puro é um pouco difícil, pois há nossos amores, sonhos, apegos... Mas viver na unidade não exclui nada disso, aliás o deixa mais humano, pois cai o julgamento, a carência e o vazio. Vem a real liberdade, liberdade de se estar bem, porque agora há um lótus, um fogo, o universo se criando, dentro de seu coração. E mesmo quando a “casa cai” - porque, sim, há momentos na vida em que isto acontece - sempre, sempre, sempre, seu coração vai irradiar amor.

Voltando, você entra em si mesmo e deseja conhecer, ser, que se revele a Fonte. Cada um tem uma experiência ao se encontrar. Isso é pessoal e não se repete, como impressão digital. Depois da fonte ser presente em si, você começa a praticar a generosidade do amor, amando-se, cuidando de si mesmo, se respeitando. Logo, é a hora de ir pro outro, amando-o, cuidando dele e respeitando-o. Neste momento você pratica a generosidade real.

Um amado e amigo Mestre, um dia, contou uma história que ilustra bem o caso, a importância de se encontrar primeiro. "Há um velhinho que caminha por uma rua e, sem maiores motivos, cai no chão. Um rapaz ali perto vê e quer ajudar e a assistência prestada é trazer-lhe um copo d´água. Logo depois passa um médico que o socorre e toma as medidas apropriadas para o velhinho se recuperar." Entende? Enquanto você não vivencia a verdade em si mesmo não há como prestar real ajuda aos outros. Não que não devamos! A água ajudou o velhinho, o aliviou um pouco, mas não realmente o curou; só o médico, por já ter o conhecimento, conseguiu de fato ajudá-lo.

Às vezes a gente pensa que temos que dar, se doar ao outro, e isto é correto, porém, há que se saber como fazer para não atrapalharmos o outro. Temos que, antes, tirar a nossa própria venda pra depois ir onde está o outro e tirar a dele.

Depois da generosidade vem, naturalmente, a alegria, a vontade de se manter neste estado de amor. E isto é quase espontâneo, um relaxar por dia, ou seja, uma respiração profunda por dia já o faz. Depois é tudo espontâneo, fluído, sem regras. Por isso eu acho fundamental primeiro se encontrar. Pra mim deveria ser algo ensinado na escola, como a primeira lição. Esta sim é uma verdadeira escola. E é tão fácil, tão simples e não exige nada além de você mesmo, perfeitinho do jeito que é.

Tá, precisa coragem: coragem de deixar as dores, coragem de ser feliz, coragem de poder ser livre. Pensamos que desejamos isso mas há um vício nas nossas estruturas e é óbvio que elas querem sobreviver. Imagine só nunca mais se lamentar, se subestimar, se vitimizar? Nossa, é quase um suicídio! Imagine nunca mais duvidar de quem é, saber o que faz aqui na Terra, saber, se aventurar a sentir a origem do universo? É muita coisa... Há que ser corajoso para atravessar este túnel de autocríticas e infelicidades e encontrar a luz eterna do amor.

Por isso que se diz que este caminho é difícil para alguns, não porque encontrar a Fonte Primordial seja algo complicado, mas ter a coragem e o real desejo espontâneo dentro de si é um tanto raro.

Independentemente de ter este desejo ou não, saiba que no momento que quiser decidir atravessar o rio, o Amor estará à sua espera, pacientemente, aguardando.

Boa sorte!

Texto revisado por Cris

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