Como está sua Auto-Estima?

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Autor Elizabeth Mednicoff

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 9/19/2007 6:19:18 PM


Estruturação da Auto-estima

Auto-estima é a reputação que criamos de nós mesmos. É a opinião e o sentimento que cada pessoa tem por si mesma e pelo seu interior.

Ter auto-estima é ter consciência de seu valor pessoal, acreditar e confiar em si mesmo. É se achar merecedor das coisas boas da vida. É cuidar de si e tratar-se muito bem. Essas são atitudes que conduzem a um bom exercício da auto-estima.

A formação da auto-estima está fundamentada em 3 pilares: Auto-aceitação + Auto-confiança + Auto-respeito = Auto-estima ou Amor- Próprio

Ter auto-estima baixa é sentir-se inadequado, sentir-se errado e sentir-se incapaz.

Não só a auto-estima, mas toda a personalidade é formada aproximadamente até os 5 / 7 anos, a partir principalmente de como as outras pessoas nos tratam. Nos primeiros anos de vida, a presença de figuras parentais (pai e mãe) é essencial na formação não só da auto-estima, mas de todos os sentimentos que transmitam segurança, confiança e amor.

Se a criança for acolhida com carinho e satisfação, desenvolverá uma expectativa positiva em relação ao mundo. Existindo essa base de segurança, irá adquirir uma confiança em si mesma, que é essencial não só na formação, mas também na manutenção da auto-estima para toda a vida. Por isso que damos tanta importância à infância.

Na infância somos em geral muito reprimidos ao sermos educados, a palavra "não" é repetida milhares de vezes, as críticas são muitas, a comparação é constante, somos educados em regime de medo, sem sermos ouvidos. Nunca nos perguntavam o que gostaríamos de vestir, ou o que comer. Pouco importava o que sentíamos ou queríamos, não nos faziam sentir importantes e capazes. Poucos dentre nós fomos valorizados por aquilo que éramos ou elogiados por nossos esforços e conquistas.

Hoje o oposto acontece, quem decide tudo sobre sua vida é a própria criança, que acaba desenvolvendo da mesma forma uma sensação de abandono e insegurança, sem referências para se orientar.

Entendam que estou falando de modo geral.

Vivemos nos polos, ainda não encontramos um equilíbrio. Não podemos culpar nossos pais, eles também aprenderam a ser assim, fizeram o melhor que sabiam e se erraram, erraram tentando acertar.

As Pesquisas e a Prática Clínica

Pesquisas recentes mostram que nos primeiros 18 anos de vida chegamos a ouvir, em média, entre 65 a 130 mil frases e mensagens destrutivas de pais, professores e pessoas significativas na formação.

Nossa mente registra aquilo que é comunicado de forma mais repetitiva nos primeiros anos de vida. Eu diria que a maioria das pessoas tem auto-estima muito baixa ou no mínimo para sobreviver. Mas devemos lembrar que, como não podemos mudar o que já foi, utilizamos o passado apenas para buscar a origem, a partir disso podemos entender como a pessoa lida com a vida nos dando material para reestruturar a auto-estima.

Percebo essa baixa da auto-estima em muitas situações, mas o que chega muito ao consultório são os problemas nos relacionamentos amorosos, que dificultam namoros, que acabam com casamentos, que impedem até de se encontrar um companheiro para compartilhar a vida.

Faço um trabalho em consultório com bonecos em argila onde é retratada a situação vivida pelo cliente e através dessa visualização concreta a auto-estima é reconstruída gradativamente, juntando peça por peça e devolvendo ao cliente todos os conteúdos que foram depositados no outro como se dele dependesse a felicidade.

Como entender...

É dado o poder ao outro sobre suas vidas e é criado a partir daí vínculos de dependência. Começam assim as doenças de fundo emocional por serem criadas relações destrutivas.

O pior é que quando o outro não está presente ou o relacionamento acaba, o sentimento é de perda real de parte do corpo, ou até de morte. Fazendo com que muitas pessoas entrem em depressão e agravando mais e mais essa situação. Podemos dizer até que as relações são vistas por essas pessoas como quando eram bebês na relação com as mães.

Quando a mãe sai do campo de visão do bebê ele chora como se ela não existisse mais. É assim que é sentido, falando psicanaliticamente, a mãe é o peito que alimenta. Assim como as relações não saudáveis, também alimentam a carência.

Essa relação não precisa ser necessariamente entre homem e mulher, pode ser uma relação entre pai e filho, ou entre amigos e elas se estabelecem inconscientemente, a pessoa muitas vezes não percebe que está agindo assim.

Conclusão

Então o reestabelecimento adquirido com o trabalho em Argila (entre outras ferramentas) é de fundamental importância pois traz o entendimento nas relações com o outro e consigo próprio de forma concreta e saudável.

Ou seja, confiar em si mesmo, ouvir sua intuição, respeitar seus limites, reconhecer seus valores, expressar seus sentimentos sem medo, sentir-se competente e independente da aprovação dos outros, tudo isso voltará e assim a auto-estima se elevará. Mas é um processo gradativo que exige conscientização e trabalho.
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