Como podemos nos livrar do ego?

De onde vem o ego?

O ego vem da cabeça: das programações, memórias, ideias, sistemas de crenças. Aos poucos podemos começar a desafiar essas ideias, observar as proteções. Isso acontece quando nos permitimos liberar emoções e estresse. E também, principalmente, quando cultivamos a consciência do momento presente.

O ego sempre tem uma resposta

O ego é muito rápido, sempre tem uma resposta, sempre tem uma defesa, sempre tem uma imagem a defender, para proteger, sempre, quando não estamos em estado de presença. Por outro lado, quando estamos presentes e ancorados em um lugar de silêncio interior, podemos começar a observar e a mudar isso, porque começamos a testemunhar a nós mesmos.

Quando fazemos um processo, começamos a nos esvaziar. Então, algumas coisas vão ficar evidentes, vão ficar tão claras: passamos a ver nossas proteções, a conhecer nossa imagem, sabemos o que estamos tentando impor, esconder, obter.

Começando a ver claramente

Há muitas coisas sutis que não percebemos e que nos fazem sofrer: a falta de crença em nós mesmos; situações em que fingimos ter autoconfiança quando, na verdade, nos sentimos pequenos e inseguros. Vamos começar a ver isso claramente.

Pessoas que não têm ego simplesmente são normais, não estão tentando provar nada.

Pessoas com consciência abandonaram seus egos e são muito reais, não precisam fingir ser algo que não são. Elas podem dizer “não sei” ou “não posso”, mas não precisam fingir. Ausência de ego significa abundância interior. Essa abundância é transbordante e, por isso, doa aos demais. Não é necessário que a pessoa seja “vista” de determinada maneira, há apenas a naturalidade de ser uma pessoa autêntica.

Ser uma pessoa autêntica

Quando passamos por um processo de autoconhecimento, o que estamos fazendo é nos transformar em quem realmente somos. Não é tão difícil. Pelo contrário, quanto mais consciência temos, mais difícil é sustentar o que “pretendíamos”. Vamos percebendo que fica difícil sustentar o que é extremamente frágil, o que já não mais queremos porque nos machuca.

A chave é amar a si mesmo

À medida que começamos a nos amar, paramos de nos abandonar. Podemos ver aspectos que consideramos bons, outros nem tanto, mas o julgamento vai embora. É normal. Se, em vez disso, você continuar a ter uma postura, significa que o ego ainda está apegado. Até a humildade pode ser uma postura: “Olhe para mim, sou tão humilde”! Isso ainda é ego.

A ausência de ego,
a ausência total de ego,
é simplesmente silenciosa e natural.

As emoções se movem, como crianças, mas não como uma criança tentando chamar a atenção, simplesmente como uma criança sendo ela mesma. Eu convido você a experimentar.