COMPROMETIMENTO A ARTE DE VIVER EM PAZ
Autor Djalma da Silva Leandro
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/8/2013 9:42:27 PM
Ao longo da vida, enfrentamos dificuldades muitas, sempre olhando para frente, nunca tendo medo do novo, da mudança, deixando para trás pessoas que amamos, que admiramos que estão do nosso lado nos momentos alegres e tristes, enfrentando as dificuldades que se nos apresenta diariamente. As dificuldades sempre vão existir, pois elas estão dentro de nós, no nosso íntimo, as proporções das dificuldades somos nós que delimitamos, as vezes uma simples e corriqueira dificuldades financeira, é motivo para nos alarmamos nos desesperarmos e fazemos verdadeiras loucuras no afã de pagar e ultrapassar a situação. Muitas das vezes adquirimos novas dívidas, para pagarmos aquela que nos atormenta no momento, mas não paramos um só minuto para analisar de onde vem a dívida. Sempre achamos que vem desta ou daquela situação, mas se parássemos um minutinho para refletir, perceberíamos que ela existe porque nós a fizemos, nós a criamos, e para pagar uma dívida, fazemos outra, mas não queremos mudar uma situação existente porque temos medo do por vir. Nos apegamos a coisas e pessoas, principalmente as pessoas que nós amamos, ou nutrimos um sentimento nobre, universal, desinteressado, ainda que não tenhamos laços consanguíneos com ela. Mas por isso esta pessoa, se acha no direito de praticar todos os atos, de machucar, de contrariar sempre, pois tem a certeza que no fim, sempre vai continuar a mesma coisa, pois como tem certeza que "é único" não é insubstituível, aí magoa, machuca, faz pirraça, contraria sempre, as vezes até inconsciente, mas faz. Quando há a primeira ameaça de dizer não, articula, se faz de bonzinho, de companheiro, de parceiro e demonstra que também gosta. Mas muitas das vezes os atos destas pessoas que amamos, simplesmente, e perdoamos, perdoamos e aceitamos todo esse comportamento insano, até que um dia acorda, ou se percebe que não dá mais para suportar. Aí toma uma decisão. Dá um basta! Então vem aquela pessoa que amamos, e mostra a verdadeira face, passa a ter ódio, raiva, maltrata, xinga e pratica atos para tripudiar. Tudo isto por apenas nutrirmos um "sentimento nobre" que distingue dos demais seres humanos, pois a "mágica do sentimento" do amor, ou do respeito, da admiração, nos faz ficar feliz com o bem estar daquela pessoa que nós encontramos em nossas vidas por este ou aquele motivo, seja num relacionamento amoroso, seja numa relação de trabalho, seja numa admiração de arte, simplesmente tem naquela pessoa uma "distinção", que desta ou daquela maneira, nos faz feliz. Mas isso não quer dizer que não se pode substituir esta ou aquela pessoa, ou coisa, seja la o que for que nos apegamos de unhas e dentes, como se nossa vida dependesse disso. Mas não depende, basta apenas ter uma escolha, é uma simples questão de tomar atitudes, de simplificar a vida, de adptar-se a nova situação em substituição a existente. Se não podemos substituir alguém ou alguma coisa, que aprendamos a gostar de outra pessoa ou coisa. É simples, mas nós complicamos. Complicamos porque somos únicos, somos razão e emoção juntos, não existimos se não soubermos estar "sentindo emoções" seja de ódio, raiva, admiração, amor, repudia simpatia ou antipatia, tudo é sentimento é o que nos mostra que estamos vivos. Estas pessoas só porque sabem que são admiradas, amadas ou respeitadas, não se perguntam, porque agem assim, porque não agradeço, porque não admiro, amo, respeito, odeio ou repudio já que sei que posso contar com fulano..Aí é a resposta que não vem, pois a resposta está na espontaneidade, ou se tem ou não se tem, podemos até, suportar, conviver, aceitar as atitudes, as criticas, enfim andar lado a lado, construir economias, fortunas, compartilhar viagens, alegrias e tristezas, mas no fundo fazemos de forma automata, por nos ser mais convenientes, porque temos medo de mudar, porque temos medo de ficarmos sozinhos, porque ouvimos a sociedade, as criticas, as sugestões dos familiares, dos namorados, dos amores que nos apresenta durante nossa vida, mas deveríamos parar um pouquinho e se perguntar sinceramente, ainda que nos olhemos no espelho e conversemos com nós mesmos. Porque ajo assim???, porque suporto fulano??, porque não mudo??, ou, porque não aceito simplesmente! Se esta é minha vida? Aí sim, vai encontrar a resposta, muito simples, porque escolhemos viver assim. Então possamos mudar nossa realidade atual, nossos relacionamentos, só precisamos ter direito a escolha e ouvir nossa voz interior, e acatar e seguir o que nos diz esta voz, sem se questionar, será que estou fazendo a coisa certa? Será que vou magoar fulano? Mas não vale a pena ficar e viver lado a lado com o outro, se não houver espontaneidade, não houver cumplicidade, pois ser cúmplice, é muito mais do que estar ao lado, é sentir, sorrir, chorar, sofrer por uma noticia triste, alegrar-se com as conquistas do outro, mesmo que não lhe alcance, ou que esta pessoa lhe deixe ou se afaste, mude de cidade, seja por um emprego, por uma nova vida, por um matrimonio enfim.. não interessa o motivo, se houver cumplicidade, haverá espontaneidade e vice versa. Mas tem que vim de dentro, não compramos, não possibilitamos, não aprendemos na escola, na família, no convívio social, simplesmente vem de dentro, brota, nascemos com este dom, com esta facilidade, com esta espontaneidade. Agora eu entendo sinceramente que podemos nos ajudar a encontrar esta felicidade plena, desde que sempre nos questionemos, sempre nos contetemos com nossas escolhas, seja ela boa ou ruim, sempre há uma opção, e no momento em que aceitarmos esta opção de forma plena e verdadeira, não haverá insatisfação, haverá sempre cumplicidade, sempre espontaneidade, pois o que nos cerca não nos atingirá, porque estamos convicto na decisão que tomamos, e a seguimos como a melhor. Se cremos que podemos viver com satisfação em qualquer situação, não vamos medir ou limitar nossa felicidade com o salário que ganhamos, ou pessoa que amamos. Somos "inteiros", não precisamos de "alguém para nos completar"! Mas para isso ocorrer, devemos aceitar nossos defeitos, nossas virtudes, sermos "humildes" em saber que não somos únicos no mundo, mas que ao mesmo tempo que somos importantes para alguém, somos também para nós mesmos, este sentimento e crença de que sempre podemos fazer o melhor, sempre podemos evoluir e fazer escolhas, tem que vir junto com o "fazer" e aceitar esta escolha, esta evolução, ao olhar para traz não devemos nos esquecer do passado, pois foi por ele que chegamos no presente, e o presente amanha será o passado, então somos nós que construímos numa escala evolutiva e crescente ainda que cronologicamente, entretanto se não alimentarmos as memórias positivamente, vamos amargar uma inveja, um ódio, uma revolta, por não termos o amor que gostaríamos de ter, e nunca vamos olhar para quem está no nosso lado, nunca vamos valorizar quem nos ama, que nos dedica sua vida, quem compartilha seus momentos de alegrias, tristezas, suas economias, seu trabalho, sem pedir nada em troca, pois sempre estaremos vivendo a vida exterior nunca nossa vida, e quando nos damos conta, já chegou a velhice, numa velocidade espantosa, e aí deixamos de fazer aquilo que deveríamos ter feito. Aí o tempo já decorreu, e transferimos nossas inquietudes, com a "acomodação", DJALMA LEANDRO
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Djalma da Silva Leandro, Advogado Previdenciarista. Especialista, MBA em Direito Previdenciário, Holistico, Practitioner, Master Trainer em Programação Neurolinguistica (PNL) Hipnose EricsKsoniana (ACT Institute) Doutorando em Ciências Jurídicas,(Universidad Católica Argentina). E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
