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Consciência

Atualizado dia 10/3/2008 4:42:00 PM em Autoconhecimento
por Marcos Spagnuolo Souza


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Salientamos que agora, no momento presente, temos um corpo físico que é movimentado pela consciência. A consciência é o verdadeiro ser em nós que conforme o seu nível de desenvolvimento percebe a Consciência Cósmica. Ao perceber a Consciência Cósmica o nosso ser elabora sentidos e quadros mentais. Podemos dizer que os quadros mentais são formas significantes de significados da consciência captados da Consciência Cósmica não estando na dimensão espacial temporal.

A Consciência Cósmica diante dos infinitos significados e quadros mentais elaborados pelas consciências individuais provoca a descoerência que é a conversão de todas as misteriosas probabilidades de todas as consciências em uma só possibilidade. A Consciência Cósmica faz uma escolha diante das probabilidades e atua sobre elas resultando um ato de criação. Este ato de criação é o mundo igualitário percebido pelas consciências individuais como sendo real.

O mundo real provocado pela descoerência passa a existir quando a Consciência Cósmica provoca o colapso nas ondas, assim sendo, o mundo real não é uma acumulação de objetos. As ondas estão no domínio transcendente da consciência e são ondas de possibilidades. No campo das ondas não existe forma inserida no domínio do espaço-tempo. A forma espacial e temporal existe somente quando a onda entra em colapso, isto é, deixa de ser onda para ser uma forma espacial e temporal.

As consciências individuais excluem a Consciência Cósmica e também a própria consciência ficando somente nas construções que passa a ser uma realidade independente formando o mundo de objetos no espaço e tempo. As consciências inseridas no mundo dos colapsos elaboram corpos espaciais e temporais para vivenciarem esta dimensão.

Observamos que temos três universos distintos e logicamente três níveis de consciência que denominamos de nível hilotrópico, holotrópico e entropia nula.

Na consciência hilotrópica ocorre com entidade física sólida, com limites definidos e com uma amplitude sensorial limitada vivenciando especificamente no corpo físico. A consciência se vê identificada exclusivamente com o organismo em confronto com o meio ambiente, esquecendo que ele mesmo impôs essa limitação ilusória. A consciência a partir do momento que se identifica com o corpo a identidade fundamental é transferida para o seu organismo e nasce o homem, o ser somático “totalmente estendido no espaço e permanentemente no tempo. A consciência vivencia a decomposição da matéria no tempo e espaço.

A consciência holotrópica envolve a experiência das próprias percepções da consciência vivendo dentro dos seus quadros mentais.

A consciência de entropia nula é um nível de consciência que está além da velocidade da luz percebendo um mundo não mensurável, um universo que não segue as leis da conservação da energia. A consciência percebendo a Consciência Cósmica destituída de matéria, quadros mentais interpretativos. A consciência penetra no mundo de energias não-físicas.

Podemos dizer que o epicentro de tudo que existe para nós depende unicamente da consciência sendo necessário elaborarmos as características das consciências individuais para que possamos estar em movimento. As características naturais da consciência são: sincronicidade; ilimitada; entrópica; hologramática; descontínua; multidimensional; sobrevive ao corpo.

Consciência sincrônica: todas as consciências possuem percepções dos quadros mentais de cada consciência. A sincronicidade ocorre simultaneamente, independente do tempo e do espaço, ou seja, numa velocidade superior à da energia eletromagnética. Todas as consciências estão interligadas de uma forma tal, que a alteração em qualquer uma delas determina algum tipo de mudança em todas as outras. O universo é uma coleção de consciências individuais e soberanas, mas, inseridas numa complicada teia de relações entre as várias partes de um todo unificado fazendo surgir à hierarquia entrelaçada das consciências predominando a cooperação entre elas.

Consciência ilimitada: a consciência pode ampliar seu próprio nível de consciência para todas as dimensões, pois, somente estamos percebendo uma fatia estreita da realidade. O aspecto ilimitado da consciência abre espaço para algo ainda mais notável: a existência de outros mundos, próximos a nós, não no espaço comum, e sim nas dimensões adicionais e dos quais, até agora, não temos nenhuma consciência.

Consciência entrópica: quando se aproxima da velocidade máxima, todas as leis e conceitos básicos (do que seja massa, energia, tempo e espaço) desaparecem no ponto de singularidade. No ponto de singularidade o tempo pára, a massa some e o espaço deixa de existir. Além desse espaço/tempo nada é físico, nada é mensurável, é apenas sentido. A partir do ponto de singularidade, com o desaparecimento do tempo e espaço, pode-se estar em todos os lugares ao mesmo tempo, torna-se onipresente. A partir do ponto de singularidade não existe passado e futuro e tudo concentra no presente, pois, o tempo não existe de forma linear (passado antes do presente e esse antes do futuro), mas co-existem simultaneamente. A consciência sendo entrópica está além do ponto de singularidade.

Consciência hologramática: o todo está em cada parte e que cada parte está em todas as partes. O que está em cima é como o que está em baixo, e o que está em baixo é como o que está em cima. Cada consciência é um holograma do grande holograma universal. Em cada consciência há informações de todo o universo.

Consciência descontínua: as consciências atingem níveis mais elevados não de forma contínua e sim através dos saltos descontínuos, instantâneos e de forma imprevisível.

Consciência multidimensional: o tempo passado, presente e futuro existem todos ao mesmo tempo, nossas experiências de vida em tempos e dimensões estão ocorrendo em realidades paralelas ao mesmo tempo. A separação dessas vidas ocorre apenas dentro do nosso conceito de tempo. A consciência sintetiza informações de todas as suas experiências de vidas múltiplas.

Consciência sobrevivente ao corpo: O corpo físico é apenas uma das infinitas possibilidades da consciência. Mesmo depois da morte do corpo físico a consciência permanece.

Referência: tese de doutorado do autor do artigo.
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