Consciência - por Zulma Reyo
Atualizado dia 6/19/2019 5:05:00 PM em Autoconhecimentopor Alquimia Interior Brasil
Consciência
Por Zulma Reyo. Publicado originalmente em lamujerinterior.es
Repostado em https://alquimiainteriorbrasil.com.br/conheca-te-v-consciencia/
O tremendo poder da Consciência encontra-se encapsulado em uma pequena palavra de duas letras: “e-u”.
“Eu” não somente comanda o sujeito, mas também comanda uma espécie de perspectiva singular que se estende pelo exterior e pelo interior simultaneamente.
“Eu” define uma distribuição energética que sustenta o poder em nosso próprio centro e, quando o dirigimos, ilumina e injeta vida em nosso propósito.
Ao ler este texto, pare um momento para sentir.
Abra a tua sensibilidade. Conscientize-se de como esta palavra “eu” afeta a distribuição energética no corpo e também no foco.
A palavra “eu” dirige tua atenção para recolher tuas forças e o coloca em teu centro de percepção. De um modo muito direto, ainda que invisível, a periferia torna-se dependente de você como núcleo. A tua atividade e interpretação dependem de você como um “eu”. Você entra em uma espécie de visão de funil onde as coisas ocupam os seus lugares pelo simples fato de repetir a palavra.
Esta palavra também traz clareza às condições que possa viver: eu sou “feliz”, eu sou “infeliz”, eu sinto “frio” ou “calor”… É tremendamente poderoso! Seja o que for que venha a seguir, a palavra condiciona sua área de influência, acumulando mais qualificativos à nossa identidade e expandindo as configurações originais.
Agora, olhe a partir do teu interior… até você mesmo como sujeito desprovido de qualificação e descubra que o “eu” é insubstancial. Por si só, parece inerte e o obriga a reverter a direção, trazendo-o de volta ao interior do Ser (o EU). Desta forma, o “eu” agora se estende além do tempo presente ou da identidade.
Como toda criança que aprende a andar, quando você usou pela primeira vez a palavra “eu” como substituto para teu nome, sem querer você se vinculou a esta força primordial e se sentiu poderoso. Você não sabia disto e, às vezes, também não reconhece que tenha descoberto o foco e a força que comanda e cria.
Conscientize-se da sensação quando este “eu” aparece dentro de você. Repita várias vezes e sinta o que está dizendo: “eu”, “eu”, “eu”… Não há nenhum problema a resolver ou significado oculto. É uma experiência pura, simples e direta de corpo e mente, realidade interna e externa.
“Eu” define a capacidade que temos para viver uma experiência e, na realidade, não tem contexto algum. Em nosso mundo comum, perceba formas infinitas, a não-forma e as possibilidades. Deste modo, internamente, além do tempo ou do espaço, abraçando todos os “eus” que tenha vivido agora e sempre, “eu” se entrelaça em um campo de forças energéticas em constante movimento.
Sinta-o. Isto é o que os filósofos e metafísicos chamam de Mente, um oceano de potencialidades.
(Permita-se senti-lo…).
“Eu” é um ponto de Consciência. Ocorre um salto entre nosso uso normal da inteligência em um cenário linear e a habilidade perceptiva da Inteligência não definida. “Eu” é puro, livre, vasto. Neste momento, é um pensamento no campo da mente e também o processo de pensamento que definimos como “mente”.
“Eu” surge da Mente sem nunca tê-la abandonado. “Eu” é a força que colapsa em um pensamento que nos define como somos e seremos no ventre das infinitas possibilidades. Somos capazes de contatá-lo somente com a intenção de fazê-lo.
Enquanto a Mente É, sempre tem sido e sempre será, você, enquanto um “eu”, determina o tipo de mentalidade ou pessoa em que você se converte. A única diferença entre você e o outro são as histórias de associações, as que tenham sido legadas pela família e pela cultura e as que você produz por meio das experiências repetidas na forma.
Veja o exemplo do verbo “ser”. Quando o vinculamos a esta força mágica – “eu”, o verbo lhe dá peso, substância e textura. Quando você diz “Eu sou”, está reivindicando tua condição neste momento. Anote o desconforto que sente quando acrescenta “não”. Na verdade, não há possibilidade do oposto. “Eu sou” é sólido. O “sou” sela o “eu” em um composto íntegro de poder, vontade e substância. Sua experiência define o que você sempre tem sido e sempre será… desprovido de qualificação, a Presença eterna.
(Verifique agora… “Eu… Sou”, “Eu Sou…”)
O “eu” que Eu Sou, com sua longa trajetória de experiências e no cenário em que se encontra, define o curso da nossa vida. Juntos fazemos história. Juntos, imaginamos quando projetamos possibilidades constantemente e as sustentamos em nosso poder dando-lhes vida transitoriamente.
Tudo está entrelaçado no espaço da Consciência onde o “EU” surge várias vezes como uma eterna Presença sem qualificação.
Quando o “eu”, em seu impulso direcional internalizado, torna-se consciente de si mesmo dentro de um campo maior, contata seu EU em reinos dimensionais além do alcance da consciência física humana.
O pensamento ocorre totalmente separado da essência do “EU” e, por isto, é possível observá-lo.
Estar consciente do “eu” é regressar à Fonte, à própria Consciência.
“EU” é a experiência mais íntima da Vida.
Repita o Nome mais mágico de todos – “Eu Sou” (I AM) e descubra o estado de Saber.
A experiência sublime da Mente revela-se como a faculdade de pura Inteligência que cede a maior amplitude de espaços. Aqui, a experiência do EU é um ponto de percepção dentro de um oceano ilimitado de transformação: a Iluminação.
Seja!
Nota: O “eu” é sempre o mesmo que o EU, com a diferença que o primeiro se identifica com a forma (nossa história) e o segundo é Toda-Possibilidade.
Tradução: Claudia Avanzi
Texto Revisado
Repostado em https://alquimiainteriorbrasil.com.br/conheca-te-v-consciencia/
O tremendo poder da Consciência encontra-se encapsulado em uma pequena palavra de duas letras: “e-u”.
“Eu” não somente comanda o sujeito, mas também comanda uma espécie de perspectiva singular que se estende pelo exterior e pelo interior simultaneamente.
“Eu” define uma distribuição energética que sustenta o poder em nosso próprio centro e, quando o dirigimos, ilumina e injeta vida em nosso propósito.
Ao ler este texto, pare um momento para sentir.
Abra a tua sensibilidade. Conscientize-se de como esta palavra “eu” afeta a distribuição energética no corpo e também no foco.
A palavra “eu” dirige tua atenção para recolher tuas forças e o coloca em teu centro de percepção. De um modo muito direto, ainda que invisível, a periferia torna-se dependente de você como núcleo. A tua atividade e interpretação dependem de você como um “eu”. Você entra em uma espécie de visão de funil onde as coisas ocupam os seus lugares pelo simples fato de repetir a palavra.
Esta palavra também traz clareza às condições que possa viver: eu sou “feliz”, eu sou “infeliz”, eu sinto “frio” ou “calor”… É tremendamente poderoso! Seja o que for que venha a seguir, a palavra condiciona sua área de influência, acumulando mais qualificativos à nossa identidade e expandindo as configurações originais.
Agora, olhe a partir do teu interior… até você mesmo como sujeito desprovido de qualificação e descubra que o “eu” é insubstancial. Por si só, parece inerte e o obriga a reverter a direção, trazendo-o de volta ao interior do Ser (o EU). Desta forma, o “eu” agora se estende além do tempo presente ou da identidade.
Como toda criança que aprende a andar, quando você usou pela primeira vez a palavra “eu” como substituto para teu nome, sem querer você se vinculou a esta força primordial e se sentiu poderoso. Você não sabia disto e, às vezes, também não reconhece que tenha descoberto o foco e a força que comanda e cria.
Conscientize-se da sensação quando este “eu” aparece dentro de você. Repita várias vezes e sinta o que está dizendo: “eu”, “eu”, “eu”… Não há nenhum problema a resolver ou significado oculto. É uma experiência pura, simples e direta de corpo e mente, realidade interna e externa.
“Eu” define a capacidade que temos para viver uma experiência e, na realidade, não tem contexto algum. Em nosso mundo comum, perceba formas infinitas, a não-forma e as possibilidades. Deste modo, internamente, além do tempo ou do espaço, abraçando todos os “eus” que tenha vivido agora e sempre, “eu” se entrelaça em um campo de forças energéticas em constante movimento.
Sinta-o. Isto é o que os filósofos e metafísicos chamam de Mente, um oceano de potencialidades.
(Permita-se senti-lo…).
“Eu” é um ponto de Consciência. Ocorre um salto entre nosso uso normal da inteligência em um cenário linear e a habilidade perceptiva da Inteligência não definida. “Eu” é puro, livre, vasto. Neste momento, é um pensamento no campo da mente e também o processo de pensamento que definimos como “mente”.
“Eu” surge da Mente sem nunca tê-la abandonado. “Eu” é a força que colapsa em um pensamento que nos define como somos e seremos no ventre das infinitas possibilidades. Somos capazes de contatá-lo somente com a intenção de fazê-lo.
Enquanto a Mente É, sempre tem sido e sempre será, você, enquanto um “eu”, determina o tipo de mentalidade ou pessoa em que você se converte. A única diferença entre você e o outro são as histórias de associações, as que tenham sido legadas pela família e pela cultura e as que você produz por meio das experiências repetidas na forma.
Veja o exemplo do verbo “ser”. Quando o vinculamos a esta força mágica – “eu”, o verbo lhe dá peso, substância e textura. Quando você diz “Eu sou”, está reivindicando tua condição neste momento. Anote o desconforto que sente quando acrescenta “não”. Na verdade, não há possibilidade do oposto. “Eu sou” é sólido. O “sou” sela o “eu” em um composto íntegro de poder, vontade e substância. Sua experiência define o que você sempre tem sido e sempre será… desprovido de qualificação, a Presença eterna.
(Verifique agora… “Eu… Sou”, “Eu Sou…”)
O “eu” que Eu Sou, com sua longa trajetória de experiências e no cenário em que se encontra, define o curso da nossa vida. Juntos fazemos história. Juntos, imaginamos quando projetamos possibilidades constantemente e as sustentamos em nosso poder dando-lhes vida transitoriamente.
Tudo está entrelaçado no espaço da Consciência onde o “EU” surge várias vezes como uma eterna Presença sem qualificação.
Quando o “eu”, em seu impulso direcional internalizado, torna-se consciente de si mesmo dentro de um campo maior, contata seu EU em reinos dimensionais além do alcance da consciência física humana.
O pensamento ocorre totalmente separado da essência do “EU” e, por isto, é possível observá-lo.
Estar consciente do “eu” é regressar à Fonte, à própria Consciência.
“EU” é a experiência mais íntima da Vida.
Repita o Nome mais mágico de todos – “Eu Sou” (I AM) e descubra o estado de Saber.
A experiência sublime da Mente revela-se como a faculdade de pura Inteligência que cede a maior amplitude de espaços. Aqui, a experiência do EU é um ponto de percepção dentro de um oceano ilimitado de transformação: a Iluminação.
Seja!
Nota: O “eu” é sempre o mesmo que o EU, com a diferença que o primeiro se identifica com a forma (nossa história) e o segundo é Toda-Possibilidade.
Tradução: Claudia Avanzi
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