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Contos: CHANTZ: RENASCENDO - parte final

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Autor Alberto Carlos Gomes Lomba

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 17/01/2006 16:00:55


A derradeira jornada rumo ao Templo do Renascimento durou sete dias. Depois que deixou o vilarejo Amon se sentiu mais forte e uma paz tomou conta de seu espírito, como se ali tivesse encontrado a luz tão anunciada por Sahaj. Agora não sentia mais rancor e nem ódio por Yanna e apenas um sentimento de culpa por não ter tentado ouvir suas explicações em Milão. Mas agora era tarde. E afastou a imagem dela de sua mente. Durante a caminhada se sentia fortalecido, ao contrário da primeira etapa e o guia indiano sorria quando o músico cantarolava trechos de “Chantz”.

Observavam que o caminho começava a ficar cercado de árvores altíssimas e o guia suspirou aliviado sabendo que logo apareceria o altiplano onde o templo se localizava.
Amon foi o primeiro a ver o templo que mais parecia uma pirâmide de cristal colorido. “Este é um lugar sagrado”, comentou Sahaj. Amon, a cada passo, ficava extasiado com tanta beleza. Árvores floridas exalavam perfumes e cores, somando-se a uma brisa amena.

A pirâmide se localizava no centro de um jardim que, na verdade, era uma imensa Mandala. Quando entrou no templo o músico tomou um susto pois dentro parecia uma cidade. Em compartimentos amplos, como anfiteatros, discípulos ouviam explicações e palestras dos Mestres e as pessoas usavam roupas comuns. Apenas os mestres e monges usavam roupas diferenciadas.

“Bem vindos à Luz. Aqui temos um período de adaptação em respeito ao livre arbítrio cármico”, soletrou um monge que se identificou como Mojed. Enquanto Amon acompanhava Mojed para o Salão de Apresentação, o guia indiano voltou para guardar o jumento que ficara num estábulo fora da pirâmide. Depois das apresentações ao Mentor do templo foram convidados para um banho na “Água da Purificação”, um riozinho que passava por dentro da pirâmide e cuja temperatura se adaptava ao corpo do discípulo. A água era cristalina e emitia gotas de uma luz que, ao contato com o corpo físico, limpava toda e qualquer sujeira. Uma sonolência tomou conta dos dois banhistas que foram levados, em macas, para o dormitório geral.

Surpresos acordaram com sons calmantes que traziam muita paz. Indignados, não sabiam quanto tempo estiveram dormindo e nem foram informados pelos mestres ou outros discípulos. O templo reunia pessoas do mundo inteiro que foram ali procurar o renascimento e as línguas se misturavam; mas com o tempo as comunicações eram telepáticas. As noites eram lindas com as estrelas quase tocando o solo e os dias suaves, embora não faltassem dias chuvosos; mas até a chuva era motivo de prazer.

O primeiro ano dos dois companheiros passou em estudos, palestras, desintoxicação física, meditações, relaxamentos e trabalho, pois no templo o ócio não era permitido. Sahaj que deveria voltar a Nova Delhi resolveu ficar desta vez; afinal, teve conhecimento de que em outras vidas fora pai de Amon.

Neste ano Amon reconheceu que sua música “Chantz” não fora apenas uma inspiração e, sim, um chamamento e que Yanna entrou em sua vida como elemento de evolução e por isso deveria agradecer diariamente a ela em suas orações. Um dos ensinamentos ficou gravado na mente dos dois quando o Mentor falou para toda a platéia de discípulos: “Ninguém morre aqui. Não há cemitérios no templo. Aqui se renasce para a vida que nos espera lá fora. Todos nós, um dia, voltamos para completar obras inacabadas, serenar corações e levar a luz aos necessitados e sofredores”.

Ninguém se acostuma com perdas. Yanna durante aquele ano sofreu muito pela ausência de Amon; porém, aos poucos, foi sentindo uma saudade calma e foi tomada por uma paz inexplicável. A dor e o sofrimento deram lugar à esperança na certeza de que algum dia Amon voltaria para viver o verdadeiro amor ao seu lado: “Quem sabe fomos preparados para isto”, pensou e esboçou um sorriso de prazer. A seu lado um aparelho de cd reproduzia a música “Chantz”, cantada pelo coral de crianças indianas e recentemente lançada com grande sucesso.

SAIBA MAIS:
Este conto, em três partes, é pura ficção e foi inspirado em um cd de mantraS “CHANTZ –2 - IMPACT EARTH”. Quem estiver interessado em ouvir este cd acesse link

Texto revisado por Cris

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