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DÊ UM BASTA! É PRECISO SE LIBERTAR DA RUMINAÇÃO.

Atualizado dia 13/12/2006 13:37:57 em Autoconhecimento
por Paulo Valzacchi


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Em uma época de minha vida quando passava por dificuldades emocionais, ouvi dizer em vários trabalhos onde buscava as minhas respostas, que era totalmente responsável pela minha dor, e isso, a princípio, me deixou profundamente indignado e irritado. Como isso poderia ser possível se a outra pessoa é que havia me deixado daquele jeito, totalmente transtornado? E fui mais além e acabei ouvindo que EU havia permitido ficar magoado, ressentido e outras coisas! No final a frase acabava assim: "Nós somos inteiramente responsáveis por nós mesmos".

Aquilo que eu lia, interpretava como o maior absurdo do mundo. Eu jamais poderia aceitar! Para mim relacionamento sempre foi a dois e a parcela de culpa por eu estar daquele jeito não poderia ser totalmente minha; uma parte era do outro. Aliás, eu acreditava que era mais do outro.

Nesse momento comecei a desacreditar de tudo e de todos, principalmente daquela conversa maravilhosa sobre positivismo: "as coisas vão dar certo no fim" e por aí vai!
Foi uma época que chamei de noite longa; eu relutava em aceitar muitas coisas e minha resistência causava mais e mais dor.

Com o tempo percebi - a duras penas - que tudo aquilo era mais verdadeiro do que eu imaginava; em vez de aceitar a idéia, eu resistia e cada vez que fazia isso, mais sofria; era algo proporcional. Na verdade, eu queria encontrar um culpado e transformar essa culpa em salvação... para mim, é claro!

Hoje não acredito que ficamos magoados, ressentidos, infelizes exclusivamente por nossa conta. Sei que nossa parcela nisso tudo é muito, mas muito grande, desde as nossas escolhas iniciais até nossos comportamentos extremamente imaturos e precipitados. Mas também sei que se a outra pessoa não ajudar, as coisas realmente demoram mais para melhorar. É fácil dizer que nós nos magoamos e a responsabilidade é nossa, mas muitas pessoas tomam atitudes com o objetivo de nos magoar também. Aprendi que a culpa não é 100% minha e isso é importante para que minha auto-estima continue em alta; mas percebi que minha responsabilidade sempre é muito maior. O que geralmente fazemos é passar a batata quente para o outro e isso é falta total de maturidade.

Pensando nisso tudo decidi escrever esse artigo, pois vejo muitos de meus clientes com raiva, magoados, pois seus relacionamentos não deram certo. Mas a história da maioria é que são pessoas dominadoras, de comportamentos negativos, de más escolhas, que começaram suas relações de forma equivocada; pessoas que renunciam a tudo e se apagam. Enfim, com muitos e muitos aspectos que tendem a desgastar e perturbar a relação, causando infelicidade a todos e, certamente, rompimentos.

Prefiro salientar, sempre: se você hoje passa por aqueles momentos difíceis pela perda de alguém, lembre-se: você é responsável, não totalmente pelos acontecimentos (afinal, relacionamento não é um lado só), mas pelo que está fazendo por você. Mudar esse padrão negativo que pode enterrar de vez a sua preciosa vida é uma atitude desesperadora de fazer com que o mundo escute sua indignação, e no final ninguém vai escutar e somente você vai sentir as dores em proporção cada vez maior.

Comecei a entender isso quando trouxe para minha vida um questionamento especial: em vez de ficar ruminando e elaborando desculpas, tentar entender a vida, filosofar, chorar e sempre perguntar POR QUE. Dei um basta e parei de ser VACA (isso mesmo: VACA – parei de ruminar)! Como fiz?

Bem, no começo parece complicado, mas é muito simples. Toda vez que eu perguntava porque, porque, porque, eu parava e apenas fazia uma correção: PARA QUE? Essa nova pergunta gerou uma nova interpretação que me levou ao crescimento; pedaços do quebra-cabeças da vida começaram a se encaixar, novas oportunidades surgiram, a dor aos poucos diminuiu e deu espaço à liberdade. Comecei, então, a sair do casulo e a ver a vida com outros olhos. Essa nova interpretação aliada a um caminhada de positividade, à qual eu sempre resistia, me abriu novas portas rumo a novos horizontes.

Isso é o que ensino hoje aos meus alunos, com muita propriedade e experiência. Fui ao fundo do poço e percebi que nele não havia água e que se pudesse entender que eu era responsável por minha descida até ele, eu também era responsável por meu maravilhoso vôo diante dessa existência.

Não se esqueça: você também pode alçar vôo. Para isso deixe de ser Vaca, não rumine, interprete as coisas de maneira diferente, não creia que tudo seja problemas ou desgraças, mas sim novas oportunidades. Acredite, sua vida pode mudar!

Votos de sucesso!

Dr.Paulo Valzacchi
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Texto revisado por Cris

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