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Autor Ana Valerio
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/15/2015 9:21:05 PM
Há algum tempo venho tentando rabiscar algumas linhas sobre um assunto que tenho pensando bastante. E hoje, após ter atendido quatro jovens no início de suas carreiras – e certamente de suas vidas, pois, coincidentemente ou não, todas as famílias moram fora do Rio de Janeiro e elas vieram para estudar – praticamente com o mesmo “problema”, achei que era o momento então de falar alguma coisa sobre ele, pois foi abordado por todas, quase que como numa prévia combinação entre elas.
Claro que todos nós queremos ter parceiros em nossas vidas, dividir com eles (vou falar no gênero masculino para facilitar a escrita e a leitura, embora seja de âmbito geral) problemas e alegrias, mas vejo que tem faltado muito na maioria das pessoas, uma forma de aprender a viver sem depender de uma relação. Parece vergonhoso perante amigos e até familiares, não ter um relacionamento. E talvez por isso, quase nenhum dura muito tempo. O mais “engraçado”, é que todo mundo pode e quer, depois de certa idade, viver sem depender dos pais, ter sua própria casa, sua própria vida. Mas essa vida nunca será completa, se não houver um parceiro. Como assim? Os pais “pesam” no relacionamento, mas um parceiro não? Não há que dividir o espaço, a TV, os livros, a comida, o banheiro do mesmo jeito? Pior: numa briga entre pais e filhos, há a alternativa de trancar-se no quarto e tornar a vê-los só Deus sabe quando. E com o parceiro com quem se divide também um espaço? É cabível que se durma no sofá, ou se rasgue ao meio o saco de pipoca, quando ambos partilham do mesmo percentual de direitos?
Não vou ficar aqui tentando convencer ninguém a nada. Até porque, trato de pessoas e aprendo demais com cada uma delas, independente de idade ou profissão. Mas alerto sempre que a dependência é uma forma de insegurança, baixa autoestima, é estar vulnerável. Pode e deve ser tratada.
Tanta independência na vida profissional, jovens que cedo iniciam carreiras e entram num mercado pra lá de competitivo com toda convicção de que terão o mundo em suas mãos e serão os melhores da área, que já bem pequeninos manejam máquinas tecnológicas melhor que os próprios criadores - de forma que Einstein deve estar pensando que sua Teoria da Relatividade em breve será um mero conto de fadas - e na vida pessoal não conseguem se ver sem um relacionamento afetivo (seria mesmo afetivo? Bom, este pode ser um outro assunto).
Estar sozinho, não ter um relacionamento, é sentença de morte. É sinônimo de uma vida sem graça e de fracasso. Por outro lado, também não conseguem manter um relacionamento só. “Preciso de dois, porque se um falhar, a gente liga para o outro.” E quanto mais experiências com vários parceiros, mais segurança se adquire, é o que pensam.
Até chegar o vazio. Ou porque os telefonemas não acontecem com frequência, ou porque não há presença nas datas importantes, ou simplesmente, admite-se, não é um “relacionamento”.
Pronto. Voltamos ao ponto zero e o fundamental mesmo que é tratar o que sugere a manifestação da insegurança, fica de lado. Até a próxima ficada. Temos então, um círculo vicioso, repetição de padrões de comportamento e um final que nem sempre é feliz. Jovens incompletos e insatisfeitos.
Seria bom que também os jovens começassem a refletir sobre seus anseios, cobrassem-se menos, participassem da disputa de forma que o resultado não fosse necessariamente estar sempre no podium. E se não encontrassem a saída, pedissem ajuda.
Assim como fizeram as quatro jovens lindas que atendi hoje, que espero ter conseguido fazê-las entender que o grande relacionamento que devemos ter em primeiro lugar, é conosco. Quando prontas, nem precisaremos ir atrás de ninguém. Aquele que procuramos já estará à nossa espera, porque ele também tem inseguranças e procura por um relacionamento saudável.
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Taróloga, Mestre em Reiki, Operadora de Mesa Radiônica. Terapeuta Holística com especialização em Fitoenergética. Atendimentos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Também por Skype: aninha.valerio E-mail: [email protected] www.annavalerio.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |