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Depressão - Do pessoal ao corporativo!

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Autor Paulo Salvio Antolini

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/23/2011 8:11:34 PM


 

Depressão - Do pessoal ao corporativo!

 

            Pode parecer estranho, mas não é.

            Não só as clínicas e hospitais estão às voltas com pessoas portadoras deste mal, como começamos a diagnosticar empresas que, tendo tudo para progredirem e obterem resultados positivos, sobrevivem às duras penas. Empresas que buscam estimular seus funcionários, cercam-se de últimos lançamentos de técnicas motivacionais, não percebem que em sua cultura possui atitudes e procedimentos que desencadeiam o comportamento coletivo depressivo.

            Interessante notar esses funcionários quando fora do trabalho, como buscam despir-se da "carga negativa" que sentem enquanto estão na empresa.

            Em análise mais profunda encontramos componentes geradores desse estado tal qual pessoas depressivas. Processos inibidores de manifestação criativa. Manifestação de contrariedade paternalista expressando o "não é assim que queremos". Alguns casos de demissão no passado que são sempre sutilmente lembrados como "não houve outro jeito".

            O ser humano é um constante vir-a-ser. Caso seja inibido em se manifestar, por motivos interiores ou externos, o estado depressivo começa a se manifestar.

            Enquanto a ciência luta para descobrir e equilibrar os componentes químicos que em nosso metabolismo induz à depressão, há outro movimento onde a mesma está sendo vista como uma reação defensiva das pessoas frente às agressões que recebem da vida.

            Sendo a depressão um estado que se parece com uma vela, cuja chama vai se apagando pouco a pouco, energias vão se dissipando, instalando-se uma apatia generalizada e completa perda de interesse pelo que ocorre, quando cuidada muito tarde, pode a pessoa portadora da depressão ter ultrapassado o ponto onde ainda poderia retomar o "gosto pelo viver". É um "acabou, dane-se o mundo e eu que me dane também".

            Quando a empresa está portadora deste mal, além de seus prejuízos, inclusive financeiros, está também contribuindo para devolver aos lares pessoas que vão se sufocando, se calando, pois precisam do salário para sobreviver, portanto, neste ponto a satisfação pelo trabalho já não é mais a prioridade, as ações passam para o automático, o fazer por fazer, e o encanto vai também se acabando no lado pessoal, pois todo profissional é, antes de tudo, uma pessoa.

             Alguns sintomas que podem auxiliar no diagnóstico de uma empresa adoentada: Os resultados ocorrem, mas com um dispêndio desproporcional de energias; as pessoas demonstram uma grande dedicação, porém a soma dos resultados é aquém do necessário; nas reuniões são muito calados, respondendo as perguntas, mas sem se exporem, não demonstram discordâncias; evitam conflitos de idéias, demonstrando apoio às conclusões apresentadas pelos superiores e, muitas vezes, a manifestação de um sincero pesar aos dirigentes, dizendo algo do tipo "não sei onde podemos estar errando, o que podemos estar deixando de fazer, todos queremos..." e assim sucessivamente.

            É sentimento comum entre os depressivos o "Eu quero melhorar, mas não estou conseguindo"; "Você não tem culpa por eu estar assim". E mais sentimento de culpa e de incapacidade assumida por não se perceber vitima de uma opressão violenta do meio externo.

            Muitas vezes essa opressão é causada pela pessoa que se ama mesmo. E quando quem a sofre não consegue perceber que pode sim reagir, a doença se instala. Retirá-la é tomar decisões que julga não poder, ou mesmo não dever. Portanto, a doença se torna crônica. A dependência de uma medicação que antes era a "salvadora" agora mal serve como paliativo.

            E a fé, onde fica nisso tudo? Ela se esvaiu, pois não poder acreditar que é capaz e que pode modificar sua existência faz com que realmente nada de bom seja esperado.       

As pessoas e as organizações podem saber que, nem sempre para se arrumar a casa se faz  necessário medidas radicais. Mas há sim que se ter o firme propósito de não mais ficar na dependência dos outros. Um excelente caminho é parar de jogar as insatisfações para baixo dos tapetes.

           

 


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