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DESARMAMENTO INTERIOR 2

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Autor Christina Nunes

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 23/10/2005 19:53:00


De modo inesperado até para mim, Caio Fabio Quinto, meu Instrutor espiritual da vida invisível, manifestou-se em sua última mensagem psicografada sobre o referendo havido no dia de hoje sobre o desarmamento. Publiquei-o em dois sites para onde escrevo, para só depois, por intermédio de um insight oportuno – talvez inspirado por ele mesmo – compreender a razão do tema que, afinal, entendi tê-lo este meu mentor escolhido a dedo.

Isto por tratar-se Caio Fábio de um antigo militar romano, tendo servido como oficial dos exércitos de Júlio César. Ninguém, portanto, estaria preparado para discorrer sobre o tema com tanta propriedade quanto alguém assim. Alguém trazendo na alma o testemunho vivo de uma época de barbárie, em que um país se impunha sobre os demais por intermédio do uso disciplinado mas brutal de suas armas, a título da suposta superioridade atribuída a um povo em exclusiva decorrência da maestria de seus exércitos. E, sob este apanágio e da expansão política e territorial, povos inteiros eram dizimados ou subjugados pelo poderio de um Império, cujo domínio sobre uma imensa fatia do mundo significava uma amálgama confusa da escravidão de muitos e do avanço cultural de outros tantos. Miscigenação cultural, conquista e enriquecimento; mas também miséria, crueldade e brutal opressão.

Em todas as épocas, desde então, a história se repete sob novas vestes. Povos inteiros são destinados ao massacre cultural e econômico, um preço vil para o enriquecimento desmesurado de outros. Este é o produto final, o retrato cru e isento que fica para as gerações posteriores, camuflado sob as gloríolas dos discutíveis heróis retratados nos livros de história dos estudantes de todos os tempos. Um resultado tirânico obtido, no mais das vezes, sob o uso implacável das armas pela infinidade de guerreiros de todas as eras da nossa chamada civilização. Invariavelmente um banho de sangue, indevidamente justificado pela imperícia humana em resolver diferenças, ou contemporizar com o seu semelhante a convivência em harmonia, com respeito pelas idiossincrasias culturais de cada povo; o fatal atestado de um modelo de economia animalizado e indevidamente nomeado com títulos dourados, como ocorre hoje com a chamada “globalização”, cujo efeito flagrante, insatisfatório é coisa semelhante à pré-histórica seleção natural realizada pela “lei do mais forte”. Os que sobrevivem à competição desenfreada do “ter para viver”, em detrimento impiedoso de todos os melhores valores humanos, são glorificados; os supostamente “fracassados” sucumbem, à margem de uma sociedade já impassível e perigosamente letárgica diante das injustiças sociais gritantes que grassam no mundo atual.

Qual a diferença da Roma dos Césares?! A mudança das roupas, talvez; alguém há de argumentar uma leve melhoria: ninguém vai mais aos Coliseus para se refastelar diante dos sangrentos sacrifícios humanos.

No entanto, sacrifícios humanos diários pululam mundo afora diariamente nos quadros de violência das mais horripilantes modalidades a que assistimos nos noticiários de todos os dias ou nos países miseráveis, com crianças literalmente morrendo à míngua de alimento diante de aves de rapina ávidas de carniça, enquanto uma aberração chamada Hollywood celebra, sob brilhos esfuziantes, as “glórias” passageiras e questionáveis das celebridades de momento no mundo das artes cinematográficas.

Apenas a modalidade de matança mudou. Então, o que mudou de fato?

Uso de armas?! Caio Fábio Quinto foi um dos generais de Júlio César e ninguém mais que ele afirmará com tanta propriedade que a violência real reside, de fato, dentro do ser humano e que tirar das mãos do homem as armas – também por ele usadas exaustivamente num passado que, em boa hora, já deveria estar esquecido e mais que tudo superado – não arrancará das suas entranhas espirituais ainda estioladas de luz a violência real, que n’outros tempos massacrava e arrancava sangue dos seres humanos a título de conquista, nas milenares guerras do passado e no uso impiedoso da espada maciça e do escudo e que hoje persiste, inalterada, na ambição desenfreada do homem cego pelos avanços de uma tecnologia voltada à destruição insidiosa de todos os que não se adeqüem aos parâmetros caducos de uma mentalidade voltada não para o "ser" real, mas para o "ter" ilusório.

Torço, junto com Caio, que mais esta era de enganos desastrosos fique para trás, cedendo finalmente lugar ao mundo que todos merecemos, para o pleno florescimento de nosso divino potencial de amor e de paz.

Com amor,

Lucilla
Elysium
https://www.elysium.com.br

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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