Descobrindo o doce da vida: uma alternativa para quem sofre de diabetes do tipo 2
Atualizado dia 13/05/2008 12:06:04 em Autoconhecimentopor Carolina Staibano Alves
Para a psicossomática, o diabetes é um sinal de que a pessoa não consegue mais absorver o doce da vida, ou seja, que por algum motivo em sua caminhada aqui na Terra perdeu a paixão ou o sentido de sua existência. Esse dado, somado à característica do sedentarismo pode explicar por que o diabetes do tipo 2 ocorre mais em pessoas acima dos 40 anos, com pico de incidência ao redor dos 60 anos.
Geralmente, por volta dessa faixa etária, as pessoas começam a sair do mercado de trabalho e a se dedicar ao seu tão merecido descanso. Só que as coisas não são tão boas quanto parecem, porque ao mesmo tempo que o início da velhice traz o repouso, também leva o indivíduo a avaliar tudo o que já viveu e a pensar se tudo isso foi válido ou não. E o que acontece quando percebemos que os “melhores momentos” de nossa vida já passaram, e que eles nem foram tão bons assim?
As pessoas que associam a felicidade somente ao trabalho e à beleza como é valorizada em nossa sociedade, ao chegar à velhice vê seu lindo castelo de areia desmoronar. Começam a descuidar de sua alimentação, não saem mais de casa, não procuram divertimento, não encontram mais nada que alimente sua alma. Esses fatores também podem levar ao diabetes do tipo 2.
Por esse motivo acredito que o tratamento mais correto para essa doença deve envolver primordialmente o elevar da auto-estima e da motivação. Recomendo também o uso de fitoterápicos que podem potencializar o efeito dos hipoglicemiantes orais, que são os medicamentos indicados para este tipo de diabetes. O uso de qualquer tipo de erva deve ser consciente e, de preferência, com o acompanhamento do fitoterapeuta e do médico responsável pelo diabético.
Algumas plantas são já populares para o tratamento do diabetes como o cajueiro, a canela e a pata de vaca; outras, nem tão conhecidas, como a frutinha chinesa gou qi zi, a pedra de umecaá e a gymnema silvestris.
Neste artigo gostaria de comentar sobre as propriedades do gou qi zi, também conhecido como Goji. Esta fruta, cujo nome científico é Lycium barbarum tem sido usada na China há mais de 2000 anos e pode ser considerada um dos alimentos mais nutritivos do mundo. Isso porque contém 19 aminoácidos, incluindo 8 essenciais à vida; 21 minerais, incluindo o Gerânio que é considerado, em alguns estudos, como anti-cancerígeno; possui alto teor de proteína e ácidos graxos essenciais; contém vitamina C e é uma das maiores fontes conhecidas de carotenóides antioxidantes.
Alguns estudos realizados em ratos com o Gou qi zi mostraram que é o seu polissacarídeo o responsável pela redução gradativa das taxas de glicose sanguínea. Pode-se verificar também uma melhora do metabolismo e uma maior proteção do fígado e dos rins em ratos diabéticos. O Gou qi zi também auxiliou a reduzir a resistência insulínica, que é a resistência aos efeitos da insulina na captação, metabolismo ou armazenamento da glicose, uma das principais características do diabetes do tipo 2.
Além dos efeitos diretos sobre o diabetes, essa fruta ainda pode auxiliar em algumas complicações associadas a essa doença, trazendo benefícios ao coração e à pressão sanguínea, regulando o funcionamento dos sistemas nervoso e imunológico, mostrando função antiinflamatória, protegendo a célula em nível de DNA, e ainda reduzindo os níveis de colesterol.
Para quem ficou interessado, a frutinha pode ser encontrada seca nos mercados e farmácias de bairros orientais. Pode-se consumi-la como suplemento alimentar, associando a outras frutas secas ou à granola, ou então, ingeri-la simplesmente sozinha. Existe também o suco de Goji que pode ser encontrado na internet. Deve-se, entretanto, usar esta fruta com moderação, pois em excesso pode causar intoxicação. A dose diária recomendada na China é de 8 a 30 gramas por dia.
Por Carolina Staibano Alves
Texto revisado por Cris
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