Deusas Egipcias
Atualizado dia 3/21/2009 1:05:04 PM em Autoconhecimentopor Taty Egipcia
HEKET
Heket era uma Deusa da Água, diretamente associada à criação e ao nascimento. Os seus lugares de culto mais importantes situavam-se no Egito Médio, nomeadamente em Antinoé.
Nessa cidade, essa Deusa batracomorfa, representada normalmente ora como uma mulher com cabeça de rã, ora como rã, surgia, como divindade criadora primordial associada ao deus Khnum, sendo considerada sua esposa. Era ela que conferia o sopro da vida aos homens e às mulheres que Khnum modelava na sua roda de oleiro.
Heket tinha principalmente uma função benéfica junto das mulheres, no momento crucial do parto. Sua figura era representada em vários amuletos e escaravelhos, usados por motivos mágicos pelas mulheres grávidas e pelas parturientes para se protegerem durante o parto. Deusa do parto e do nascimento real, Heket era considerada a padroeira das parteiras que, compreensivelmente, eram apelidadas de "Servas de Heket". A tradição lendária propagava que juntamente com Meskhenet, a Deusa Heket era uma das parteiras que todas as manhãs assistia ao nascer do Sol.
TAUERET ou TUÉRIS
Juntamente com Bes (considerado seu marido), Taueret, a Deusa-hipopótamo, apesar de seu aspecto repulsivo e até ameaçador, era uma divindade inofensiva, benevolente, desfrutando de enorme aceitação no lar egípcio, onde suas imagens eram freqüentes.
Tal como Bes, também Taueret era figurada em inúmeros amuletos, usados sobretudo pelas mulheres grávidas ou pelas mulheres em trabalho de parto, a quem assegurava uma eficaz proteção contra os maus espíritos. Como Deusa protetora das grávidas, sua figura surge em camas e em vasos para guardar leite, na medida em que sua atuação favorecia a abundância de leite materno. Seus amuletos eram, muitas vezes, colocados nos túmulos para proteger a ressurreição, o renascimento, dos defuntos no Reino dos Mortos.
Embora considerada uma divindade secundária na religião oficial, Taueret triunfou como divindade de primeiro plano em termos de religião e de devoção popular. Na verdade, granjeou grande popularidade entre o povo e a classe média dos tempos faraônicos, como divindade doméstica, presidindo à maternidade, ao nascimento e ao período inicial do aleitamento. Não raro, o seu nome era atribuído a muitas crianças, expressando a devoção pessoal dos pais.
Sua íntima ligação com o parto, como protetora das mães e das crianças, parece ter sido sugerida pela aparência de gravidez que sua figura de fêmea hipopótamo de enorme barriga, qual Deusa da fecundidade, apresenta. Aliás, seu nome "A Grávida", "A Pesada" ou "A Grande", baseia-se na mesma concepção. Ao reunir características físicas de vários animais, a Deusa Taueret congregava os elementos mais aptos para assegurar uma eficaz defesa e proteção às mulheres grávidas.
Em um aspecto mais vingativo, a Deusa surge com o corpo de hipopótamo e com cabeça de leoa, brandindo ameaçadoramente um punhal e, segundo Plutarco, como hipopótamo fêmea, era esposa e concubina de Seth, o hipopótamo macho. Tal relação parece pressupor uma reputação meléfica, tanto mais que os hipopótamos eram uma força destruidora para os barcos do Nilo. No entanto, a mitologia retira-lhe os caracteres negativos quando toma o partido de Hórus na disputa pelo trono do Egito.
Aproximada de Apet, Deusa-hipopótomo da região tebana, a Deusa Taueret era venerada em Templos de Tebas e de Deir el-Bahari. Durante o Império Novo era adorada, sobretudo em Tebas, como protetora da vida doméstica. Na XVIII dinastia era representada muitas vezes com Bes a dançar à volta da mulher grávida na câmara do nascimento. Segundo relato mítico, Taueret foi uma das assistentes no importante nascimento de Hatchepsut.
Juntamente com Bes, Tauret era também uma deidade tutelar do sono, encarregada de afastar maus espíritos e influências perniciosas. Por vezes usava o disco solar e os chifres de vaca, qual Deusa-Mãe, para lembrar que assistia o nascimento diário do Sol. Também era chamada de "Olho de Rá", sendo considerada sua filha e mãe de Osíris e de Ísis.
Com o título de "Senhora do horizonte", Taueret tornou-se uma Deusa-cósmica, estando relacionada com a constelação faraônica do hipopótamo, colocada pelos astrônomos egípcios no hemisfério norte do céu. Uma pintura do papel astronômico da Deusa surge no teto de uma câmara do túmulo de Menmaetré Seti I (1291-1278 a.C.), no Vale dos Reis, datado da XIX dinastia.
No dia 11 de setembro, ocorre a celebração dessa Deusa.
AS SETE HATHORES
Como Deusa-Mãe que vivia na Árvore do Céu e alimentava a alma dos homens e dos mortos, Hathor adaptou 7 formas. As sete Hathores presidiam ao nascimento das crianças egípcias e realizavam suas funções a favor dos mortos e dos recém-nascidos ou recém-criados.
Bibliografia consultada: As Divindades Egípcias - José das Candeias Sales
Texto revisado por Cris
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