DEVEMOS ENCARAR O TELEJORNALISMO?



Autor Patricia Vignoli
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/2/2005 9:04:17 PM
Hoje ligamos a televisão em busca de notícias, um hábito adquirido entre as famílias, para ver se há trânsito, qual a consequência das chuvas, o noticiário político, a quantas anda o dolar, etc e tal...
Puro ato mecânico.
Porém, já faz algum tempo que as notícias não mudam; as chuvas fazem São Paulo parar (notícia seria, realmente, que o trânsito seguisse seu curso sem ter que enfrentar um alagamento na Marginal). Escândalos políticos fazem parte da história mundial - não são nenhuma novidade - torna-se até desagradável comentar em alguma conversa de botequim.
Mas o pior com que deparamos é o sangramento televisivo, as matanças, as mortes cruéis, a descrição do fato de forma explícita e prazerosa em busca da audiência (aliás, que loucura, isto dá audiência!), os sequestros. PRECISAMOS, REALMENTE, ASSISTIR ISSO?
O que realmente me incomoda é que energia ruim é essa que entra nas casas todos os dias através do piloto automático? Chegar em casa, ligar a tv e ir fazendo as coisas, tipo tomar banho, comer alguma coisa, colocar o chinelo para descansar os pés cansados de um dia todo de trabalho e o aparelho evocando tudo de mal que aconteceu durante aquele dia em que nos empenhamos em fazer o melhor. Como relaxar diante disso? Como ficar tranquilo sabendo que alguém que você ama está na rua neste momento?
Mas também existe o outro lado da moeda, ou da faca? O que fazermos: viveremos de ilusão? Ficaremos sem saber de nada? Trancarmo-nos na nossa redoma?
Sugiro encontrar um limite e um equilbrio naquilo que estamos vendo e ouvindo e procurar uma maneira de equilibrar esta negatividade através de um bom livro, uma música tranquila, uma comédia; procurar uma forma contrária para poder balancear a negatividade recebida.
E o mais importante: não assistir a televisão como um gesto automático, por não ter o que fazer, mas sim com objetividade, intencionalidade, o que estou fazendo aqui? Por que quero ver este programa? Existe algo melhor que eu possa fazer neste momento?
Vamos sair da alienação e do pânico que estão querendo inserir em todos nós, em quererem nos colocar na dependência da decisão de massa, da manipulação dos que se julgam poderosos com suas megas empresas ou seus altos cargos.
Sejamos donos de nossas vidas, nossas vontades, nosso coração. Cada um com seu pensamento e unidade poderá mudar este contexto e aos poucos mudar a realidade que encontramos no noticiário.
Sejamos positivos!
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 8




Trabalha com desenvolvimento pessoal holístico e oferece diversas formações como terapeuta floral, cristalogia e arteterapia. Autodidata da psicologia junguiana, participou de grupos de estudos e a partir de então uniu seus conhecimentos e desenvolveu seu próprio método focada nos conceitos, estudos e processos dos arquétipos E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |