Ecologia: Teoria e Prática
Autor Eliana & Salvador - Instituto Luminar
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/12/2008 14:48:50
Há tempos que dedico muito do meu tempo na observação e estudo do comportamento.
Vimos explicações dadas, terapias administradas, receitas oferecidas e muitos recorrererem a um sem número de mentores, guias, sacerdotes e outros do gênero.
Não que não funcionem. Funcionam, até porque já me trouxeram resultados interessantes e proveitosos. Mas sou partidário do pragmatismo e as relações advindas dessas necessidades são de risco, pois podem criar o efeito “muleta”.
Algumas pessoas (via de regra) começam, invariavelmente, a depender do que entendem por panacéia (remédio para tudo) e deixam de procurar em si as respostas e resoluções, às vezes simples, dos seus problemas e anseios.
Dentro do meu entendimento de pragmatismo, sempre procuro aplicar na vida “real” (nosso cotidiano) as lições que estão no campo da ciência, filosofia e espiritualidade.
Vejamos então: na PNL aprendemos o conceito da “verificação ecológica” que tem tudo a ver com o conceito da fraternidade e é extremamente simples: entende-se por ecológica toda ação que interfere na vida daqueles que estão à sua volta (no seu “ecossistema”), bem como os resultados dessas ações.
Pois bem: a fraternidade é explicitada no “Segundo Maior Mandamento” mencionado em Marcos 12-31: “Ame a seu próximo como a si mesmo”, segundo Jesus.
Parece fácil, mas o exercício desse amor na prática é complicadíssimo, levando em conta a vida que levamos e as lições que decoramos que tratam de “competitividade”, da necessidade de consumir e por aí vai.
Vejamos na vida real:
A crise econômica mundial apresenta nestes dias o maior “mico” do momento: a situação pré-falimentar das gigantes do setor automotivo dos EUA (e do mundo, claro).
A maior delas não tem lucro há 4 anos, suas ações em 12 meses perderam 90% do seu valor e perdeu violentamente a participação de mercado (o tal “market-share”): cerca de 50% no seu país de origem.
E o que isso tem a ver com o início deste artigo ???
Veja: o vice-presidente de uma das gigantes mencionadas acima disse, dentre outras coisas, que “modelos flex (bi-combustível) não fazem sentido econômico”. Num momento em que é fundamental a economia de energia não renovável, a preservação do meio ambiente e a fundamental economia de recursos, esses ricos senhores não se preocuparam em adaptar a vida das empresas que comandam às necessidades e anseios dos seus consumidores, da sociedade local e mundial, ou seja, não fizeram a tal verificação ecológica. Não foram solidários com a necessidade daqueles de quem dependem. A única verificação feita foi “econômica”!
O resultado está aí.
Essa é a fiel tradução do universalismo. Todos fazemos parte de um todo. Sejamos responsáveis por ele então. Solidariamente.
O egoísmo está fora de moda e o resultado é triste.
Pensemos nisso.....
"Aquilo que colocamos em nossa panela vai para nossa colher” – Anônimo
Saúde e Paz! !
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