EMAGRECENDO A MENTE - Parte 2
Autor Debora Casalechi
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/30/2004 3:18:31 PM
Inicialmente, não pensei em fazer um outro artigo sobre esse assunto, mas recebi tantos e-mails sobre ele, que decidi esclarecer certos pontos, respondendo assim, de forma mais ampla, a todos que me escreveram. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos pelas carinhosas mensagens e por todo o interesse demonstrado.
Com certeza, tenho minhas convicções, vivências e procedimentos a respeito desse tema, que no artigo anterior, imaginei não ser necessário citar, por se tratar de um aspecto pessoal dessa questão. Mas conforme lia as mensagens que chegavam, percebi que seria útil falar sobre isso. O que gostaria que ficasse claro, é que tudo aqui comentado, deve servir apenas como ponto de partida para outras reflexões. Cada um tem que encontrar sua própria forma de agir nessa situação.
Vou descrever então, a forma que encontrei para iniciar meu emagrecimento mental,ou energético, partindo de alguns pontos principais, que foram questionados nas mensagens que recebi:
1) Como encontrar dentro de cada um, as causas emocionais geradoras do sobrepeso?
Neste ponto, o que fiz, foi observar exatamente o que estava sentindo, quando batia aquela irresistível vontade de comer (fora de hora). Não era fome, eu já sabia, então estabelecia um diálogo comigo mesma, como se as perguntas partissem de fora e respondia com sinceridade, para talvez, conseguir ter uma idéia mais clara dos reais motivos, escondidos por trás da vontade de comer. Exemplo:
Pergunta: Por que estou querendo comer se não estou com fome?
Resposta: Porque estou entediada e comer me distrai momentaneamente.
P: E por que estou entediada?
P: Porque não estou satisfeita com o que faço/tenho neste momento.
P: E o que gostaria de fazer para me sentir melhor?
R: Gostaria de...!
P: E por que não estou fazendo isso?
R: Porque...
(sempre procurando não atribuir a outros as responsabilidades por não estar onde gostaria, pois se colocasse outra pessoa como ‘causa’ do problema, não teria como agir sobre ele. Nesse caso, estaria colocando também a solução fora de mim... portanto inacessível!)
Geralmente nesse ponto do diálogo interior, já tinha uma idéia do que realmente me incomodava e podia começar a pensar numa forma de agir sobre o problema encontrado, que na realidade era um dos gatilhos que detonam o processo de compensação alimentar que eu havia desenvolvido de forma inconsciente. Agora, o ponto central daquela questão, estava sendo analisado e por esse motivo, já não estava mais nos domínios do inconsciente... O fato estava agora à luz da razão e isso, era um ponto a meu favor.
Encontrado o problema, procurava montar um plano de ação, para eliminar sua causa, sempre procurando manter a certeza de que estava desfazendo com essa atitude, uma antiga programação mental indevida e dando mais um passo rumo meu reequilíbrio interno.
E continuei me questionando cada vez que sentia necessidade compulsiva de comer fora de hora. Fiz muitas anotações, para não esquecer de fatos importantes. Esse ponto do processo foi razoavelmente longo, mas necessário, afinal não se pode lutar contra o que não se conhece totalmente.
continua...
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