Encare sua auto-imagem feminina com Orgulho
Atualizado dia 13/06/2007 11:47:37 em Autoconhecimentopor Vera Godoy
“Em breve, minha amiga, não mais abraçaremos vocês e diremos assim no ouvidinho: gostooosa... Infelizmente. Pois do jeito que vai essa paranóia feminina de emagrecer, gostosas serão espécimes raríssimos.
Sim, eu sei que tem homem que traça tudo que aparece. Mas até esse nunca vai achar gostosa uma magrela esquelética que mais parece um lego desmontando. Pois bem, foi pra lutar contra esse absurdo que criamos a “Samuca”.
Sejam todos bem vindos à “Sociedade Amparadora da Mulher Carnuda”.
Somos uma sociedade sem fins lucrativos. Nosso objetivo: ajudar a mulher a se libertar da cruel ditadura da magreza. Assim teremos mais mulheres carnudas.... e de bem com a vida. Se a mulher carnuda atrai mais pretendentes, imagine a mulher carnuda e FELIZ! E nós, do sexo masculino, finalmente poderemos chamá-las novamente de gostooosas. Será uma grande festa. Membro da Samuca pagará meia.
Quem disse, minha querida, que homem gosta de esqueleto? Não gosta.
Com exceção de antropólogo. Homem gosta é de mulher carnuda, mulher gostosa. Tá, uma mulher obesa também é complicado. Mas é possível ser gorda e gostosa, claro que sim. Infelizmente muitas de vocês estão tão paranóicas que se excitam mais com dieta que com sexo.
Nessas mulheres a real felicidade se mede pela inveja óssea com que se provocam umas às outras. É o fim do mundo! Escutem, meninas, por favor: isso é I-LU-SÃO”. Ultimamente as mulheres só querem ter ossos. Suam, gastam fortunas, fazem dietas impossíveis, ficam mal humoradas, adoecem, morrem... Pra quê?
Pra extirpar as deliciosas saliências com que a natureza lhes brindou e que tanto nos fascinam. Enlouqueceram? Não sei, isso tudo tá muito estranho...Essa paranóia é ridícula. Sei que vaidade é algo natural da espécie: o Homo sapiens se embeleza pra conquistar um bom parceiro. Mas como vocês esperam nos seduzir com ossos?
Só brincando um pouco é que conseguimos amenizar uma situação perigosa e de muito sofrimento para a maioria. É fácil falar “aceite-se da maneira que você é, e procure se amar”. Mas, como fazer isso? Como se sentir feliz quando não estamos dentro dos padrões impostos e nos sentimos “diferentes”? Como se libertar dessas cobranças, do perfeccionismo, e sermos autênticas e felizes?
Vivemos numa sociedade onde aprendemos desde cedo a acompanhar tudo que vem de fora, “do externo”, e principalmente as mulheres, devido a essa educação, aprende que sua principal função, “de mãe”, lhe exige sacrifícios e que amar a si mesma é egoísmo. Não entendemos que essa função exige muito amor, e o amor deve começar dentro de nós mesmas, por nós mesmas. A maioria dos problemas surgem dessa cobrança confusa, principalmente o sentimento de não aceitação, de baixa auto-estima, e a solidão.
Quando nos aceitamos verdadeiramente, mudamos para melhor. Isso significa que não precisamos escolher “ser assim e pronto”, apenas, aprender a ter propósitos compatíveis com a nossa realidade, e quando amamos nossa forma, descobrimos o que é “amor interior”, e nossa vida deixa de ser superficial, vazia e sem sentido, uma vida que segue o que vem de fora.
O amor próprio nos faz descobrir o brilho dos olhos, a beleza do sorriso, e um sorriso espontâneo não embeleza somente o nosso dia, como também o daqueles que entram em contato conosco. Ele demonstra que estamos em harmonia com nosso ser interno e, que a Luz Crística predomina em nós, o que nos afasta de qualquer intranqüilidade. Somos capazes de nos olhar no espelho, gostar do cabelo e não achar tantas rugas no rosto.
A mídia que um dia difundiu esses padrões hoje condena.
Elegeu ícones de moda, altas, muito magras, tipos andrógenos, e tirou de foco as mulheres curvilíneas, a verdadeira imagem da mulher se masculinizou.
Passamos a buscar a atenção e a identidade perdida como alimento para o corpo e esquecemos de alimentar nossa alma e, infelizmente, ficamos muito mais famintas e sozinhas.
O número de mulheres (principalmente adolescentes) com bulimia e anorexia aumentou, trazendo infelicidade para aqueles que convivem com o problema. Culpam a mídia, os estilistas, mas serão eles os verdadeiros culpados? A culpa deles se resume em difundir, mas as verdadeiras culpadas são as mulheres que assimilaram e aceitaram esses padrões masculinos.
Se isso acontece com mulheres ainda jovens, como será que encararão a velhice? Amar a si própria promove em nós alegria de viver intensamente a vida, fazer planos para o futuro, e aprender a viver o hoje, com disposição e entusiasmo. Investir energia na qualidade de vida, transformando o processo de envelhecimento em amadurecimento. Continuar produtiva, aprender uma nova atividade profissional, ser bonita e sensual, ser livre, independente, e aprender que a beleza vem do interior. Nossa aparência externa reflete nosso interior.
Mestra Nada, que viveu uma história na Terra onde de sentia-se inferior, deu um exemplo à humanidade do que é realmente descobrir a finalidade de nossa existência e o amor a si própria, diz:
“Um Mestre tem que esforçar-se muito para atravessar, com sua voz, a barreira de pensamentos confusos e amotinados, até poder ancorar no coração do ser humano ao menos um pensamento que possa ser aperfeiçoado e reforçado pelo Raio da Perfeição.
Observamos nas pessoas um mar de sentimentos agitados, jamais conseguindo conservar-se serenos. A harmonia põe-Me em condições de ancorar a substância de Meu amor em vossos corações, para ajudar-vos nas tarefas de vossas vidas, a fim de que sobressaiam em vós dons e talentos e se manifestem em bênçãos.
Quando vossas raízes estiverem ancoradas em Deus e não mais andardes à cata de alimentos externos então vossa beleza manifestar-se-á à humanidade”.
Mulheres, busquem a beleza em seu interior, saindo da manipulação externa. Busquem somente em sua alma feminina a beleza que vem do amor que é nato em vocês, na forma de ternura, meiguice, e muita, mas muita força sutil, que é a verdadeira essência da mulher.
Obrigada Ricardo Kelmer!
VERA GODOY
Participe do Curso: O Resgate da Alma Feminina
Texto revisado por: Cris
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