Energia Cósmica - Parte 2
Atualizado dia 18/01/2008 16:40:24 em Autoconhecimentopor Samuel Souza de Paula
Os primeiros teriam provavelmente certeza de que esses dois indivíduos eram visionários, ou mentirosos, ou então simplesmente que tinham alucinações. Contudo, se depois de algum tempo, 20% dos habitantes começassem a ver todo o espectro, o restante talvez passasse a aceitar a possibilidade de que houvesse um fundo de verdade nos fatos, embora estivesse além das suas percepções... Assim como essa analogia, existe uma frase de Goethe fantástica: “O que quer que você possa fazer ou sonha que o possa, faça-o. Comece já!”. O inovador, amigo, é ser novo a cada dia. Você tem que trabalhar, todos os dias, as suas energias. Expandi-las, melhorá-las, pois, como você irá notar nessa pequena exposição, elas são transformadas por você.
A prática constante lhe proporcionará se tornar um perito em ficar bem, interagindo no mundo e ao mesmo tempo em sua própria luz. Cada vez mais os cientistas estão fazendo descobertas (ou redescobertas) e sendo apresentadas teorias surpreendentes a respeito da natureza do nosso universo, que antes parecia pura ficção, “coisas místicas” visionárias e mentirosas, inaceitáveis para os meios acadêmicos.
Hoje, o universo físico vem sendo substituído pelo conceito de universo energético. A psicologia moderna vem abrindo espaços para uma visão cada vez mais aberta dos elementos transcendentes aos sentidos comuns do ser humano. Aprendemos com Einstein e sua teoria da relatividade a conceituação de que “Tudo é energia”, em diferentes graus de densidade. Existem muitos estudos voltados para a saúde energética. Podemos representar essa saúde como sendo um equilíbrio entre a energia imanente do universo e a que compõe o ser, a chamada energia consciencial. Não é difícil notar que todos se interagem. A intenção harmoniosa é reflexo de uma saúde energética, em seus diversos graus de consciência... Leve essa reflexão também para os componentes de seu corpo físico... suas células e órgãos. Então, você verá muitas cores do espectro e adicionará várias ferramentas para um colorido em sua vida.
Luz no Caminho
Agora, se por um lado, aceitam-se muitas teorias, por outro, você poderá se perguntar: e a parte prática? Pode-se reconhecer no papel que tudo é luz. Mas o que podemos fazer para experienciá-la em nós mesmos? Voltemos nossas reflexões para a bioenergia. Por ironia do destino, muitos de seus exercícios – podem notar os historiadores – eram realizados por civilizações antigas, como práticas espirituais e, porque não dizer, religiosas. Isso independentemente de tomos teóricos e às vezes, sim, por pura fé. Ademais é a certeza de que funcionavam, atingiam seu determinado fim, tanto sendo a saúde ou a inspiração, quanto a criatividade...
Queremos somar a esses escritos um exercício de visualização criativa, bastante simples, que acabamos de fazer, inspirado pelo livro “O Canto da Vida” do espírito Delfos. Segue inicialmente sua reflexão a uma estrofe de Luz no Caminho.
“Mata todo o sentimento de separatismo. No entanto, conserva-te só e isolado, porque nada do que é corporificado, nada do que tem sentimento de separatismo, nada do que esteja fora do Eterno pode vir em teu auxílio”.
“É verdade que és uno com todos os seres. É verdade que não caminhas isolado das criaturas de Deus, mas também é certo que tua evolução é só tua. Quando caminhas, impeles outros a caminharem contigo e, por sua vez, outros, quando caminham, te impelem a caminhar com eles; no entanto, se é verdade que vos impelis uns aos outros a caminhar, também é certo que jamais podereis compelir uns aos outros a fazê-lo. Impelir é estimular, compelir é arrastar. As experiências que vives podem fazer-te produzir frutos sazonados que alimentarão os outros, todavia é impossível comunicar aos outros a tua própria experiência. Não dependas deles para crescer, não te apegues ao exterior, coisas ou pessoas para seres feliz. Sê feliz com a felicidade que dependa de ti. Sê feliz com a felicidade que possa ser construída por ti”.
Volte sua atenção, agora, para seu Templo Interno. Vá com calma: entre nele com todo o cuidado, com passos leves e sagrados. Você está agora dentro de seu templo. De olhos fechados, você profere uma prece, sua própria, cheia de amor. Você preenche o seu templo de amor. Pode convidar seres que trilham no anonimato nas mesmas sintonias. Em silêncio eles o visitam. Deixe seu coração expandir-se, eleve o altar de seus sentimentos com esses seres invisíveis. Receba a visita dos cristos, budas, devas... Sinta-os em seu templo interno, emanando as luzes e a impelir paz, amor, compaixão. Seja carinhoso e leve uma pessoa que você sabe que está precisando de alguma ajuda para receber essa luz, a cura. Compartilhe a presença desses seres maravilhosos, junto aos quais todos se banham em sentimentos. Deus se fez presente! Fique bem!
Volte lentamente da sua experiência colorida e viva. Como dissemos, super-simples de fazer, não é? Com o tempo você vai perceber e até criar uma grande variedade de práticas para entrar em seu templo e admirá-lo. Até chegar o ponto de não necessitar de nenhum recurso, porque você é ele próprio. Por enquanto, deixe sua intuição leva-lo. Então, acontecerão coisas surpreendentes!
Texto extraído do Boletim Informativo “Paz e Luz”, Ano I, Nº 07, páginas 16-19, publicação do IPPB – Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas.
Texto revisado por Cris
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