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Enquanto o Amor Não Vem...

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Autor Psicóloga Ana Cristina Botelho

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/29/2010 11:37:14 PM


Enquanto o Amor não Vem...

Esse é o título de um livro muito interessante que fala da trajetória que passamos em nossas vidas, até encontrarmos o amor. E pensando em escrever algo nessa linha, não pude imaginar título mais sugestivo do que esse descrito pela Iyanla Vanzant; inclusive, porque, concordo plenamente com a autora, de que, enquanto o amor não vem, temos uma infinidade de trabalho para fazer e descobertas a realizar. Como ela diz, precisamos descer aos nossos porões internos, fazendo uma verdadeira faxina em cada cômodo, descobrindo o que tem de excesso e de falta em cada um deles, e quais marcas foram sendo deixadas na nossa estória pessoal, até retornarmos ao sótão ou ao mezanino e conseguirmos, serenamente, compassivamente, apreciarmos a paisagem, seja ela qual for.

E tudo isso, porque o amor, ah, o amor, essa busca incessante de uma vivência a dois, numa relação de companheirismo, complementariedade e troca, é uma das grandes prioridades e anseios da nossa vida. Porém, enquanto para alguns, esse caminho é curto, rápido, fácil, divertido, para outros, parece, e é, realmente, tão longo, difícil, vazio, angustiante, sofrido, doloroso. Não cabe aqui questionar porque para alguns é tão mais fácil e para outros tão mais difícil, não é essa a nossa questão.

A nossa pergunta e a nossa proposta aqui é: “O que fazer nesse tempo de espera, de expectativa, chamado meio-tempo, enquanto o amor não vem? O que posso aprender de mim e do outro nesse meio-tempo? Como anda o meu autoconhecimento, minha autoestima e minha autoconfiança? O que de mim está emperrado, bloqueado, cristalizado que está impedindo a presença do outro?”

É fato, estamos vivendo uma época, que, tanto para os homens (sim, também eles se queixam de que não encontram suas “almas gêmeas”), quanto para as mulheres, os encontros não acontecem ou não se perpetuam ou não florescem. E aí, nós mulheres, justificamos: “também a matemática não ajuda, pois tem muito mais mulheres que homens e aqueles que sobram, cada vez mais tornam-se *G*s...”, será?; ou, “todo lugar que vou só tem mulher e elas chegam em bando”, será? Será que não nós condicionamos a pensar assim, através dessas frases feitas que repetimos para nos ajudar a lidar com nossa própria frustração? Sim, porque a longa espera, nos deixa frustradas, desanimadas e fechadas em nós mesmas e nas nossas crenças limitantes (homens que estejam lendo me desculpem, entendo que vocês também sofrem, mas estou escrevendo no feminino mesmo, para as mulheres, minhas amigas, colegas ou estranhas desconhecidas, mas cúmplices nessa trajetória).

Pois é, minhas caras, também precisamos tomar coragem para, além de nos queixar de que o amor não vem, nos perguntar: “Até que ponto, diante de tantas demandas da vida moderna de crescer e ser reconhecida profissionalmente; estar bonita, manter o corpo, a pele e o cabelo bem cuidados; tenho reservado tempo e colocado prioridade no ser e sentir-se feminina? Estou cuidando da energia do feminino na minha vida, estou em conexão com a força sagrada da natureza, da água ou de qualquer outro elemento vital que seja forte e poderoso para mim? Que lugar, Maria, maternal, cuidadora, forte, corajosa (e não Amélia) tem ocupado na minha vida? O que tenho feito, verdadeiramente importante para mim e por mim, para me conhecer, aumentar minha autoconfiança, crescer, amadurecer, tornar-me melhor, nesse meu meio-tempo?”

Confiança e autoconfiança, sim. Você também merece encontrar alguém especial e ser feliz. E autoconfiança tem relação direta com o autoconhecimento. Não confiamos em quem não conhecemos. O mesmo princípio se aplica a cada um de nós. É preciso estar aberto para exercitar o diálogo interno, a meditação, ouvir a voz do coração, do corpo, do medo, da insegurança, reconhecer e acolher a si mesmo na sua totalidade, generosamente, porém não, acomodadamente. É preciso desafiar-se, e, as vezes, nesse processo precisamos de ajuda profissional, numa psicoterapia. Exatamente, a psicoterapia é fundamental num processo de autoconhecimento, portanto, dê-se essa chance e seja feliz.


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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Psicóloga Ana Cristina Botelho   
Ana Cristina Botelho é Psicóloga, Coach e Facilitadora de Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Sua missão é ajudar pessoas no seu processo de empoderamento pessoal. Atende em SSA e via Skype. Tel. Vivo-(71) 9966.1533; Tim- (71) 9150.9923.
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