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Entre o Riso e o Equilíbrio: Onde Estamos?

Atualizado dia 1/31/2025 9:32:31 PM em Autoconhecimento
por Paulo Roberto Savaris


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O mundo contemporâneo pode ser comparado a um palco frágil, onde dançamos como "palhaços e equilibristas", eternamente desafiados pelo fio tênue da existência. A música de Eliz Regina ecoa como um lembrete poético de que, no fundo, todos buscamos a harmonia em meio aos extremos que nos cercam. Mas, como alcançar o equilíbrio quando somos, ao mesmo tempo, os agentes e vítimas do desequilíbrio?

Vivemos em tempos de excessos: poder, dinheiro, espiritualidade dogmática, ideologias inflamadas e julgamentos impiedosos. Esses excessos ressoam como notas fora do compasso, gerando desarmonia nas relações humanas e sociais. Quando o desejo de acumular prevalece sobre o desejo de ser, transformamos o palco em um campo de competição implacável, onde o status e a riqueza desequilibram as bases do respeito e da igualdade.

Por outro lado, as faltas - de amor, tolerância, respeito e compreensão - são como silêncios onde deveria haver melodia. Em sua ausência, a humanidade se desentende, os conflitos se multiplicam, e o sonho de uma convivência mais justa soa cada vez mais distante.

Entre o excesso e a falta, estamos nós: finitos, imperfeitos, temerosos. Somos movidos pela avareza, escondidos atrás de máscaras, presos ao apego e assombrados pela busca ilusória de imortalidade. Cada um desses "defeitos" desafina nossa composição interna, dificultando o acesso à paz e ao equilíbrio.

É nesse cenário que se coloca a eterna dicotomia entre "ter" e "ser". Enquanto o "ter" nos enche as mãos de posses e as vitrines de conquistas, o "ser" nos convida a mergulhar na profundidade do que somos. Encontrar a nota certa entre esses dois mundos é como atravessar uma corda bamba - exige coragem, foco e um olhar honesto para a própria alma.

Talvez a música nos ensine que equilibrar-se não é permanecer estático, mas aprender a dançar sobre o fio. É uma prática constante de autoconhecimento, uma busca por autenticidade e um esforço contínuo para transformar desequilíbrios em aprendizado. Cada passo em falso, cada tom desafinado, é uma oportunidade de ajuste, uma lição de harmonia.

O equilíbrio, no final das contas, não é um destino, mas uma jornada - uma dança delicada que desafia o caos e busca criar um mundo onde, mesmo em meio aos extremos, possamos encontrar o compasso do coração.

Afinal, como diz a canção: "O show tem que continuar." Que possamos dançá-lo com leveza, integridade e propósito.




Um Sonhador, Caminhando com Francisco: Paulo Roberto Savaris é autor de eBooks na Amazon e do Blog Caminhando com Francisco, dedicado à educação, à escrita inspirada na espiritualidade e nos valores de simplicidade e amor ao próximo.


https://www.caminhandocomfrancisco.com/




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