Erramos sim, e daí?
Atualizado dia 7/19/2008 3:16:39 PM em Autoconhecimentopor Silvana Giudice
Por exemplo: Briguei aos 8 anos com um amigo na escola porque ele não queria brincar do que eu queria.
Em casa, batia no meu irmão porque queria sempre o seu brinquedo favorito.
Aos 21 anos, casei-me com um homem que bebia, e me batia. Separei, casei-me com um religioso que no início do relacionamento não bebia. Hoje, trocou a bíblia pela “maldita da branquinha”.
A prevalência e a repetição de alguns erros durante a vida nos fazem pensar até que ponto a nossa resistência em nos autoconhecer pode chegar.
Temos procurado conhecer as inovações tecnológicas, aperfeiçoar métodos de trabalho, mas estamos cada vez mais longe de nos conhecer.
O sucesso pessoal não é o resultado de uma vida sem erros, mas depende de uma ação consciente e eficaz, capaz de enfrentar os problemas, que infelizmente não se corrigem sozinhos, precisam de nossa atuação persistente para instalar uma nova forma de ser.
É fundamental que sejamos suficientemente flexíveis para que qualquer mudança represente um novo desafio e uma abertura a novas oportunidades e não uma ameaça ao confortável “eu sou assim mesmo”.
Os padrões na maioria das vezes, são mais fortes do que nossas resoluções para combatê-los. Por isso, devemos examiná-los com cuidado e, no momento que surgir, procurar rompê-lo fazendo algo diferente que interrompa o processo.
Ex: Mariana engordou, emagreceu, engordou, emagreceu várias vezes. Mas examinando as vezes que voltava a engordar, percebeu que entrava no “círculo vicioso da comida”, quando sentia-se mal consigo mesma, ou quando sentia-se culpada por alguma coisa como: finais de relacionamentos afetivos, morte de familiar, ou após alguma briga.
Mariana rompeu esse padrão quando estava em vias de repeti-lo, calçando o seu tênis e saindo para correr.
Os passos importantes para que Mariana emagrecesse e, hoje, depois de muito tempo, ainda mantivesse o seu peso, foi o de reconhecer o padrão repetitivo em sua vida e fazer algo diferente para interromper toda vez que sentia o impulso de repeti-lo.
Os erros devem servir de parâmetro e instrumentos poderosos de aprendizagem pela experiência, de forma a evitar erros no futuro.
Relembre algum erro do passado, observe as conseqüências e pense como poderia agir de forma a obter resultados mais favoráveis.
Silvana Giudice
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Texto revisado por: Cris
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