ESPIRITUAL - O que acontece além da nossa IMAGINAÇÃO
Autor Regina Helena Klem
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/28/2005 8:15:59 PM
Hoje vou relatar um acontecimento vivenciado por mim no sábado passado (26/11) que pode ir ao encontro de situações vividas por outras pessoas que estão envolvidas com trabalhos transpessoais.
Neste sábado teve um encontro extra do meu grupo de Formação em Spiritual Massage para prática da técnica e trocas terapêuticas. Temos duas salas separadas para cada situação. A sala onde trocamos a técnica é toda preparada com macas para o trabalho energético.
Antes de ir para a sala da troca terapêutica, fui verificar se tudo estava em ordem e percebi que sim, porém, quando cheguei próximo do local onde sempre acendemos uma vela e um incenso antes do início dos trabalhos, com todas as pessoas já posicionadas no local e senti um forte desejo de acender a vela. Questionei isso mentalmente, pois ainda não era a hora para fazê-lo, mas um segundo depois perguntei, porque não? Acendi a vela, saí da sala e me dirigi para a sala ao lado onde os processos terapêuticos começaram.
O tema principal que veio à tona nesse dia foi a drogadição. Éramos seis pessoas e quatro delas dependentes químicos em recuperação. Os processos ficaram em torno do vazio que cada ser humano, em algum momento, sente dentro de si e que precisa ser preenchido, sendo que aquelas pessoas passaram um tempo de suas vidas preenchendo este "buraco" com drogas. Hoje algumas ainda estão envolvidas com algumum vício: cigarro, chocolate, álcool, comida, etc. Trocamos nossas experiências com relação a essas vivências, seus efeitos em nossos corpos (físico, emocional, mental e espiritual) e sobre os comportamentos doentios gerados por esses vícios em nossa vida profissional, afetiva e familiar.
Ao final de duas horas e meia de trocas, percebemos que não teríamos mais tempo de ir para a outra sala que estava arrumada nos esperando para o trabalho energético e aí decidimos encerrar. Sempre que se fecham os trabalhos, damo-nos as mãos e uma - ou mais pessoas - colocam um agradecimento pelo encontro, pela proteção, pela luz do conhecimento trazido a todos, auxiliando-nos em nossas questões e dificuldades.
Terminado isso senti uma forte necessidade de falar sobre o que aconteceu comigo antes de começarmos minha verificação na sala ao lado: se tudo estava em ordem e também sobre o fato de que acendi a vela antes de estarmos lá. Para minha surpresa (eu tinha achado o fato sem importância), a pessoa que nesse dia tinha arrumado toda a sala relatou que também sentiu a mesma vontade de acender quando preparou o incenso e a vela; só não o fez porque decidiu que isso não era o combinado.
E aí todos nos olhamos e eu senti dentro de mim que naquele dia, de uma forma completamente diferente das outras vezes, nós que estávamos fisicamente naquela sala fomos energeticamente trabalhados na sala ao lado... cada um de nós foi agente para que alguma coisa, além do nosso poder de imaginar, possa ter acontecido.
Texto revisado por Cris
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