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Essa mochila pesa... E como pesa!

Atualizado dia 06/09/2007 12:30:07 em Autoconhecimento
por Wilson Francisco


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A história de Líris, que eu comecei a contar no artigo “Você modela pernas e asas”, teve outros desdobramentos.
Logo que a situação ficou muito grave, pedi a uma amiga internauta, de Joinville, apoio para a Líris. Esta amiga é sensitiva, tinha demonstrado em outras ocasiões, quando pedi para participar da Ronda da Compaixão, uma possibilidade de interexistência muito interessante.

Gosto do jeito que ela vê e vive no mundo paralelo. É ainda insegura, tem medo ao revelar o que vê e sente. Ela começa a narrativa assim:

“Hoje, às 21 horas, fiz a Ronda da Compaixão, pensei na Líris. Uma criança veio me buscar sorrindo, me pegou pela mão e eu fui com ela. Chegamos a um gramado imenso, onde havia crianças, todas de túnica branca e coroa de flores na cabeça; elas estavam agachadas, e no centro, um lençol branco estendido com uma criança deitada, a criança estava dormindo. A menina que veio me buscar queria que eu fizesse algo; eu disse que agora não podia, falei para ela que ia voltar mais tarde, quando fosse dormir”. Depois de voltar ao corpo, foi que te mandei o e-mail, Wilson, combinando que ao deitar iria orar por Líris. Ao deitar, pensei nela, pedi ajuda espiritual, voltei no local, exatamente onde estive quando realizei a Ronda, todos estavam ali a me esperar.

Veja que fenômeno importante. Ela saiu do corpo, para estar na corrente universal que realizamos toda terça–feira, às 21 horas, e depois vai se deitar e sai novamente do corpo, continuando o processo interrompido.

Esse tipo de ocorrência é curioso. Uma moça que faz comigo terapia no Instituto Alvorecer teve uma experiência desse tipo. Ela flutuou acima do corpo e foi para o Mundo Paralelo. Viu um casarão, numa cidade do interior, tentou entrar não conseguiu; havia algo lá dentro que causava medo, como se num outro tempo de sua vida, tivesse vivido uma situação de dor naquele local. Finalizei o processo, ela foi para casa. À noite, sonhou. Estava de novo naquela localidade, o galpão, a estrada, tudo igual. Sentiu que “alguém” estava do seu lado, encorajou-se. Abriu a porta do galpão e, ao entrar, viu uma criatura vestindo roupa preta e com o rosto coberto, como se fosse um ninja. No pé que entrou, saiu e acordou.
Esta experiência demonstra que naquele lugar e em algum tempo aconteceu algo que está embutido em sua intimidade, comandando atitudes e sentimentos que um dia desses terão que vir à tona, para desprogramar sensações que podem estar afetando sua alma, na atualidade.

A minha amiga continua seu relato: “É engraçado, a comunicação no mundo astral não se dá através da fala, mas a gente sabe o que tem que fazer. Segui a instrução dada, era para eu pegar a criança e levá-la em algum lugar. Relutei, não me sentia capaz, porque não tenho mérito algum, não sou ninguém especial. Com a insistência, peguei a criança no colo, dormindo, e sai. Andei, andei, não sabia aonde iria.... e realmente não sei aonde fui, porque adormeci. Não sei se era Líris, só sei que aquela criança estava recebendo ajuda”.

Tenho falado com a Líris, sempre, mas ela não é mais o bebê que você conheceu, antes de desencarnar. Eu vi a Líris com 4 anos no dia em que ela desencarnou. Estava brincando com Glorinha. Essa informação coincide com o que nos relatou a mãe dela, quando disse que sua hora tinha chegado e a viu brincando e se despedindo, no mundo paralelo.
Na época, tentei te falar dela, Wilson, não sabia direito se era Líris. Estava confusa. E me perguntava, como era possível ela ter crescido tão rápido....

Agora falo com ela sempre. Ela me explicou muitas coisas. Como ela desencarnou muito cedo, ainda bebê, não tem uma vida na Terra para esquecer; então voltou logo ao seu estado anterior.


Aqui, a minha amiga se refere a uma ocorrência que se repete, após a criatura deixar o corpo. Se vai para o mundo paralelo bem cedo, pode não levar muitas lembranças, muitos apegos. Mas quando já é adulto, quase sempre, leva uma bagagem grande, principalmente se não se desprendeu dos “bens terrenos”. E essa mochila pesa, como pesa.
Há pessoas que carregam casa, carro, mãe e todo um arsenal de coisas que faziam o seu Universo na Terra. E como é difícil para aliviar essa criatura desse apêndice.

Portanto, se você está com seu embornal repleto de “bens terrenos”, fica esperto e de pronto inicie o processo de desfazer bagagens, porque senão nem as pernas e nem as asas darão conta de você para a migração ao mundo paralelo. E pode ser que você acabe ficando por aqui, como um zumbi a povoar o universo de sua família e amigos com sua “presença” inconveniente e às vezes fantasmagórica. Pense nisso.

A narrativa segue seu passo: “Hoje ela me aparece como Lolita (numa vida passada ela viveu como a personagem Lolita); é uma criatura de luz intensa, alegre, muito sorridente, suas palavras dão conforto para minha alma, é extraordinária... Você não faz idéia, do bem que ela me faz.
Conquanto nos coloque, às vezes, em situação delicada, essa possibilidade de transitar entre as dimensões do Planeta Azul é muito confortadora. E você que está no limiar desse universo desconhecido, sentindo “coisas”, tendo “visões”, realizando “viagens estranhas por um mundo desconhecido”, saiba que o Universo lhe reserva surpresas agradáveis, alegrias imensas.

“Tenho muito receio de te falar isso, de sua reação”, diz a sensitiva.

Fica tranqüila, minha amiga. Eu passei por isso, quando iniciei minha caminhada na mediunidade, estas dúvidas, a insegurança e coisa e tal. Eu confio em Deus, NELES e tenho absoluta confiança no que faço. São mais de trinta anos atuando como médium, estudando e pesquisando.

Estava pensando nas informações que tinha recebido via internet, quando chegou em casa um casal amigo de Santo André, querendo acessar o mundo espiritual, pois o Luck, um cachorrinho maltês que tem poucos dias e eles estão criando, estava muito doente e eles estavam aflitos. Logo depois veio o telefonema da mãe da Líris, querendo notícias dela. Após sua filha deixar o corpo, ela e o marido viajaram pela Europa, para espairecer.

Confirmamos o encontro para daí algumas horas e o Chinês falou de Líris, de como está e eu depois mostrei uma parte do e-mail que a amiga internauta escreveu, para confortar o coração da mãe. Ela ficou muito feliz com as notícias.

Por tudo isso, minha amiga, não se atemorize, pode falar tudo, tenho a mente bem aberta e acredito em sua percepção. Pode falar sem bloqueios... se tiver que fazer qualquer comentário, farei, porque sinto a sinceridade de sua pessoa e do seu trabalho. Saiba, estamos em conexão e eu conto muito com sua percepção.
Como te disse: você é meu olho no mundo paralelo.

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Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Wilson Francisco   
Terapeuta Holístico. Desenvolve processo que faz a Leitura da Alma; Toque Quântico para dar qualidade à circulação e aos campos vibracionais; Purificação do Tronco Familiar e Cura de Antepassados para Resgatar, Atualizar e Realizar o Ser Divino que há em você. Agendar pelo WhatsApp 011 - 959224182 ou pelo email [email protected]
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