Essência Espiritual - continuação
Autor Guilhermina Batista Cruz
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/17/2005 11:41:43 PM
Muitas vezes, culpamos os outros ou os problemas externos como causadores de nossas angústias, quando, na verdade, a causa real de tudo é o nosso ser imperfeito e, quando admitirmos essa verdade, conseguiremos entender que somos os únicos responsáveis pelo nosso bem ou mal sofrer.
Devemos aceitar os sentimentos como eles nos chegam, do modo como o vivenciamos, para que, descobertos, possamos analisar as razões de tê-los dentro de nós e o mal que poderão causar-nos se os reprimirmos, pois, muitas vezes, os sentimentos reprimidos exteriorizam-se através de doenças e de outros problemas.
Há, no Evangelho, uma passagem referente às aflições humanas que nos diz:
“As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou, se assim se quer, têm duas fontes bem diferentes que importa distinguir-se: umas têm suas causas na vida presente, outras fora dela. Remontando à fonte dos males terrestres, se reconhecerá que muitos são a conseqüência natural do caráter e da conduta daqueles que os suportam.Quantos homens tombam por suas próprias faltas! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantas pessoas arruinadas por falta de ordem, de perseverança, por má conduta e por não terem limitado seus desejos! Quantas uniões infelizes porque são de interesse calculado ou de vaidade, com as quais o coração nada tem! (...) Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não combateram suas más tendências no princípio! Por fraqueza ou indiferença, deixaram desenvolver neles os germes do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade que secam o coração; depois, mais tarde, recolhendo o que semearam, se espantam e se afligem da sua falta de respeito e ingratidão(...). Mas, se há males dos quais o homem é a causa primeira nesta vida, há outros que lhe são completamente estranhos e que parecem atingi-lo como por fatalidade. Tal é, por exemplo, a perda de seres queridos e a de arrimos de família; tais são, ainda, os acidentes que nenhuma providência poderia impedir; os reveses de fortuna que frustram todas as medidas de prudência; os flagelos naturais e as enfermidades de nascimento, sobretudo aquelas que tiram aos infelizes os meios de ganhar sua vida pelo trabalho, como as deformidades, a idiotia, etc.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo V
Agradeçamos a Deus as dores que nos libertam, pois elas são apenas os percalços necessários para nosso despertar interior. Elas nos propiciam a compreensão que nos remete ao crescimento espiritual. O que precisamos então, é aceitá-las como etapas passageiras em nossa estrada e conscientizarmo-nos de nossa essência espiritual. Assim sendo, pensemos sempre no melhor, olhando na direção que nos propiciará uma estrada mais tranqüila e ensejará mais paz de espírito ao nosso ser.
Paz e luz a todos.
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 14
Visite o Site do autor e leia mais artigos.. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
