Eterna companheira
Atualizado dia 5/10/2007 9:37:46 AM em Autoconhecimentopor Elaine Augusta Ciasca
O que você deve fazer, ao se sentir impaciente com alguma coisa, é voltar-se para a sua esquerda e pedir que sua morte o aconselhe. Sempre que você sentir, como tantas vezes acontece, que tudo está indo de mal a pior e que você se encontra a ponto de ser aniquilado, volte-se para sua morte e lhe pergunte se isso é verdade. Sua morte lhe dirá que você está errado, que nada realmente importa fora do seu toque.
Houve um tempo em que nosso poder perante a morte era muito pequeno. E por isso os homens e as mulheres dedicavam-se a ouvir a sua voz e podiam tornar-se sábios na arte de viver.
Hoje nosso poder aumentou. A morte foi definida como inimiga a ser derrotada. Fomos possuídos pela fantasia onipotente de nos livrarmos do seu toque. Com isso, nós nos tornamos surdos às lições que ela pode nos ensinar. E nos encontramos diante do perigo de que, quanto mais poderosos formos perante ela (inutilmente, porque só podemos adiá-la), mais tolos nos tornamos na arte de viver. E quando isso acontece, a morte que poderia ser sábia conselheira, transforma-se em inimiga que nos devora por detrás.
Acho que para recuperar um pouco da sabedoria de viver, seria preciso que nos tornássemos discípulos e não inimigos da morte. Mas, para isso, seria preciso abrir espaço em nossas vidas para ouvir a sua voz."
Texto revisado por Cris
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