Eu só posso ajudar você a ajudar a si mesmo!
Atualizado dia 06/10/2023 00:02:13 em Autoconhecimentopor Ana Carolina R. Reis
Sinceramente? Eu só posso te ajudar a ajudar a si mesmo!
Esse é um princípio básico em terapia (embora muitos terapeutas ainda se sintam "responsáveis" pela melhora dos seus pacientes/clientes - eu já fui uma delas!).
Quem realiza o processo, de fato, é a própria pessoa que busca a ajuda terapêutica.
Perder esse princípio norteador já afeta o processo terapêutico fortemente.
Inclusive, uma das Ordens da Ajuda, segundo Bert Hellinger (organizador do trabalho das Constelações Familiares) é que "aquele que quer ajudar já não pode mais ajudar"... Ou seja, já perdeu seu lugar de força. Para explicar esse ensinamento, precisaria de bem mais que um post, então vou deixar assim (apenas reverberando)...
Outro ensinamento que sigo bastante é de um autor chamado Joel Goldsmith, em seu livro "A Arte de Curar pelo Espírito" ele traz que: "quando você enxerga o outro ou a sua doença (que não passa de uma ilusão) você já não pode mais ajudar, pois já está vendo a dualidade, quando há apenas a Unidade.
Para compreender também esse ensinamento, só lendo o livro (pois também é algo bastante complexo para uma explicação que aqui ficaria rasa demais)...
Como posso te ajudar, então, a si ajudar? Primeiro, do meu lugar de força: não querendo ser teu pai ou tua mãe, entendendo que quem faz o processo e as mudanças é você e que disso não tenho a menor responsabilidade...
Tenho as ferramentas necessárias que podem ser apresentadas e usadas, mas o mérito do sucesso terapêutico é todo seu (sempre digo isso aos meus pacientes quando progridem).
Eles acham que eu estou ajudando, quando na verdade, eles estão super esforçados e comprometidos com suas mudanças e ISSO que faz a terapia dar certo.
A cada sessão, busco olhar a pessoa como se fosse a primeira vez, sem "prendê-la" em sua própria história (pouco faço anotações - isso em Psicologia, seria uma "falha", inclusive). Mas gosto de estar com a pessoa na minha frente, totalmente presente no aqui e agora, e esforçar ao máximo o meu olhar para vê-la a partir da perspectiva espiritual (como citei, pela perspectiva do Joel G.). Busco enxergar um espírito livre, livre dos medos, em conexão com sua alma e mônada, já curado, já liberto disso que o traz à sessão.
Assim, como um escultor, me foco nessa imagem "original" e vou fazendo o movimento de "ir lapidando" tudo aquilo que não é o seu ser real.
Por isso, cada atendimento para mim fala do processo ascensional de cada um.
Não tem como trabalhar uma parte sem a outra. É nesta clareza que foco meu trabalho.
O restante (e talvez a parte mais importante) seja nos bastidores: a minha autolapidação, meu esforço incessante em viver na consciência da Unidade, em elevar minha frequência, de limpar meus medos, de avançar espiritualmente (pois só posso levar a pessoa até onde já fui).
Me orgulho de já ter ido longe, mas esse sentimento dura alguns segundos diante da vastidão do infinito que contemplo. E nunca me satisfaço, há sempre mais a caminhar, a buscar, a evoluir, a se curar... é tão lindo esse processo! Sou apaixonada por esse trabalho e por isso o faço com todo meu amor.
Agora, me diz?
Como resumir isso na minha bio? Kkk
(Se alguém souber, me conte!)
Ana Carolina Reis
@aurorapachamama
www.espacopachamama.com
Texto Revisado
Avaliação: 5 | Votos: 1
Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina R. Reis Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa, há 20 anos (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais" E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |