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Filhos da Divina Trindade

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Autor Maria Silvia Orlovas

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 9/14/2005 1:21:55 PM


Num mundo cheio de conflitos em que o caminho espiritual se mostra também como um caminho de esperança, me deparei anos atrás com o despertar da antiga religião da mãe divina. A Wicca, como é chamada por seus seguidores, cultiva a figura da Grande Mãe como poder central, como a energia que nos acolhe e ampara oferecendo o seu colo. Talvez tenha sido por isso mesmo que me senti compelida a estudar seu profundo significado e passei a colocá-la em meus cursos e grupos. Afinal colo de mãe ... quem não precisa disso?

Pode parecer incrível, mas tenho observado em meus grupos que a prática profunda de meditação e exercícios bem conduzidos voltados à autocura nos levam diretamente ao coração da grande mãe. E mesmo aquelas pessoas que nunca haviam praticado meditação encontram encorajamento e amor.

Como terapeuta, observo com meus clientes e alunos que o amor, o entendimento e a aceitação de nossa natureza mais íntima são, para a maioria das pessoas, o mais importante numa relação. É isso que procuramos em nossos parceiros, em nossa família, e até em nossas amizades. Precisamos ser aceitos, amados, entendidos em nossos passos e atitudes. Assim parece fácil entender por que tantos grupos surgiram em busca da mensagem da Wicca.

Deixando temporariamente de lado o aprofundamento na tradição da wicca - que é muito interessante e que motivou a publicação de muitos livros sobre o assunto - neste artigo quero enfocar a figura sagrada da mãe divina e o nosso papel como participantes da divina trindade.

Ao longo desses anos pesquisei o sagrado feminino nas culturas antigas, em especial na cultura indiana com a qual muito me identifico. Nessa longa jornada descobri sintonias maravilhosas entre a cultura grego-romana (ocidental) com a oriental. Descobri que o mundo antigo era todo matriarcal pois cabia à mulher, na sociedade primitiva, a sustentação e continuidade do núcleo familiar. O homem caçava, mas era dela o ventre sagrado de onde vinham miraculosamente os filhos... Por que será, então, que essa “poderosa mãe” deu lugar a religiões dominadas por um pai etéreo, distante e por isso mesmo inescrutável em seus desígnios?

Nos documentos históricos vamos encontrar a resposta para isso quando vemos os movimentos expansionistas da humanidade. O homem, quando assumiu o poder, começou a invadir terras de tribos vizinhas em busca de melhores condições para sua população e com isso se seguiu a evolução de uma sociedade primitiva para uma condição muito diferente, a da conquista. Nesta época as deusas, antes puramente matriarcais e por vezes associadas a fenômenos da natureza como rios, mares e atmosfera, agora assumiam armas, montavam leões e tigres, vestiam fardas de guerreiras e travavam lutas físicas e também mentais. Enfim, passaram a conviver com os homens que começavam a dominar o mundo. Quando, finalmente, o cristianismo chegou junto com outras religiões que não conquistaram igual fama dizendo que Deus era homem - na verdade um Pai que está no céu e um Filho que se sacrificou - o mundo, desejoso de evolução, acabou por aderir à nova crença. Com isso o natural enfraquecimento das antigas culturas deu espaço ao paternalismo que persiste até hoje.

Assim, meu amigo leitor, quando vejo a religião da Grande Mãe ressurgir de suas aparentes cinzas, vejo também que estamos profundamente carentes no que diz respeito a amor e aceitação que o colo divino pode oferecer. Observando isso, ensino em meus grupos de meditação e estudos que quando procuramos esse alento estamos também querendo nos recordar que somos filhos amados e fruto desse poder maior.

Venha conosco participar deste despertar e observe que você faz parte da divina trindade. Como dizem os mestres de luz, um dia reinou soberana a Mãe, em seguida o Pai teve o seu papel preponderante no nosso mundo, enquanto hoje,em meio a tantos desatinos,deve reinar a ação do Filho. E quem é esse filho se não nós em nosso despertar para a fé, para o bem e para a espiritualidade?

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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