FOME DE VIVER
Atualizado dia 7/5/2009 8:18:20 PM em Autoconhecimentopor Valéria Elias Araújo Bichara
Ficamos prisioneiros de padrões comportamentais que regem nossa forma de ver e ser no mundo. Mesmo sem ter consciência permanecemos presos a um estreito repertório de atitudes e sentimentos.
Olhe para trás, respeite suas limitações. Elas fazem parte da sua história e das soluções que foram possíveis em determinado momento, mas não se resigne em permanecer assim. Você não precisa mais desses papéis. Saia do time que só reclama, mas não faz nada para mudar.
Uma pessoa viciada, por exemplo, em se sentir vítima do mundo tem medo de sua própria autonomia, pois o papel de vítima no qual se apegou não permite que ela se sinta responsável por suas escolhas. Esta posição, que à primeira vista pode parecer confortável, congela a vontade e valida a crença de que viver é sofrer. Da mesma forma nos viciamos em sentir raiva, tristeza, abandono, estresse. A adaptação física e emocional é um talento do ser humano; utilize-o em seu favor criando condições e situações que lhe permitam exercer potenciais emocionais saudáveis. Essa transformação é simples, porém muito profunda; precisa ser treinada e passa por um período de abstinência como qualquer outro vício.
Cultive sua fome de viver, não se contente com os rótulos que você mesmo cria para justificar seus medos de não ser capaz, de não conseguir isto ou aquilo. Exercite sua vontade da mesma forma com que você treina sua musculatura, diariamente. Tenha coragem de fazer diferente. Você é capaz! Não abra mão da sua totalidade, descubra seus potenciais latentes, muitas vezes adormecidos.
Doses diárias de alegria, confiança, gentileza para com você mesmo e com o outro também viciam. Desperte sua fome de vida!
Texto revisado por Cris
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