Freud além da vida?
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Autor Flávio Bastos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 9/3/2005 5:55:19 PM
Freud (1856-1939), o genio criador do magnífico "edifício" da Psicanálise - os processos psicológicos e a estrutura da personalidade (id, ego, superego) - e reconhecido mundialmente pelo extraordinário trabalho que propiciou ao estudar a mente humana, teria confiado à médium Eva Hermann a sua "Confissão Geral"?
Não querendo assumir a posição de analista - esta função deixo aos leitores que assim desejarem - e buscando a neutralidade na abordagem, vejamos alguns tópicos do conteúdo da mensagem que teria sido passada à médium brasileira por Sigmund Freud: "Ditei esta confissão geral à Eva Hermann por esperar obter maior clareza sobre a minha vida e me livrar das ligações com o passado. Essas ligações são um grande peso para mim, por me lembrarem incessantemente dos erros que cometi, tanto na minha vida familiar como na obra de minha vida."
E segue mais adiante: "Este novo enfoque é a resultante de estar neste mundo do qual não tinha conhecimento e que se me apresenta agora diante dos olhos de modo irrefutável. Toda a resistência interna para não aceitá-lo não leva a nada. Ele existe, inexorável para aquele que foi extraditado para cá e ditoso para aquele que lhe pertence por tendência ou desenvolvimento: aos de tendências religiosas ou aos simplesmente bons."
"...Eu tive que me acostumar com a idéia de que a maldade existe por si e que muitos espíritos se entregavam a ela. O ponto de vista, normalmente defendido hoje em dia, de que atos maus são resultantes de uma infância em que a pessoa foi ferida - um ponto de vista para o qual eu muito contribui - demonstrou-se aqui como totalmente equivocado, já que o homem é resultante de muito mais do que uma infância mais ou menos feliz.".
"O Homem é a soma final das existências terrenas anteriores que muitas vezes se situa séculos antes da vida atual. Os acontecimentos da infância somente constituem a retomada da trilha predominante de cada vida. Uma trilha que muitas vezes é básica para diversas vidas seguidas, até que a alma possa se liberar da infelicidade que lhe é própria."
E Freud prossegue a sua confissão à médium brasileira: "Faltou pouco e eu teria me tornado o criador de uma psicologia válida. Mas faltou a condição decisiva: eu não tinha a autorização de o fazer. Somente me foi permitido dar ao mundo um quadro do inconsciente, na sua maior parte correto, mas não de esclarecer a verdadeira natureza da alma."
Sobre o Complexo de Édipo: "Eu odiava minha mãe além de ter uma forte ligação incestuosa, mas ambos os sentimentos corriam em paralelo. Mais tarde expliquei este sentimento pela suposta presença de um complexo de édipo, mas hoje vejo o quadro numa Luz completamente diferente. Odiava minha mãe porque, numa vida anterior, ela me fez uma grande injustiça e eu carregava esse fato comigo nas profundezas do meu ser."
E completa o seu raciocínio sobre a teoria do complexo de édipo, a qual considera falha: "Os meus colegas, aos quais este diagnóstico parecia a resposta correta a dado problema, tanto quanto eu, foram vítimas de uma auto-sugestão que se apodera daquele que não conhece uma solução melhor."
Freud, no seguimento da sua confissão geral, afirma: "Voltei assim para este mundo com o desejo de ajudar a outros, mas pelo meu carma só consegui em parte, pois apesar dos meus conhecimentos sobre os mecanismos do inconsciente formarem uma base para uma psicologia válida, o restante do meu ensino não é somente errôneo, e eu confirmo com o coração pesado, mas é, de certa maneira, um absurdo."
E finaliza: "Assim, tento fazer todo necessário para esta transformação interna. Reconhecimento e avaliação da injustiça cometida já aconteceram. São a premissa e o primeiro passo a ser tomado pelo penitente. A este reconhecimento cheguei aos poucos, assim como qualquer modificação no além é lenta e gradual. Sente-se um vago desagrado até que temos a vontade de analisar o passado sem preconceitos. Como isto aconteceu, tento achar a maneira de compensar as minhas falhas em forma de serviço que deva prestar."
Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |