FUGIR... PORQUE?
Autor Hellen Katiuscia de Sá
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 8/11/2005 1:12:15 AM
Não adianta fugir... Se você se deparar com uma situação difícil deve encará-la de frente, para solucioná-la o mais rápido possível. Se na mesma hora não der, conte até dez para evitar que a raiva, negatividade, frustração ou tristeza tome conta de você.
Isso é mais saudável do que aquele sentimento represado... Olha, lá! Guardar ressentimentos dentro de si não é um bom negócio nos dias de hoje! Quanto menos tralhas você segurar em seu coração, mais rápido e menos cansado chegará ao topo da montanha: a felicidade!
Então, que tal você ir se desfazendo devagarinho das lembranças tristes? No início pode não parecer fácil. À medida em que vamos nos tornando mais “leves” a faxina mental em nossa casinha da alma - o coração - vai se tornando uma tarefa tão simples quanto tomar banho de sol.
Um bom modo de começar a “limpar a casa” é voltar no tempo. Sinta novamente aquele sentimento represado dentro de si, mas tente fazer isso sem se envolver novamente no assunto passado. Apenas sinta! Observe se esse sentimento represado ainda lhe afeta sobremaneira, como no momento em que aconteceu. Analise. Entenda que o tempo passou e pergunte-se se vale a pena segurar isso dentro de você.
Se a resposta for “não”, então, jogue fora esse sentimento. Faça de conta que é uma bolinha de papel. Amasse-a e atire dentro do cesto de lixo. Se a resposta for “sim, ainda incomoda”, compreenda que guardar mágoas dentro de si fará seu corpo e mente se desequilibrarem e adoecerem. É isso o que você quer? Que a situação passada vença? Adoeça você?
O mais coerente é jogar fora tudo o que nos faz mal, não é verdade? Faça a pergunta: porque esse sentimento ainda me incomoda? Em cima da resposta, formule a atitude a tomar para sanar esse problema. A escolha é algo pessoal...
Com a alma leve as portas do coração se abrem para o bom. Tornamo-nos receptíveis para amor, amizade, saúde, enfim, para a vida. Quando retemos sentimentos tristes e rancorosos, dificilmente conseguiremos perceber a leveza da alegria dentro de nós, pois nosso coração vai estar lotado de coisas velhas e viscosas. É como comparar comer algodão doce ou comer jiló. Eu prefiro algodão doce, e você?
Hellen Katiuscia de Sá
07 de agosto de 2005
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 6
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