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GRAFISMO DOS POVOS NATIVOS DAS AMÉRICAS

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Autor Ramy Shanaytá

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/30/2008 6:09:59 PM


Neste trabalho realizo o caminho de fazer uma nova leitura sobre os antigos símbolos dos povos nativos das Américas. Desenvolvendo uma observação não linear e que vá além do simbólico.
Atualmente no vestuário vendido pelos peruanos e também por bolivianos, podemos observar símbolos que lembram a vida e a cultura Andina, por exemplo, bordados de formas de lhama e grafismos dos povos que vivem nas regiões andinas. Entre eles os Aymara, Quechua, Callawaya e diversos outros povos e suas culturas.
Uma destas peças retratava um símbolo que nos lembra um pássaro e uma cobra, ambos reunidos no mesmo corpo.
Este símbolo lembra as figuras ou geoglifos do deserto de Nazca no Peru, que cobrem uma área de aproximadamente 500 km².
Observando bem, chegaremos a conclusão que esta figura é constituída três partes, cada uma representando um animal.
No alto ou início da figura vemos uma cabeça com bico comprido. A segunda parte o corpo de uma cobra, a terceira um eixo com três linhas que se entrecruzam formando asas, pata de pássaro e cauda.
A idéia desta imagem nos propõe um vôo de uma cobra alada, ou de um pássaro cobra. Neste aspecto se entendermos vôo como a capacidade de ir além, concluímos que é uma ascensão. O estado rastejante da cobra ganha assas, a mente linear desenvolve a percepção.
Nesta ponte entre níveis de consciência, são três as etapas a serem realizadas.
Primeira: reconhecimento da essência como “ser-pássaro” — a essência é a nossa origem — ela é capaz de atingir uma amplitude bem maior do que imaginamos.
Segunda: a cobra em seu ágil movimento no indica que é o potencial da vontade no desenvolvimento de nossas realizações.
Terceira: a cabeça e o bico ensinam sobre o foco, como também sobre a nutrição. Os pássaros de bico longo como o Biguá e o Beija Flor são mestres da nutrição.
O pássaro Biguá se alimenta de peixes nas águas dos rios e o pássaro Beija-Flor dos açucares do néctar das flores e de insetos.
O Néctar de uma flor significa a essência, ou seja, o Beija-Flor indica a capacidade de nutrimos da essência de todas as coisas.
Desta maneira este símbolo nos ensina os caminhos da transformação de um estado limitado de viver e nos leva a ampliação de nossas capacidades interiores.
A última parte do desenho que é constituída de assas, patas e cauda de pássaro, lembra outros grafismos retratos por povos antigos da América que representa o pássaro Arara.
Também podemos entende-lo como uma árvore e sua raiz principal e as finas raízes alimentadoras são sustentadas na terra, seu tronco expande para o céu, ligando a terra com o céu. Associando com a cobra rastejante podemos entender a terra, a dimensão da forma e o visível. O pássaro como o céu e o sutil.
Na observação das vibrações e das energias, percebe-se:
Energia cósmica, energia telúrica e a união das duas.
Ação e profundidade unidas.
Hemisfério Direito Cerebral em elo com o Hemisfério Esquerdo Cerebral.
Penetrando na observação da forma que constituí o desenho, percebemos que em cada uma de suas partes revelam três movimentos.
Cabeça: existe o bico, a cabeça e o pescoço.
Corpo da cobra: três movimentos sinuosos.
Asas: três retas que entrecruzam o eixo. Contando cada um dos traços, incluindo o eixo, chegamos ao valor de sete riscos.
Patas do pássaro: formada do eixo e três traços.
Cauda: formada de três penas.
Somando e descontando o eixo que une todo o corpo, chegamos ao valor de vinte e um, que somando o dois mais um dá três.
Se a cobra indica o racional e a atividade do Hemisfério Esquerdo do Cérebro, o pássaro indica o além, o vôo e o Hemisfério Direito do Cérebro. O eixo que une todo o corpo é a glândula Pineal e também o fluxo de energia constituído de inércia, ignição e expansão.
Eu não esgotei o assunto, apenas indiquei caminhos de observação. Agora o leitor atento faça o seu caminho de entendimento para o desenvolvimento de sua percepção apurada e não esqueça de me mandar um e-mail dizendo o que você descobriu.

Com carinho
Ryshy Kay Ará

Ramy Shanaytá

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ramy Shanaytá   
Ramy Shanaytá é co-fundador do Instituto KVT (fundado em 1995) e da Instituição Filantrópica e Cultural Templo Ará Tembayê Tayê da tradição Tubakwaassu, Editora KVT e KVT – Desenvolvimento da consciência empresarial, Escritor, conferencista, professor e pesquisador de plantas medicinais. Outro site: http://www.kvt.org.br
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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