HEBE - A ETERNA JUVENTUDE
Autor Ana Lucia Vieira Santos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 05/10/2012 11:40:10
Analisando o mapa solar de Hebe Camargo, nascida a 8 de Março de 1929 já nos chama a atenção ter seu nascimento ligado ao dia da Mulher, exaltando seu lado tão feminino e sensual que ela sempre fez questão de levar para a convivência com todos. Hebe a rainha dos selinhos amava o amor e isso lhe era facilitado pela conjunção Vênus e Júpiter em Touro que exaltam as boas coisas da vida, a sensualidade e o gosto pelo belo e pelo requinte ao redor. Com esse dois planetas Hebe realmente era regida pela elegância, pelo toque especial em determinadas situações e pelo amor às jóias e ao bem estar material.
Júpiter e Vênus em conjunção ressaltam Sorte e Hebe teve essa facilidade ao nascer numa época em que a TV surgia, e vinculando sua imagem aos filmes e programas que fez ao vivo, também mostrava o talento e a fluência que possuía para mostrar sua imagem com a certeza de estar bela e agradável a quem a visse.
Hebe tinha Lua e Mercúrio em Aquário e assim havia um talento natural para a comunicação e para por suas idéias em prática com um sentido revolucionário e inovador também.
O interessante é que Marte, o planeta da energia pessoal, está em Gêmeos, e isso acentuou mais ainda o gosto pelas palavras e a conseqüente habilidade em falar em público, mostrar sua voz e idéias sem medo de ser criticada.
Ter a sorte de viver numa época em que TV nascia permitiu que pessoas que possuíam o talento formado na raça se expusessem com mais tranqüilidade. Hebe passou de filmes e novelas a programas de auditório, e nesses últimos quem realmente era o espetáculo, era mais ela do que seus convidados. Mas todos a amavam e adoravam participar de suas encenações.
O Sol em Peixes deu-lhe muita sensibilidade e percepção e ela sempre valorizou o pai musico que teve, e os músicos que encontrou em sua vida. Em antigos programas exigia o músico ao vivo em seu cenário para autenticar mais ainda o amor e o carinho que sentia por essa profissão. Tive o prazer de participar de um de seus programas e o que chamava a atenção nela era a firmeza e a autoridade com que dirigia sua atuação.
Para Hebe não havia diretores - ela era a condutora de sua presença. E isso era maravilhoso, pois assim permitia liberar toda sua energia no palco por onde passava.
O nome afortunado que recebeu, a ligou realmente com a juventude e beleza que a Deusa grega da Antigüidade simbolizava - essa era quem levava o néctar e a ambrósia para a mesa dos deuses em suas ceias - e Hebe com seu programa levava esse mundo visual e estético, cheio de vaidades e superficialidades, para todo um publico em geral. Assistir a seu programa era ter momentos de alegria e jovialidade no final. E ao termino a sensação era de paz e de bem -estar com o mundo, apesar de todas a incoerências que sabemos existir no mesmo.
Hebe serviu o néctar da alegria a todos com quem conviveu, e exerceu seu papel plenamente, vivendo sua vida de maneira feliz e realizada conforme planejou.
No momento de sua morte, Urano em Áries voltou ao mesmo ponto do nascimento - completando um ciclo - e assim como Saturno é o deus do karma, Urano é o deus da libertação, e em sua volta a liberou do papel que veio cumprir.
Hebe e sua eterna juventude nunca será esquecida e como um marco na historia da TV brasileira avivará para muitos, muitas lembranças gratas e especiais.
Sua morte não é um fim, mas um exemplo para as possibilidades que pessoas de bem podem fazer com suas vidas desde o momento do nascimento. O brilho do olhar de Hebe sempre foi marcante, desde suas fotos de criança até nas ultimas entrevistas que deu e ela não morre, pois seu emblema - a Alegria - acompanha sempre os humanos em sua trajetória, que juntos lembrarão de sua passagem aqui pela Terra, eternizando-a então.
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