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Atualizado dia 12/15/2007 8:16:43 AM em Autoconhecimentopor Maria Lúcia Pellizzaro Gregori
O que resulta das uniões desafinadas, onde cada um quer "solar" o tempo todo, é um palco vazio, pois se torna insuportável o barulho que é projetado para fora, barulho este que ocupa o lugar de sons que, harmoniosamente combinados, se reverteriam num imenso prazer coletivo.
Homem e mulher disputando um lugar de força num "ring conjugal", é um formato de relacionamento comum onde as armas permanecem em punho, justificando uma guerra que prevê um final sem vencedores. A troca entre parceiros é um fermento natural que só faz crescer o amor entre ambos.
Constatar que a atração tem um dos seus focos mais intensos na existência dos opostos e procurar fazer desta constatação um intercâmbio saudável, pode ser comparado a um casal se abraçando e cada um olhando o horizonte que está por trás do outro. No momento em que trocam de lado, vislumbrando agora o horizonte que estava às suas costas anteriormente, um pode compreender também a visão do outro. Nessa cumplicidade as perspectivas se expandem e as possibilidades de êxito se multiplicam.
A importância da tensão gerada como conseqüência da diversidade de valores individuais pode ser um componente forte para impulsionar uma transformação entre o relacionamento homem/mulher. Essa tensão, porém, deve ser usada para criar um terceiro pensamento que seja pertinente à necessidade de ambos criando, assim, um elo alquímico que possa transcender a memória ancestral do desencontro.
Texto revisado por Cris
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