JUÍZES DE DEUS
Autor Solange de Fátima Cordeiro
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 1/6/2013 7:09:34 PM
Somos eternos caminhantes na estrada da vida. E nesta estrada da vida, passamos o tempo inteiro sendo julgados.
Somos julgados pelas roupas que utilizamos, pelo conteúdo do que falamos, por nossas ideias, enfim,
por nossa postura de modo geral, perante a vida, incluindo neste contexto, nossa conduta e nossos valores.
É como se na Terra existissem os "juízes de Deus".
E a cada julgamento vem implícito com ele um rótulo.
E de acordo com o rótulo teremos uma aceitação favorável ou menos favorável, perante aqueles que fazem parte de nossa convivência. Seja entre amigos, familiares, colegas de trabalho, entre outros.
Este é um ciclo dos relacionamentos humanos.
Em um momento julgamos e em outro somos julgados.
Não nos cabe avaliar se este procedimento é correto ou incorreto.
Este é um fato, é desta maneira que funciona a convivência em sociedade.
E contra fatos não há argumento.
O que quero falar, é sobre a maneira como nos deixamos influenciar pelo julgamento alheio.
Partindo-se do pressuposto que estamos dentro dos procedimentos básicos de conduta em sociedade e respeitando todas as leis. Não temos oficialmente que dar satisfação da nossa vida a ninguém.
Então porque nos incomodamos tanto com o julgamento alheio?
Nestes momentos de incomodo quem entra em cena, é nosso orgulho e nossa vaidade.
A opinião alheia passa a nos incomodar, quando deixamos de ouvir a nossa essência, a nossa centelha divina e passamos a ouvir as solicitações externas.
Quando começamos a querer viver de aparências, valorizando mais o ter, do que o ser.
Um exemplo: uma pessoa quer adquirir uma roupa, porque ela está na moda.
Mas de repente esta roupa não é adequada ao seu tipo físico. Mas iludida pelo modismo, por querer aparentar que está antenada com a moda, ela adquire a roupa. Há grande probabilidade de quando ela utilizar esta roupa, de ser alvo de julgamentos, de comentários menos agradáveis.
Agora se ao invés de se preocupar com a moda, ela colocasse o foco em si, iria se questionar: Qual roupa combina com o meu tipo físico? Este traje é adequado ao ambiente que irei frequentar?
Outro caso: É ver um amigo, um conhecido adquirir um bem (um celular, um carro, etc) e querer comprar a mesma coisa, só por esta influência. Muitas vezes a pessoa não tem condições financeiras, mas faz uma dívida, só para mostrar que pode ter o mesmo bem. Iludida, desejando aparentar aos outros que está num padrão, que na verdade, não é condizente com a sua realidade.
Estes são meros exemplos.
Mas quantas vezes em nosso cotidiano, fazemos coisas influenciados por fatores externos?
Toda vez que temos este tipo de atitude, direta ou indiretamente, seremos julgados.
Pois estamos indo contra a nossa essência, a nossa verdade interior.
Precisamos manter o foco em nós mesmos.
E este é um processo de autoconhecimento que só cabe a nós mesmos realizar.
Quando estamos nesta sintonia, tudo flui naturalmente. E se ocorrerem julgamentos, não iremos nos importar, pois estaremos em paz com nossa consciência.
Pois só devemos satisfação a nossa consciência.
E a nossa consciência, nada mais é, que a essência de Deus, que habita em nós.
Estando em paz com ela, estamos em paz com Deus e consequentemente, fazendo a vontade do Criador.
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Meu nome é Solange, mas todos me chamam de Sol. Sou empresária, consultora imobiliária, escritora e voluntária em um grupo de Preces Fraternas. Estou lançando meu primeiro livro Sócia de Deus e ele já está disponível para compra em Serviços clique em Sócia de Deus. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
