Justo Veríssimo, o grande avatar da nova era.
Atualizado dia 12/16/2006 10:52:18 PM em Autoconhecimentopor Walter Luiz Nobusada Sassaki
Mas veja as afirmações desse sábio político: "Vamos acabar com a pobreza acabando com os pobres". Perceba que a principal pobreza que vemos hoje é a espiritual. O homem contruiu inúmeras coisas "fora"; o alicerce das construções está sempre fora do homem; então, é lógico que as edificações estarão fora do homem. Valoriza-se a aparência, o ter, o possuir, o poder a qualquer custo (como se vê na mídia: "imagem é tudo") e muito pouco o indivíduo. O ser passou a valer apenas como consumidor nessa sociedade capitalista.
Acho importante a riqueza, a prosperidade econômica, prefiro um BMW a um fusca, mas se não tiver, tudo bem (veja que meus pés me bastam). A sociedade está doente, os modelos, valores, tudo enfim deve ser repensado pelo indivíduo; é ele a mola mestra que modificará tudo, revolucionará esta sociedade em colapso. É essa morte que importa: a morte do antigo homem, a morte do ego, da mente, dos valores sociais que aprendemos como absolutos, que aceitamos sem realmente pensar, a morte do ser "racional" para que a partir de toda nossa bagagem aprendamos a largá-la nessa viagem e, como exemplificou um grande avatar, possa renascer um novo homem nesse corpo.
Essa é a verdadeira dica do Justo: morte à pobreza da mente, esse é o caminho. Acabar com a pobreza desse homem não implica na morte física das pessoas, mas a tomada de cosciência de seu ser; é claro que a tomada de consciência é a morte daquele antigo ser e o final da "pobreza".
Até ao pé da letra a afirmação de Justo Veríssimo é válida. O planeta não tem recursos infinitos como aprendemos quando pequenos, ele é finito e limitado, então, devemos controlar a natalidade no planeta, tanto de pobres quanto de ricos; estes, aliás, são os que mais consomem e disperdiçam recursos, estão no "topo da cadeia alimentar", basta ver o que consomem e poluem os Estados Unidos.
Não é como disse um ministro de estado em pleno milagre econômico: "Vamos fazer o bolo crescer para depois dividí-lo". Porém, os convidados aumentaram muito em número e em avidez, de forma descontrolada. Perceba que o bolo é um só, nosso planeta, sem fronteiras, marcos, demarcações, apenas o planeta em que todos os reinos e seres vivem e um dos inquilinos, o homem, se julga dono, se achando no direito de fazer o que quiser com ele e justifica tudo com um "Deus nos deu esse planeta", ou que os animais existem para saciar a gula humana (que horror).
Tudo não passa de ilusão, um mero modelo religioso, político, econômico, social... para a dominação! E as pessoas acreditam nisso! O homem não é burro, mas a sociedade, a ditadura da mente o torna assim. Devemos abandonar esses modelos, não trocá-los por outro, mas nos iluminarmos, tomarmos gradativamente a consciência de quem somos.
Muita paz e luz a todos.
Walter
16/12/2006
Texto revisado por Cris
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