Lesão Medular
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Autor Elizete Maria Oliveira Rodrigues
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 8/6/2005 4:32:59 PM
"O que posso fazer por mim? Em fração de segundos minha vida mudou, deu uma volta de 180º.” O diagnóstico: lesão medular. De início o choque psicológico: não se sabe o que realmente está se passando. O primeiro impulso é negar com todas as forças: "Não posso acreditar. Isso não está acontecendo comigo!"
Com muita freqüência as pessoas se preservam utilizando mecanismos de defesa; negam seus sentimentos, racionalizam suas emoções, sublimam, tudo como forma de proteção do psiquismo.
Quando uma pessoa se apresenta com problemas, toda a família se apresenta com problemas; ou seja, o problema em um membro da família repercute em todos seus integrantes. A família, com dificuldades emocionais frente a esta situação que se configura - o equilíbrio perdido - impõe uma nova ordem que se faz necessária. O acompanhamento psicológico se faz necessário não só para o portador da lesão medular, mas também para a família que precisa se organizar nestas mudanças necessárias diante da realidade que se apresenta.
A terapia vai dar ao paciente e à família capacidade de ver as possibilidades diante das condições que se apresentam, para poder trilhar novos caminhos com o propósito de recuperar a auto-estima, rever perdas, sentimentos de medo, raiva, culpa e vergonha de se expor; traumas e tabus, limitações, depressão; auxiliar no restabelecimento funcional do indivíduo no sentido de uma adaptação à nova realidade, não se limitando apenas a aspectos essencialmente corporais. Porisso é necessário que o portador de lesão medular seja atendido por uma equipe multiprofissional: médico, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, professor de educação física, etc, para desenvolver todo seu potencial nas mais diversas áreas e retomar seus papéis familiar, profissional, social e afetivo-sexual, assim como o restabelecimento da família, pois atitudes realistas e um bom relacionamento familiar têm grande importância na reabilitação e adaptação, com qualidade de vida, para o paciente lesionado.
Elizete Maria Oliveira Rodrigues
Psicóloga Clínica - CRP 12/03045
Especializada em Terapia Familiar Sistêmica
(48) 257-1767 e 9919-4881
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 4
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