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Leviandade

Atualizado dia 3/18/2016 11:25:25 AM em Autoconhecimento
por Teresa Cristina Pascotto


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Comportamento leviano, falta de seriedade. Falta de comprometimento real com o que manifesta na vida. Aqui vou abordar esse aspecto mais com relação ao lado profissional das pessoas, mas isto tem a ver com quem a pessoa é, em todos os seus “lados” e aspectos nas relações com o mundo.

Preste atenção, pois falarei do ego, de suas necessidades e manobras ocultas (tão ocultas em seu inconsciente, que nem mesmo você sabe que contém), portanto, apenas leia o texto, com o desejo sincero de se perceber em profundidade e sem entrar na defensiva, para se esquivar da possibilidade de descobrir que seu ego é exatamente da forma como descreverei. Cuidado também para não ficar tentando identificar estes aspectos nos outros, ao invés de ter a real proposta de descobrir em você, pois é muito fácil identificar “coisas feias” nos outros, mas é um ato de coragem e amor próprio se dar a oportunidade de ler tudo isto e, no fim, chegar à conclusão: nossa, sou exatamente assim, mas não sabia! E tomar uma decisão: vou fazer de tudo para mudar isso em mim e realmente evoluir!

O único real objetivo de todo ego, ao escolher o trabalho/profissão que vai manifestar no mundo, é ganhar dinheiro, é enriquecer para ter o poder que ele acredita que o dinheiro proporciona. Nenhum ego escolhe um caminho profissional por desejo de oferecer o seu melhor para o mundo. O ego quer ter muito dinheiro e ter sucesso profissional por vaidade, orgulho e arrogância, para provar para o mundo a sua superioridade, e então, ter poder sobre os outros.

Até aqui, tudo certo, pois como nenhum ego tem real interesse em se comprometer com a vida e oferecer o seu melhor para os outros e como todo ego é leviano por natureza, se não fosse a necessidade do dinheiro para a sobrevivência, os egos nada fariam no mundo.

Então, mesmo que seja apenas por dinheiro, por orgulho e vaidade, é assim que todo ego acaba aceitando a realidade da condição humana: que precisa trabalhar e oferecer seu trabalho para o mundo. E então busca um caminho profissional que lhe garanta, no mínimo, ganhar dinheiro para suas necessidades básicas, mas com o sonho de enriquecer, consciente ou inconscientemente, este é o desejo dos egos.

Todo trabalho implica em oferecer algo para o mundo. Mas o ego está distraído, querendo ser o profissional de maior sucesso no mundo e querendo enriquecer e, por isso, não se dá conta que no seu inconsciente carrega uma grande raiva e indignação de ter que estar no mundo, oferecendo o seu trabalho. Em suma, isto significa que o ego acredita, inconscientemente, que ao trabalhar estará “trabalhando para servir os outros”, está se “escravizando pelos outros”. Não importa o tipo de profissão, mas qualquer profissão somente se desenvolve se tiver um valor no mundo, se for importante para o mundo. Por isso, toda profissão requer que o profissional “ofereça algo para o mundo”. Este “oferecer” é insuportável para o ego. Todo ego quer ser servido, quer que o mundo lhe ofereça tudo, e facilmente. Portanto, ao buscarem uma profissão, as pessoas sempre têm dentro de si, no inconsciente, essa questão, do ódio oculto que seus egos experimentam ao terem que se sujeitar aos outros, às necessidades dos outros, beneficiando os outros.

Todo ego tem a "síndrome de faraó velada" (até mesmo o mais – aparentemente – humilde cidadão), que deseja ser o todo poderoso no mundo, ter o poder supremo em suas mãos e ter dinheiro em abundância, para poder dominar as pessoas e “usar as pessoas”, obtendo delas tudo o que precisa e, com seu dinheiro, comprar as pessoas e os serviços que elas oferecem. Ou seja, o ego quer, com a riqueza, ser servido de todas as formas. Mas, ainda assim, ao contratar pessoas para tudo em sua vida, seja um funcionário para sua empresa, seja um médico para cuidar dele, ainda assim, este ego está oferecendo algo aos outros, ao contratar um profissional para suas necessidades, o ego está oferecendo o seu reconhecimento do valor daquele profissional e, portanto, está oferecendo a ele o “privilégio” de cuidar do grande faraó e, além disso, está oferecendo seu dinheiro como parte da troca “energética” que toda relação, pessoal ou profissional, implica. O ego odeia ter que pagar para o outro, pois sente que está “servindo” o outro.

Todo ego gostaria de ser um faraó e ter súditos ou escravos para lhe servir, sem ter que reconhecer o valor deles e, principalmente, sem ter que pagar por isso. Porém, como no momento atual do desenvolvimento da humanidade, a realidade é outra, não há mais escravização humana - não explicita e real da forma dos tempos antigos -, então, muito a contragosto, este ego tem que pagar para ser servido. Principalmente por ter que pagar pelo serviço de um profissional, este ego faraó está sempre exigindo mais do profissional, está sempre querendo extrair o máximo do potencial do profissional, muito além do que o profissional realmente deve e tem para oferecer para os outros, condição que não está implícita no contrato. É um tipo de escravização velada.

Como exemplo, cito o caso de uma pessoa que é rica e contrata uma nutricionista para orientá-la para uma dieta. Neste tipo de acordo, o adequado seria que nas consultas, em que a pessoa pagaria para a nutricionista, esta lhe ofereceria as orientações necessárias e cabíveis em sua profissão, dentro de um tempo estipulado para a duração da consulta. Aqui, o ego da pessoa que contrata, nunca está satisfeito com o que um profissional, no caso, a nutricionista, se esmerou em lhe oferecer, ele quer mais e quer, em uma única consulta, “arrancar” da nutricionista todas as informações e “fórmulas mágicas” para um emagrecimento instantâneo, e isto significa que dificulta o trabalho da nutricionista, não deixando que ela encerre a consulta, explorando mais e mais, sem nunca se dar por satisfeito. Aqui já está tentando escravizar a nutricionista. Quando finalmente a nutricionista consegue encerrar a consulta, nada mais ela tem para oferecer ou fazer pela pessoa que a contratou, após o término da consulta, seu trabalho foi feito. A pessoa precisará de um acompanhamento e de mais orientações e, para isso, deverá marcar nova consulta, o que implicará, naturalmente, em pagar por esta consulta. A cada consulta, o trabalho da nutricionista se inicia e se encerra. Porém, esta pessoa do exemplo não se satisfaz com o que a nutricionista lhe ofereceu na consulta e, então, a todo momento, envia mensagens para a nutricionista – pelo telefone celular, p.ex. -, pedindo (na verdade, exigindo de forma dissimulada, por acreditar que tem esse direito e que a nutricionista tem que estar à sua disposição para mais e mais) mais orientações, perguntando sobre determinados alimentos etc.. Enfim, ao invés de essa pessoa anotar todas as suas dúvidas e marcar nova consulta, respeitando a nutricionista e pagando-a para mais orientações, ela escraviza a nutricionista, explorando-a “o tempo todo”, usando seus serviços em intermináveis mensagens e perguntas, sem pagar nada mais por isso. Este é um tipo básico de escravização velada, que acontece com muita frequência em todas as profissões, sem que isso fique explícito. Alguns casos são mais explícitos e outros são assim, mais velados, de qualquer forma, cabe ao profissional contratado se respeitar e se fazer respeitar, impondo limites ao contratante.

Um outro exemplo simples é o caso da pessoa que vai a uma manicure e, enquanto a “manicure”, a profissional, está “fazendo a unha” da cliente, esta cliente se acha no direito de “jogar sobre a manicure”, todas as suas energias densas, e então começa a falar sem parar, reclamando da vida e das pessoas, jogando sobre essa profissional toda a carga maligna e destrutiva. A cliente sai, ao término do trabalho da profissional, aliviada e feliz, enquanto a manicure está – muitas vezes sem perceber -, toda densa e carregada de energias destrutivas. Essa cliente acha que a manicure está ali para ser escravizada, usada como bode expiatório e reservatório de seu lixo energético tóxico e maligno. Isto é abuso de poder, pois a manicure precisa do dinheiro do seu trabalho e essa cliente acha, que por ter o poder desse dinheiro, pode também explorar mais a manicure, extraindo dela muito mais do que o trabalho em si. Extrai também sua força vital, além de jogar seu lixo. Isto é exploração.

Aqui estou explorando o aspecto do ego que apenas deseja o melhor para si, quando vai em busca de suas necessidades no mundo, extraindo do mundo muito mais do que seria o seu “direito nas interações humanas” (isto se estende também aos seus relacionamentos pessoais). Ele quer ser atendido por todos os profissionais como se ele fosse um deus, querendo que estes profissionais “se curvem diante dele” e se esmerem para lhe oferecer o melhor atendimento, acrescentando a este atendimento, outros tantos benefícios que não fazem parte das profissões. Num restaurante, por exemplo, ele quer ser atendido de forma impecável pelo atendente. Mas aqui podemos inverter a situação e perceber que se este ego fosse o atendente, ele odiaria ter que atender algum cliente, ele não suportaria ter que servir o outro e, principalmente, servir oferecendo o seu melhor. Porém, ele jamais faria pelo outro o que ele exige que o outro faça por ele.

Este ego só quer ser servido e, ao ter uma profissão, só está interessado em “empurrar seu produto/serviço para o outro”, para ganhar dinheiro e poder, sem se importar com o outro, sem se importar em oferecer ao outro o que prometeu que ofereceria, quando fez sua “propaganda para se vender”. Ele só se importa em ganhar o dinheiro do outro. Como este ego quer que a vida lhe agracie e lhe traga os benefícios que sua profissão poderia lhe gerar, se tudo o que ele faz gira em torno apenas de suas necessidades, sem nunca “olhar para o outro” e reconhecer que o “outro também existe” e que também espera o melhor dele?

Este ego provavelmente vive muito frustrado e sempre com a sensação de fracasso. E, o pior, é que se sente injustiçado. Este ego acredita que “oferece o seu melhor ao mundo”, ele mente para si mesmo, ele jamais vai querer enfrentar a verdade de que ele está se enganando (e enganando os outros) ao acreditar que é amoroso, bondoso e que se importa com os outros. Quando sua verdade, oculta em seu inconsciente, é totalmente o contrário disso.

Ao ler este texto, muitas pessoas poderão se proteger, negando que são assim, desviando o olhar de si mesmas e identificando este tipo de comportamento em várias outras pessoas que conhecem, apontando o dedo acusador para o outro, ao invés de mergulhar em si mesmas.

O que sugiro para este tipo de pessoa que se protege, tentando acusar o vizinho, ao invés de reconhecer essa condição em si mesma, é que reflita sobre isto e peça para sua alma, com humildade, para lhe mostrar a verdade, para descobrir se realmente oculta estes aspectos em seu inconsciente. Se estas pessoas se sentem sempre fracassadas e frustradas, é porque, apesar de acreditarem que oferecem o seu melhor, na verdade, oferecem “coisas de mentira”, se iludem e iludem os outros com uma performance cheia de poder ou de generosidade, são verdadeiros ilusionistas, fazendo com que os outros acreditem que estão “dando o melhor de si”, quer seja para um comprador, para um contratante ou para um empregador, estão sempre fingindo e dissimulando.

Se conseguiram um cargo em uma empresa, p.ex., no processo seletivo e em seu curriculum, mostraram seu melhor perfil, fizeram um “show” na entrevista, claro, são ilusionistas, e então o selecionador o escolheu por toda a sua performance exibicionista, que se expressou de forma encantadora, até convencer o selecionador de que era a sua melhor escolha. Porém, ao ser contratado, no início do seu trabalho, ainda faz o jogo do “perfeito funcionário”, mas isto não dura muito, pois assim que se acostumam com ele e tiram o olhar de observação sobre ele, este exibicionista ilusionista logo estará entrando na zona de conforto, “fazendo o básico” no seu trabalho, de forma suficiente para “enganar bem”, mas sem se esforçar de verdade, sem oferecer o seu melhor, por RESPEITO ao seu empregador. Este ego não está nem um pouco interessado em considerar e respeitar o seu empregador, não está interessado em ser um trabalhador empenhado em ser um verdadeiro colaborador com o crescimento da empresa que o contratou. Ele só quer garantir o ganho de seu dinheiro e garantir que ao prosseguir com sua dissimulação (fingindo ser o que não está disposto a ser de verdade, como profissional, melhorando a empresa do outro), ele poderá ser promovido, melhorando seu status profissional e ganhando mais dinheiro. Em outras palavras, mais na linguagem mundana e grosseira, este ego “está pouco se lixando” para as necessidades da empresa, ele só quer se dar bem, sem oferecer o seu melhor para o outro e só quer extrair o máximo de benefícios deste trabalho, sem nunca dar o máximo de benefícios para o empregador.

Este ego poderá “se dar bem” neste golpe velado por algum tempo em sua vida, porém, a vida sempre traz as experiências que as almas escolhem viver e, com certeza, a alma deste ego tem planos para isso e num momento “futuro” na vida desta pessoa, sua alma precisará que a vida traga a este seu ego uma experiência aterradora e, talvez, humilhante, para que este ego possa perder tudo o que conquistou com seu exibicionismo ilusionista, de forma leviana e desonesta, desrespeitando o mundo, e então a vida deste ego se transforma num caos. Este ego, que ilude a si mesmo, acreditando que sempre foi correto e honesto, e que sempre se importou com os outros, vai sofrer de um grave “coitadismo”, acreditando ter sido injustiçado por Deus e pela vida, acreditando ser vítima e que “não merecia” isso.

O pior não é exatamente o fato de este ego perder tudo na vida, mas o fato de ficar prisioneiro desta negação, acreditando ter sido sempre o melhor para os outros e, agora, ter sido injustiçado gravemente. Esta negação, somada ao vitimismo extremo, fará com que este ego (a pessoa) viva esta perda de forma mais grave do que poderia ser. Caso tivesse a humildade de se perguntar: o que foi que EU fiz de “errado”, onde e como eu falhei, que mentiras contei para mim e para o mundo? (E outras perguntas deste tipo), ele viveria as perdas de forma mais saudável e se recuperaria mais rapidamente, pois agora seria de forma mais adequada, porque teria se dado a oportunidade de reconhecer que foi ele mesmo que viveu de ilusões, se achando a melhor pessoa no mundo, quando na verdade descobriu que era o maior dissimulado do mundo e que nunca esteve de verdade interessado nos outros. Isto o levaria a se recuperar, pelo autoconhecimento profundo, e a tomar novas decisões, escolhendo agora oferecer o seu melhor para o mundo.

Reconheceria que viveu de forma leviana, sem o real comprometimento com o mundo e com sua própria vida. E que viveu apenas querendo se desenvolver para suas necessidades egoístas e mesquinhas, buscando alcançar o poder supremo e a riqueza suprema, usando os outros, exigindo dos outros e explorando os outros, sem nunca dar o seu melhor para os outros. Este tipo de ego acha que a sua “magnífica presença” na vida dos outros, é a melhor dádiva que estes podem receber.

Este ego brincou com a vida, com leviandade, foi em busca apenas dos prazeres gerais que a vida pode oferecer. Seu único objetivo era o prazer, o prazer de ser apreciado e reconhecido como poderoso pelos outros, o prazer de ganhar dinheiro, o prazer de enriquecer ou o prazer de acreditar que estava trilhando o caminho do enriquecimento, o prazer de sonhar com as riquezas futuras. Enfim, este ego só se moveu na vida, com o intuito de ter prazer, só viveu de forma leviana, dissimulando um comprometimento e responsabilidade para com o mundo e os “contratos com a vida”, quando na verdade nunca esteve comprometido com nada nem ninguém, nunca assumiu a responsabilidade plena que toda a relação, seja pessoal ou profissional, implica.

Viveu de ilusões, de forma totalmente alheia à “realidade real”, brincou com as pessoas, fingiu ser o que não era e nunca teve a intenção real de ser, vendeu uma imagem falsa para o mundo. Tudo isto mostra o quão leviano este ego foi. Agora que perde as conquistas, acredita que foi esse ser divino que ofereceu para o mundo, quando na verdade foi um farsante, um charlatão. As perdas começam a acontecer, porque mesmo que este ego seja um exímio ilusionista, iludindo pessoas e fazendo-as acreditar nele, nada na vida é para sempre, o que significa que as pessoas que se deixaram iludir e enganar por este ego, em algum momento “despertam do feitiço deste ego” e, então, começam a olhar para a pessoa com reservas ou desconfiança. É assim que um ego deste tipo começa sua trajetória de queda. Ele pode ter enganado as pessoas por muito tempo, mas tudo o que ele prometeu que faria ou seria para estas pessoas, ele não cumpriu e, obviamente, estas pessoas começam a perceber que estão saturadas de suas promessas e das faltas de cumprimento destas promessas.
E assim começam a mudar seu olhar com relação a esta pessoa, a este ego, e isso parece contaminar os outros, por ressonância, que também começam a despertar do torpor que este ilusionista lhes causou, como um feitiço. Portanto, de coitado este ego não tem nada. Ele agora precisará enfrentar esta nova realidade de sua vida e perceberá que toda a sua performance ilusionista, que funcionou muito bem no passado, mesmo que ele mude de cidade, criando novas relações, agora, pelas informações passadas num plano sutil por ressonância, para o todo, as novas pessoas receberão, inconscientemente, estas mensagens e ao invés de se deixarem iludir, criarão uma resistência aos “encantos deste ego” e desconfiarão dele. Se antes as pessoas acreditavam de pronto nas ilusões e dissimulações deste ego, agora ele enfrentará um novo mundo, pois as pessoas que ele atrair para sua vida, já entrarão em ressonância com os “enganados e iludidos do passado” por este ego, e consequentemente, reagirão de forma diferente ao seu “feitiço ilusionista”.

Este ego se sentirá cada vez mais derrotado e impotente diante da vida, pois suas velhas manobras dissimuladas não estão mais funcionando. E ele só sabe “funcionar assim”, não sabe ser honesto e verdadeiro. Esta é a divina oportunidade que este ego terá, se permitir-se isso, de entender que o “erro” estava nele e não no mundo. Que ele precisa mudar, que ele precisa agora viver de forma mais comprometida e responsável com relação ao mundo e que agora, se ele não fizer o possível para de verdade oferecer o seu melhor para o mundo, continuará em queda, perdendo cada vez mais de tudo o que conquistou. O fracasso em sua vida será generalizado se ele não se propuser a viver com mais seriedade, se importando verdadeiramente com os outros.

Em sua profissão, ele deverá se propor a ter muita atenção, boa vontade, empenho e acuidade, que um cirurgião cardíaco PRECISA E DEVE TER. Todo profissional que deseja se desenvolver e evoluir, com recursos de sua alma, obrigatoriamente tem que realizar seu trabalho com muita presença, com muita atenção, não importa o tipo de profissão que tenha, pois sempre e o tempo todo, cada profissão deve ser executada com esmero e intenção real de oferecer o seu melhor para o mundo. Se um profissional não se propuser a ser como “um cirurgião” em seu trabalho, ele nunca se sentirá satisfeito em sua vida e, mesmo que na falsidade, num momento em sua vida, conquiste o sucesso, com certeza, em algum outro momento viverá o fracasso, como descrevi acima.

Portanto, se você está insatisfeito e frustrado, ou está satisfeito e se sentindo bem-sucedido, mas sente medo de perder o que conquistou, proponha-se a se pesquisar profundamente, com muita coragem e honestidade, para descobrir que, ao contrário do que você pensa, que é um excelente, dedicado e sério profissional, na verdade, você é falso e dissimulado, e não se empenha de verdade em oferecer o seu melhor, que é o potencial divino que sua alma carrega e quer lhe disponibilizar. Tenha a coragem de descobrir que você não se esforça de verdade e que é indiferente ou que despreza as necessidades dos outros, naquilo que você lhes oferece enquanto profissional. Se você quer de verdade ser o profissional que acredita ser, mas não é, enfrente este desafio.

Desejo uma boa jornada interior, nas buscas destas verdades, para todos aqueles que pararem de se defender e se justificar (querendo provar para si mesmos que não se encaixam no perfil que citei), e se propuserem a ser mais humildes e, nesta jornada profunda, tiverem a coragem de descobrir que se encaixam plenamente no perfil do ego que descrevi neste texto.

O impacto da descoberta destas verdades dentro de você poderá ser doloroso no primeiro momento, mas se você aceitar estas verdades, com certeza, conseguirá compreender tudo isto de forma sábia, sem se condenar, simplesmente erguendo-se e propondo-se a de verdade mudar. Para isso, bastará a intenção e 
pedir à sua alma que então seja a sua expressão e a guie neste novo momento de sua vida. Mudanças divinas ocorrerão em sua vida. Proponha-se a isso, você é humano e a condição humana implica em carregar estes aspectos “negativos” no inconsciente. É muito simples, portanto, não complique e vá em frente!

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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