Marionete na vida a dois
Atualizado dia 7/10/2021 11:18:07 PM em Autoconhecimentopor Adriana Mantana
Quando uma pessoa é manipulada emocionalmente por um parceiro ou parceira, ela perde a noção de si mesma, de sua identidade, prazeres e necessidades.
Torna-se refém do outro. Isto é uma característica dos relacionamentos de codependência.
Este relacionamento pode se tornar tóxico, onde a pessoa perde energia vital e começa a definhar em vida.
Chegar neste ponto não acontece do dia para a noite, mais sim lentamente e de forma sutil.
Existe uma ilusão nociva em nossa sociedade, que estimula os parceiros à autoanulação, para viver a vida do outro. Ou seja, a pessoa renuncia a “pequenas” coisas; por exemplo: antes de se relacionar ela gostava de ir até a academia, ou gostava de sair com as amigas. E depois que o relacionamento começou, isto foi eliminado de sua rotina.
À primeira vista, isto pode parecer algo “inocente”, afinal de contas, quando “se ama”, é preciso renunciar algumas coisas para “cultivar este amor”.
Se a pessoa tem uma autoestima baixa, e não se sentiu amada e querida na infância, ela pode migrar toda a carência que sentiu quando era uma criança, para o parceiro ou parceira. Em outras palavras, ela coloca o outro em primeiro lugar e ela fica em último.
O centro de sua vida torna-se a vida do (a) parceiro (a). Se ele (a) está triste, chateado ou com raiva, isto passa a ser a emoção, da pessoa. Ela começa a perder a noção do que é a vida dela e a do outro. Tudo fica misturado e muito confuso.
Em suma, ela perde a identidade lentamente.
Existem situações extremas que atendo em consultório, em que a pessoa perde completamente a alegria de viver. E chega ao ponto de não saber o que gosta, ou o que deseja. O sentido da vida fica completamente abalado.
O condutor e manipulador percebendo isto, infelizmente usa e abusa, tratando a pessoa como uma verdadeira marionete, que faz o que ele deseja. Com isto a pessoa conduzida, se torna um farrapo humano, perde a dignidade, saúde emocional, física e mental.
Pode, inclusive, ter sérios problemas na vida profissional e financeira.
Afasta-se da família, pois o centro de sua vida passa a ser o outro, que se torna o monarca (rei) de sua vida.
Para evitar chegar ao ponto extremo, sugiro que você procure ajuda para lidar com os traumas, bloqueios e dores emocionais vividas na infância. Pois este é o remédio para evitar transtornos relacionais de todo tipo de ordem. Se você está vivendo uma relação assim atualmente, o mesmo se aplica, busque ajuda.
Se uma pessoa está com um machucado aberto e sangrando, não deve entrar em uma praia cheia de tubarões. A não ser que queira ter uma morte trágica.
Existe uma ferida invisível de cunho emocional, que precisa ser tratada, para que a pessoa tenha qualidade de vida, e saiba sair de relações tóxicas. Isto evita que viva este tipo de situação dolorosa, por muito mais tempo.
A chaga está armazenada dentro do coração do ser, que não se sentiu amado, querido e nem cuidado na infância. Isto se torna um verdadeiro pesadelo, pois a pessoa com este tipo de machucado interno busca freneticamente no outro, uma solução para a sua dor interna, por sua carência de afeto, cuidado e atenção. Ou seja, é como se bebesse constantemente uma água salobra, para matar a sua sede, mas no fim esta mesma água, pode matar, por desidratação e perda de água.
Tudo isto gira em torno da falta de amor-próprio. Infelizmente isto não é ensinado na infância.
Para resolver e sair de situações de autoanulação é necessário:
- Olhar para a infância;
- Curar a criança ferida;
- Reconhecer e elaborar os traumas e bloqueios emocionais;
- Dar-se, amar;
- Reconhecer os próprios limites;
- Praticar o autovalor;
- Remover as crenças de falta de merecimento;
- Remover as dores emocionais relacionadas à culpa e vergonha;
- Buscar ajuda externa, para trabalhar todos os itens acima com você.
Os relacionamentos tendem a sofrer uma alteração profunda, quando uma pessoa se resolve internamente e sai da postura de marionete. Em outras palavras ela desenvolve o amor-próprio e aprende a se colocar em primeiro lugar. Consequentemente isto tem um impacto profundo e duradouro em sua área afetiva.
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Grande abraço!
Adriana Mantana
Texto Revisado
Adriana Mantana
Texto Revisado
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Conteúdo desenvolvido por: Adriana Mantana Terapeuta Junguiana, Consteladora, Renascedora, Terapeuta de Integração Quântica do Ser®, Facilitadora do Jogo Maha Lilah, Terapeuta ThetaHealer®, Terapeuta de Barras de AccessT, Floral de Bach, Radiestesista, Operadora de Mesa Quântica Radiônica, Cromoterapia, PNL, Mestre em Reiki Usui, Cristaloterapeuta, Giver Deeksha, Ativista Quântica. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |