MINHA CONFISSÃO
Autor Deborah Valente B. Douglas
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 8/30/2004 11:37:31 AM
Presenciei verdades - muito dolorosas para mim - de seres que pareciam tão distantes de nós, mas que ao mesmo tempo também somos nós, já que aqui na Terra tudo foi criado por um só Ser. Talvez tenha errado em omitir tudo o que eu vi, pois cada um tem o direito de escolher seu caminho, porém pensei na preservação da vida na matéria. Pensei na preservação do amor entre as pessoas. Entre todos que conheci, cada um tinha sua opinião.
Talvez o próprio processo de culpa nos leve a lutar contra nós mesmos. Se sou ingênua, talvez sim. Mas ainda gosto da frase: "Ame o próximo como a si mesmo". Não quis que a Terra fosse um campo de batalha como presenciei no passado.
Gosto da paz. Se somos ovelhas, como poderíamos nos meter em território de lobos?
A ligação da Terra no circuito galáctico me assustou por poder ver que a vida fora da Terra não é um mar de rosas. Escolhi o amor incondicional e a paz. E, além do mais, confundi corpo, alma e espírito.
Talvez tenha me dado mal, porque muitos não entendem o que é isso. Só sei que, se no universo pode existir um lugar onde os seres que perderam as esperanças podem encontrar alívio, então que seja aqui. Não sei se isso é fuga da realidade, mas o meu intuito foi querer bem a todo mundo, mesmo que a realidade seja diferente.
Não sei o que poderá acontecer no futuro, só sei que não gostaria de viver num mundo onde se tem que ser astuto o tempo todo, onde se tem que planejar cada passo para que não se caia numa armadilha do inimigo.
Este mundo é fictício? Talvez, mas a total verdade só conhece quem nos criou. A minha índole e a minha personalidade me levaram a esta decisão de viver num mundo de paz e amor, onde todos pudessem se ajudar, onde todos pudessem ser sinceros uns com os outros, onde todos pudessem se compreender e ajudar mutuamente.
Eu sei que a vida não é assim, porém eu quis assim.
Quem sabe, um dia, os guerreiros queiram uma trégua.
Quem sabe, um dia, aqueles que não possuem amor no coração, possam amar.
Quem sabe, um dia, os criminosos possam ser perdoados e não cometam mais os mesmos erros.
Quem sabe, um dia, a família possa estar realmente reunida, sem que por causa do trabalho, a mãe tenha que abandonar os filhos.
Quem sabe, um dia, a criança que não quer crescer, possa compreender que ser adulto também tem suas vantagens.
Quem sabe, um dia, um sonho de uma simples mulher possa se tornar realidade.
Eu agradeço a chance de conhecer algumas verdades para simplesmente poder criar uma forma-pensamento de amor e harmonia entre os povos. E talvez também tudo já tenha sido planejado por um ser maior, não sei.
Esta é um pouco da minha confissão. Se nossos problemas se abrirem para nós, cada um tem o direito de tomar uma decisão. Digo nossos porque estamos todos interligados, vamos fazer força para que a esperança não morra como, no passado, morreu em mim. Porém encontrei pessoas que me deram força e carinho na minha caminhada.
Confesso a vocês aquilo que poderia fazer com alguém em particular, porém, como acho que estamos todos no mesmo barco, aqui vão minhas palavras aos meus companheiros remadores de jornada. E peço perdão àqueles que esperavam atitudes diferentes das que eu tomei.
Obrigado por me ouvirem.
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Comecei no Stum em 2001. Escrevia artigos como forma de desabafo, mas vi que a qualidade não estava boa. Estudei bastante e me aperfeçoei na poesia. Hoje tenho dois livros editados, O UM e ATOS REVERSOS, sob o pseudônimo de Alma Collins. Escrever é a sublimação do pensamento posto no papel. Espero que gostem E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
