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Muitas vidas, muitas sintonias

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 18/02/2008 13:34:03


Trabalhar com regressão exige do terapeuta conhecimento, preparo e a utilização de um método que investigue com segurança e confiabilidade, a realidade interdimensional do inconsciente humano. E nesse intrincado contexto onde encontra-se uma variada gama de experiências do passado, expressa-se em diferentes níveis de intensidade, a multiplicidade de sintonias que estão associadas à fatos ou situações relevantes para o paciente e para o processo terapêutico visto com um movimento em busca da auto-cura.

Por isso, trabalhar com psicoterapia que aborde em sua metodologia a experiência regressiva à outras vidas, exige do terapeuta mais do que o conhecimento baseado em valores religiosos que representam o código de crenças do profissional. Quando isso ocorre, a investigação do inconsciente do indivíduo que está sendo analisado e tratado, corre risco de tendência unilateralmente religiosa.

Em artigo anterior, intitulado "A minha vida é só trabalho!", descrevo a experiência regressiva de Vânia, quando registro que tal experiência mais uma vez vem a confirmar o que já havíamos observado em outros casos, ou seja, que no momento do desencarne o que ocorre é a percepção de origem anímica do indivíduo que encontra-se íntimamente relacionado à cultura religiosa inserida no contexto social em que o espírito vivenciou. E finalizo: "Fundamentalmente, é o conjunto de valores e crenças da pessoa o fator determinante de influência na sua experiência pós-morte". Portanto, o que temos a considerar e, acima de tudo estarmos receptivos, é a possibilidade do indivíduo vir a reproduzir em sua experiência regressiva pós-morte, um conteúdo que nada tem a ver com a cultura ocidental-cristã e sim com as crenças daquela vida.

Dentro dessa mesma linha de raciocínio, encontramos nos pacientes portadores de síndrome ou transtorno do pânico, por exemplo, sintonias ligadas às experiências traumáticas do passado recente e remoto que emergem livremente nas regressões em forma de conteúdo de intensidade emocional. Diante dessa constatação poderemos - e devemos - questionar: "Qual a sintonia que está associada ao foco principal da queixa do paciente, se temos a tendência de repetir, vida após vida, um ciclo vicioso comportamental?" Ou ainda: "Qual a diferença entre as sintonias de uma experiência regressiva de morte por afogamento, daquela em que o paciente fora vítima de homicídio?"

Apesar de não serem fáceis de responder, acredito que tais respostas estejam no âmbito que gira em torno da multi-secular história do indivíduo e, por esse motivo, pertençam ao código de interpretação das leis naturais - ou leis divinas - que encontram-se registradas na consciência de cada indivíduo e no universo das opções pessoais de influências filosófica, científica e, principalmente, religiosa. Somando-se a isso a internalização de valores éticos, morais e religiosos herdados pela educação.

Embora sendo área pertencente ao conjunto do conhecimento que se inter-relaciona através da interdimensionalidade da consciência humana, manifesto a minha preocupação para o risco que corremos quando adotamos como práxis terapêutica predominante, a linha de tendência unilateral (unilateralidade) como diretriz metodológica de nossas ações.

A vida é movimento e a investigação do inconsciente humano à vidas passadas, acompanha o rítmo da multiplicidade de sintonias que expressa-se pelo conteúdo recalcado no fluir das experiências regressivas. Nesse contexto de extremo significado para a terapia de vidas passadas, cada sintonia é preciosa e única, seja em uma ou em várias vidas sucessivas. Não importa para o contexto em si, a ordem cronológica dos fatos ou a visão do terapeuta baseada em ideais ou valores religiosos. O que importa é que o método utilizado pelo terapeuta, ao abrir uma "janela" livre de condicionamentos ou preconceitos, possa ser um instrumento facilitador para que o paciente, ao assumir a sua vida presente e livre das influências negativas do passado, consiga elaborar com equilíbrio e lucidez as mudanças necessárias para a sua transformação interior.


Psicanalista Clínico e Interdimensional.
flaviobastos
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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