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Na janelinha

Atualizado dia 4/5/2019 12:15:04 PM em Autoconhecimento
por Awetê


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A penumbra começa a penetrar... A cortina lentamente está a se fechar. Da pequena janelinha... A viagem! Que breve! Logo vai se encerrar, mas será que há do que se reclamar?

Muitas paisagens eu vi, muitas vivi. De início, eram como pequenos borrões, depois eles cresceram de forma gradativa, e foram deslizando tornando-se cada vez mais indistinguíveis, quase fantasmagóricos. Pela primeira vez senti o que era o medo.

Aos poucos as paisagens ficaram bem nítidas, era uma estradinha bem colorida, bem alegre, muita gente simpática e feliz. Às vezes ficava decepcionado e triste... Que confuso!

Em uma curva desta estrada tudo foi ficando bem agitado, e logo muitas maravilhas eram mostradas no caminho. Quanta coisa bonita de se ver! Como esse mundo é grande, meu Deus! E, foi tudo passando pelo caminho de forma tão alucinante, nem percebi como passavam tão rápido. Nem aproveitei todas as maravilhas que vinham ao meu encontro.

Mas, acredito que houve um desvio no caminho, ou então um buraco, quem sabe? Só sei que tudo ficou muito confuso, tive muito medo, era uma estrada feia, estranha. Fiquei triste, magoado, revoltado. Olhei para essa estrada com mágoa do motorista, pois queria muito voltar ao caminho de antes, e não conseguia entender essa estrada cheia de curvas e buracos, cheia de gente feia e estranha, e com tantos desafios estranhos que apareciam na minha frente.

Mas, o caminho melhorou. Que bom! Logo apareceu uma linda reta, bem tranquila e pacata, e pude relaxar um pouco... Ai! Para que fui elogiar?

Essa estrada foi uma das piores que entrei, corri para fechar os olhos de tanto medo, afinal, eram tantos buracos, tantas curvas, tantos erros e desacertos. Tive muito medo de morrer... O medo percorreu minha alma durante muito tempo nesse percurso, e o pior é que por mais que o motorista mudasse o caminho sempre estava nessa estrada.

Quase morri de verdade!

Não sei por quanto tempo fiquei de olhos fechados, mas em um momento senti um cutucão... Precisava dessa reação! Nem sei quanto eu perdi da viagem, mas me contaram que tinha muita coisa linda pelo caminho, e eu com medo não enxerguei isso.

Quanta ilusão!

Decidi não perder mais um segundo sequer de visão, nem um tiquinho desta linda viagem, mesmo com percalços.

Afinal, até quando deveria deixar meus medos me vencerem? Até quando deveria perder as belezas do caminho? Ou viver olhando as belezas que passaram desejando-as?

E assim fui curtindo cada pedacinho de chão, cada raio de sol, cada experiência, cada personagem que surgia pelo caminho. Comecei a viver o presente, sem desejar o futuro e nem olhar o passado. Sentir cada sorriso e sorrir cada sentimento, cada beleza sentida e apreciada, cada experiência acumulada se tornou mais uma marca de beleza em meu coração.

E neste instante com a cortininha fechando uma certeza surge: - Que prazer em realizar esta jornada!

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