Não poupe o seu coração
Atualizado dia 9/16/2007 11:14:29 PM em Autoconhecimentopor Hélio Arakaki
Um risco que, mesmo com todo o pavor que sentir, vale a pena tentar.
Evitar a dor da decepção ou da perda do amor é fruto do apego, atitude contrária à dança das forças da destruição e da criação que renova a vida.
Ou nos arriscamos a desfrutar do fruto do amor agora, ou, então, assistiremos, frios e indiferentes, o passar das estações. Em outras palavras, envelheceremos em espírito.
Amar rejuvenesce. Não é à toa que os adolescentes são inquietos. Não resistem à tentação do amor, são intensos e atirados. Eles não poupam o seu coração!
O amor é como a seiva que não deixa a árvore secar. Veja como brilha o rosto e os olhos de quem se enamora!
Por isso, penso que até viver a fantasia de um amor impossível seja válido.
Evitar amar enrijece o coração e cristaliza a alegria e o prazer de viver.
É daí que se alimenta o equivocado desejo de estar só para não se decepcionar de amor por alguém.
E é daí que nasce o deserto existencial, uma vida acompanhada pela amargura da solidão.
O amor não tem roteiro, nem prazo. Simplesmente surge, termina ou perdura.
É uma história a ser escrita até que se chegue o momento da última página.
Mas até que este momento chegue, como não existe a possibilidade de amar sem a entrega absoluta, permita-se a perder a cabeça, afinal o coração é teimoso, não quer descansar, ele simplesmente quer amar.
Texto revisado por: Cris
Avaliação: 5 | Votos: 9
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