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Não ter filhos e não se casar, não te limita

Atualizado dia 19/05/2022 01:19:10 em Autoconhecimento
por Rosana Ferraz Chaves


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Na semana do Dia das Mães, vimos muitas imagens bonitas nas redes sociais, dizendo o quanto é maravilhoso ser mãe.
Assisti dois vídeos interessantes. No primeiro, uma mulher muito indignada dizia que uma cantora famosa não a representava, porque ela nunca teve um filho e nem era pobre. A maioria das pessoas gostaram disso.

Então, quer dizer que para representar as mulheres precisamos ter filhos e ser pobres?

No outro, um filho ajudava uma senhora a colocar uma roupa, por cima da fralda e pentear os cabelos. Todos amaram essa atitude.

Trocar a fralda da sua mãe em rede social faz você se sentir bem? Como você acha que ela se sente com isso?

Numa postagem de umas duas semanas antes do Dia das Mães, uma mulher pedia que parassem de romantizar as mães, porque era muito difícil executar esse papel. Quase ninguém apreciou a postagem.

Como é que fica a cabeça das mulheres que tiveram que trabalhar fora e deixar suas crianças nas creches, sem apoio dos companheiros ou aquelas que tiveram depressão pós-parto? São menos mães que as outras? Então, por que quase ninguém aprecia esse tipo de postagem muito verdadeira?

Eu me lembro da época em que eu trabalhei como operadora de caixa num banco muito famoso e um senhor que era advogado surtou, porque no talão de cheques dele tinha apenas o nome e ele exigia que tivesse o Drº.

Também teve uma época em que eu trabalhava dentro de um centro cirúrgico fazendo serviços burocráticos e duas residentes surtaram, porque eu havia deixado um recado anotado num papel, endereçado a uma delas só com o nome, sem colocar o doutora.

Me lembro também de um famoso Mestre Reikiano, que exigia ser chamado de mestre, até no título de um livro que ele publicou.

Isso de exigir ser chamado de mestre, nos meios holísticos, é uma febre e como toda febre, esconde uma infecção.

Todos os personagens citados têm algo em comum, espero que você tenha descoberto o que é: títulos.

Mestre, mãe, pai, doutor, advogado, arquiteto, juiz: tudo isso nós estamos. Sem os títulos, é o que somos.

Se seu título real ou fictício é maior do que você sem ele, então quem é você? O que te sobra? É exatamente o que te sobra, que você vai levar para o outro lado, quando se for.

A maioria exige ostentar títulos provisórios ou inexistentes, como se isso definisse alguma coisa muito boa, digna de ser idolatrada.

Títulos são a maquiagem perfeita para esconder o nosso lado sombra.

Agora o mais deprimente de todos os títulos, é aquele que as pessoas tentam nos fazer engolir goela abaixo, como o suprassumo da verdade divina.

Antes de nascermos, tomamos contato com a equipe que cuida da próxima reencarnação. No devido tempo essa equipe nos convida a definir todos os parâmetros da nossa nova encarnação: família, cor da pele, gênero, país, cidade, corpo, profissão etc.

Eles mostram até uma projeção de como você será quando adulto e te dão uma previsão de tempo encarnatório.

Todas as informações importantes da nova vida são discutidas e explicadas em pormenores para cada um de nós, inclusive se precisamos casar e ter filhos.

Se para a nossa evolução precisamos casar e ter filhos, casaremos e teremos filhos.

Se precisarmos somente ter filhos e ficar solteiros, teremos filhos e ficaremos solteiros.

Se precisamos apenas casar e não ter filhos, ou se precisamos ficar solteiros e não ter filhos, é isso o que vai acontecer.

Às vezes, a pessoa faz um desvio encarnatório e força o casamento, mas depois acaba se separando e volta a ficar solteira.

Outras pessoas que insistem em gerar seus filhos, acabam tendo abortos espontâneos frequentes ou geram crianças com problemas de saúde.

Gerar filhos é uma coisa, ser pai e mão, é outra.

Qualquer pessoa pode ser pai e mãe, criança para adoção é o que não falta!

Se você sente vontade de adotar, adote! A criança escolhida sempre será aquele determinada antes da encarnação, só que você não se lembra.

A mulher que não tem filhos, não precisa ter filhos, pelo contrário, o aprendizado dela precisa ocorrer sem a necessidade de ser mãe.

Também podemos escolher não ter filhos, porque em outras vidas ter filhos nos fez muito mal por algum motivo. Sim! É muito difícil para uma mulher bancar o personagem mãe, do jeito que a sociedade exige e muitas de nós preferem fazer o aprendizado reencarnatório sem passar por isso.

Da mesma forma, muitos escolhem ter relacionamentos com pessoas do mesmo sexo, porque para eles o aprendizado é melhor dessa maneira. Não é castigo ter filho gay, nem erro de criação.

Uma pessoa solteira ou casada que não pode ou não quis ter filhos, não quis ou não conseguiu se casar, não é inferior a outros e nem está pagando Karma porque abortou, ou traiu em outras vidas, como dizem. Tire isso de sua cabeça, nada a ver!

Repare que as últimas reencarnações dos espíritos ascensionados ou em evolução, foram como pessoas solteiras e sem filhos. Até que se prove o contrário, Jesus não se casou, ou se casou, não teve filhos.

A maioria dos antigos gurus eram solteiros e todos os mestres ascensionados, também.

“Ah mas só mestre é que não casa! Os outros têm problema!”

Qual problema? E as centenas de mulheres que forçaram uma união só para não ficar sozinhas e acabaram sendo sacrificadas pelos companheiros?

Você sabia que a maioria dos homens que tem câncer de próstata tiveram esse doença devido ao sentimento de inferioridade perante a família, por não conseguirem ser o provedor esperado?

É muito julgamento. Pare de julgar e comece a sentir.

Se você se sente solitário, aproveite para estudar e adquirir autoconhecimento.

Se estiver a fim de participar do nosso grupo de voluntários, entre em contato. O trabalho voluntário é feito à distância e não exige nada de você, além da vontade de ajudar. Entre em contato!
 
Texto Revisado


 

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Conteúdo desenvolvido por: Rosana Ferraz Chaves   
Oraculista, sensitiva e escritora. Se dedica aos estudos de anjos, baralhos e tarots antigos, ministra cursos de oráculos, neurolinguística. Desenha mandalas e cria perfumes mágicos em seu atelier. Autora do livro Magid - O encontro com um anjo.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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