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O APEGO ( É MEUUU!) - Parte 1

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Autor Irineu Deliberalli

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/10/2005 8:55:42 AM


A tradição esotérica conta que durante alguns milhares de anos, no início da vida humana no planeta, houve o desenvolvimento de três raças que viveram aqui, conquistaram a consciência de sua divindade e voltaram novamente para de onde vieram. Num determinado momento, seres de outras dimensões (lembra da serpente bíblica?) invadiram a terra e envolveram seus habitantes, trazendo padrões às suas mentes, até então desconhecidos, tais como medo, ansiedade, dissimulação, disputas, ciúmes, apegos e outros, que não eram praticados pelos seres Lemurianos, habitantes do planeta Terra nesta época. Desde então começou um verdadeiro esquecimento da divindade que está dentro de cada um de nós.

Para que você entenda um pouco mais preste atenção em seu interior. Perceba como é difícil para você entrar em si, ficar quieto consigo, perceber-se, entender que dentro de sua mente há uma outra região quase que inexplorada, onde há de fato felicidade e profunda paz. Se você a contata se sente em harmonia; mas normalmente nós não fazemos isso. Estamos tão preocupados em ganhar nosso dinheiro, em corresponder às expectativas dos outros, em mostrar aos outros nossas competências, em cumprir os compromissos sociais, em querer ser mais do que qualquer outra pessoa, em precisar ter prestígio para nos sentirmos importantes, em sermos aceitos pelos outros, ou seja, sempre com atitudes de fora para dentro. E o mais importante que é termos nosso interior em paz, ficarmos conosco mesmos e descobrirmos o Deus que cada um é, nós não praticamos e por isso vivemos em nossa sociedade num nível de infelicidade tão grande, que promove toda esta agressividade que vemos estampada nas esquinas e na mídia todos os dias.

Ao fugirmos de nossa realidade divina, de sabermos e nos sentirmos Deuses, desenvolvemos outros mecanismos compensatórios e um dos maiores foi o apego. Como “aprendi” a não mais me sentir um Deus passei a buscar fora de mim alguma coisa que preciso ter para me sentir seguro. Tendo objetos materiais, poderes sociais ou pessoas, que sentisse como sendo MEUS, acalmariam a angústia interior de sentir que falta algo que não consigo completar.

O apego funciona mais ou menos assim. Ele substitui a minha visão de mim mesmo, ele está no lugar do “eu me ter”. Como não me tive mais passei a precisar do outro, que o outro me agrade, me promova, me dê carinho, me sustente afetivamente. E a melhor maneira de expressarmos isso “é termos o outro para nós, à nossa disposição”. O apego veio desenvolver a dependência do outro. E muitos de nós, não vivemos sem o outro. Preciso tanto do outro... E preciso, principalmente, para dizer que o outro É MEU.

Quero diferenciar aqui o apego da troca, da parceria, por terem objetivos totalmente antagônicos. A nossa separação da divindade, ou seja, a perda da consciência de quem nós somos, promoveu em nosso coração a necessidade de nos sentir protegidos. Antes eu me protegia, eu me tinha, vivia muito bem comigo e por isso com todas as pessoas que me cercavam e em contato direto com a divindade. Quando fui buscar fora, na vida tridimensional ou material, o que tinha na vida quadrimensional ou interior, fiz uma troca que representa uma grande aprendizagem, mas que tem sido por demais danosa à raça humana e tem causado todo o sofrimento que nossa civilização vive, de no mínimo 30 mil anos para cá.

Passei a precisar do outro. Sempre tive o outro desde a primeira encarnação de um ser humano no planeta e vivia em harmonia com este outro mas, ao buscar fora e desenvolver o apego, o outro passou a ser essencial. Esqueci que para ter o outro preciso primeiro me ter e que o outro em minha vida é conseqüência de como me tenho, me trato e me permito.

É maravilhoso amar, ter em uma companhia o objeto de nosso amor. Trocar, viver um momento de carinho, ter uma relação sexual com uma pessoa que, além do tesão, tenha identidade de alma conosco. Como é bom! Que presente da divindade para cada um de nós! O outro nos complementa. Ele entra em nós ou entramos nele e nos sentimos preenchidos. É se relacionando com o outro que crescemos, evoluímos.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Irineu Deliberalli   
Psicólogo Clínico, Xamã, Radiestesista. Ministra Cursos de Reiki, Xamanismo, Radiestesia; Roda de Cura Xamânica todas as 5as. feiras e o Programa - "REENCONTRO - UMA VIAGEM PARA DENTRO DE SI", pela Rádio Universo - www.radiouniverso.com.br todas as 2as. feiras as 22:00hrs
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