Menu
Somos Todos UM - Home

O arquétipo da deusa virgem

Facebook   E-mail   Whatsapp

Autor Marisa Petcov

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 4/13/2015 11:54:54 AM


Quando uma deusa virgem – Ártemis, Atena ou Héstia – é um aspecto dominante, a mulher é, conforme a analista junguiana Esther Harding escreveu em seu livro Os mistérios da mulher, uma-em-si-mesma. Um aspecto importante de sua psique “não pertence a nenhum homem”. Consequentemente, como descreveu Harding: “a mulher que é virgem”, uma-em-si-mesma, age como age não por causa do desejo de agradar, nem para ser desejada ou aprovada, até mesmo por si própria, nem por qualquer desejo de sobrepujar-se a outra pessoa, atrair seu interesse ou seu amor, mas por que o que ela faz é verdadeiro. Seus atos podem, de fato, não ser convencionais. Pode ter que dizer não, quando seria mais fácil e mais adaptado, convencionalmente falando, dizer sim. Mas, como virgem, ela não é influenciada pelas considerações que fazem com que a mulher não virgem, quer seja casada ou não, se conforme e se adapte à conveniência.

Se a mulher é uma-em-si-mesma, ela será motivada pela necessidade de seguir valores, fazer o que tem sentido ou satisfazer-se, independentemente daquilo que as pessoas pensam.

Psicologicamente, a deusa virgem é aquele aspecto da mulher que não foi afetado pelas expectativas coletivas sociais e culturais, determinadas pelo sexo masculino, daquilo que uma mulher deveria ser, ou por um julgamento individual que alguém do sexo masculino faz dela. O aspecto da deusa virgem é uma pura essência de quem é mulher e daquilo que ela valoriza. Ele permanece imaculado e não contaminado porque ela não o revela, porque o mantém sagrado e inviolado, o porquê o expressa sem modificação para refutar os padrões masculinos.

O arquétipo da virgem poderia manifestar-se como aquele aspecto de uma mulher que é secreta ou publicamente feminista. Pode ser expresso por uma ambição que as mulheres são desencorajadas d perseguir; ou pode ser a criatividade da mulher como poeta, pintora, musicista, fazendo trabalhos que se desenvolvem fora de sua experiência como mulher. Ou pode ser expresso como uma prática meditativa, ou como o trabalho da parteira.
Muitas mulheres se unem para criar formas que são “de mulheres”. Os grupos de elevação consciente das mulheres, a veneração da deusa no cume das montanhas, as clínicas médicas de autoajuda às mulheres e os mutirões de artesanato são expressões do arquétipo da deusa virgem manifestando-se através de grupos de mulheres.

Baseado na obra As deusas e a mulher – Jean Shinoda Bolen

Marisa Petcov
Moon Mother
Presidente da AME - Associação dos Místicos e Esotéricos
Alta Sacerdotisa do Clã Nascidas Para a Lua
Comunicadora da MKK Web Rádio com o programa Caldeirão de Mistérios - às segundas-feiras, às 19 horas

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 7


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido pelo Autor Marisa Petcov   
Presidente da AME - Agência de Místicos e Esotéricos Contatos: 11 2021 6788 / 9 5980 2467
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 

Energias para hoje



publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2025 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa